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domingo, 15 de maio de 2011

A ALMA NAZISTA INSPIRA O REGIME SÍRIO DE BASHAR AL-ASSAD. O pan-arabismo teve forte influência das idéias nacional-socialistas alemãs, desde os anos 30

Aqui no Brasil muita gente da esquerda vibra com as notícias vindas da Síria. Vibram a favor do governo sírio, é claro, pois mandou os tanques investir contra os civis. Na Síria, as pessoas que protestam são tratadas como lixo e como se fossem subversivos. 

A ONU esta semana já informou que estima-se em quase 800 o número de mortes de civis. E o governo sírio, além de impedir a entrada da imprensa internacional ainda impede a entrada de observadores da ONU. O povo, na Síria, incomoda os governantes. E Barack Obama, o oportunista, só mandou atacar a Líbia, porque Kadafi atacava os civis. Terá Obama peito para mandar atacar a Síria?

Não é de agora que abordo o assunto aqui. Postei já alguns textos tratando de como a esquerda apóia a Síria, um regime nitidamente fascista, de raízes inequivocamente nazistas anti-judáicas. De fato, não há diferença entre os autoritários e totalitários de esquerda e direita. O regime sírio tem o apoio do Hamas e do Hezbollah (grupos cuja saudação é exatamente igual à saudação nazista das SS (Schutzstaffel) , assim como do regime iraniano dos aiatolás.

Saudação nazista imitada pelo Hamas e pelo Hezbollah 

Influência nazista na saudação do Hamas


A influência nacional-socialista no Hezbolahh

Pensou que fosse o olhar frio azul-acinzentado do líder alemão?
Errado, é do ditador al-Assad
A esquerda ocidental acredita que eles são todos democráticos e meio de esquerda, apenas porque mantém uma posição anti-americana e anti-ocidental. Só idiotices. O discurso pan-arabista é como o pan-germânico.

Tais regimes, ou baseados, ou inspirados numa orientação religiosa islâmica, jamais serão socialistas. Não que isso signifique algo de bom, em si mesmo, nem socialistas e nem teocráticos. Significa, apenas, que, embora contem com e, às vezes apreciem o apoio da esquerda (lembram do aiatolá Komeini que usou a esquerda para chegar ao poder no Irã?) não são de se deixar dominar por marxistas e afiliados.

O regime sírio, uma ditadura da família al-Assad, apoia-se numa filosofia de alma nacional-socialista, mas que inspira admiradores no Brasil, a tal ponto, que o partido Baath, há alguns anos, chegou a firmar acordos de cooperação com o PT. Isso foi amplamente noticiado pela imprensa tupiniquim como se fosse um tipo de avanço, ou qualquer coisa dessa natureza!    

(Texto abaixo, publicado em 6 de maio)

Quando o jornalista do programa Manhattan Connection destratou as mulheres dos líderes de regimes árabes-islâmicos, chamando-as de "piranhas", exagerando, de fato, houve milhares de protestos. Perfeito. Concordo. Ele foi bocudo demais e recuou pedindo desculpas. Não sei se a Jordânia foi além, processando o jornalista. Essa é outra história.

O que me interessa, e já escrevi aqui, é que o jornalista, Caio Blinder, estava coberto de razão (não em ofender as mulheres), mas na análise que fazia, e que todo mundo deixou escapar. Talvez convenientemente, pois ele disse umas verdades que a esquerda pró-islâmica não quer ouvir. A esquerda no Brasil, assim como a mundial, é pró-islâmica (regimes de governo) porque os governos são, em boa parte antiocidentais, anti-capitalismo e anti Estados Unidos. então, tudo o que fazem não é criticado.

Blinder disse que os poderosos daqueles países, sempre homens, lá mulheres não apitam absolutamente nada e as nossas feministas não abrem o bico para chiar!, usam suas mulheres, sempre jovens e belas politicamente. 

Elas podem circular pelo mundo com suas jóias milionárias, com sua juventude e beleza, seus títulos universitários, seus vestidos caros e suas conversas sobre como tratam bem os pobres de seus países nos programas sociais que dirigem, e são alvo de páginas e mais páginas laudatórias em revistas caras e jornais de grande circulação. 

São tratadas como se fossem princesas das monarquias constitucionais européias. De fato não passam de mulheres de ditadores e reis absolutistas que tratam o povo sob chibata e repressão política.
Regimes cruéis também se escondem atrás de mulheres bonitas:
Asma al-Assad
Suas mulheres bonitas circulam com desenvoltura, falando línguas estrangeiras com fluência, e passando uma "falsa ideia de modernidade e tolerância daqueles países". É disso que se trata. É sobre isso que falava Caio Blinder quando pisou na bola e xingou as mulheres.

Tenho tratado aqui da diferença, no nosso noticiário, sobre as rebeliões nos diversos países do norte da África e do Oriente Médio.
Se são países do "bem" (Irã e Síria), a nossa imprensa tende a aceitar que os governos chamem o povo de "baderneiros", e desça o cacete e mate.

Se são governos do mal (Tunísia, Líbia, Egito), o que seriam baderneiros na Síria e Irã vira "povo". É um tratamento esquizofrênico e desonesto, que desorienta o leitor, que confia na imprensa para estar informado.
Aos invés de adotar o critério de fazer Jornalismo, boa parte do Jornalismo prefere fazer Propaganda, divulgando versões, nunca indo atrás da verdade dos fatos. A verdade pode demorar a aparecer, mas aparece. Isso não é joguinho de palavras.

A Síria, desde meados de março tem reprimido violentamente o povo que vai às ruas pedindo mais um pouco de liberdade, ou melhoras na economia. 

Ninguém pediu a queda do ditador. Bashar Assad se finge de surdo. E o povo é tratado com balas de verdade. Não balas de borracha usadas nas democracias ocidentais.Assad mandou até tanques do Exército atirarem no povo em diversas cidades com manifestações consideradas contra o governo. Nem um pio da Imprensa ocidental, no sentido crítico, apenas o registro formal da barbaridade.

Assad pode atirar nos civis. Assad é do bem, o seu povo é que em o azar de ser do mal.

E a imprensa ocidental não consegue entrar na Síria para fazer a cobertura, o que aconteceu no Egito, na Tunísia e na Líbia, apesar dos riscos, é claro. Ficamos aqui dependendo de relatos de cidadãos que arriscam a vida para informarem por celulares e redes sociais, sobre o que estão passando neste momento.

Essa é a democracia síria nacional-socialista do partido Baath. Fascista. A cada dia mais fascista.  

leiam este texto de Moises Naím em EL PAIS sobre a questão da Síria:



¿Por qué Libia sí y Siria no?

MOISÉS NAÍM
15/05/2011

 ¿Cómo explicar que Estados Unidos y Europa estén bombardeando a Trípoli con misiles y a Damasco con palabras? ¿Por qué tanto empeño en sacar al brutal tirano libio del poder y tanto cuidado con su igualmente salvaje colega sirio? Comencemos por la respuesta más común (y errada): es por el petróleo. Libia tiene mucho y Siria, no.

Y por tanto, según esta explicación, el verdadero objetivo de la agresión militar contra Libia son sus campos petroleros. Siria se salva por no tener mucho petróleo. El problema con esta respuesta es que, en términos de acceso garantizado al petróleo libio, Gadafi era una apuesta mucho más segura para Occidente que la situación de caos e incertidumbre que ha producido esta guerra. Las empresas petroleras de Occidente operaban muy bien con Gadafi.

No necesitaban cambiar nada. Una segunda, y común, manera de contestar la pregunta es denunciando la hipocresía estadounidense: Washington nos tiene acostumbrados al doble rasero y a las contradicciones en sus relaciones internacionales. Esta tampoco es una respuesta muy útil, ya que no nos ayuda a entender las causas de estas contradicciones.

Los sirios desafían a los tanques sin más armas que sus deseos de cambio

¿Qué protege, entonces al carnicero de Damasco de un tratamiento como el que le está siendo propinado a su homólogo Libio? Las razones humanitarias que justificaron el ataque contra Gadafi -el cual apoyé- son tanto o más validas en el caso de Siria. Tan sorprendente como la brutalidad genocida de la familia Asad es la suicida valentía de los sirios.

Desde hace dos meses salen a las calles a enfrentarse a los tanques y las balas sin más armas que sus deseos de cambio. Los masacran, los torturan, encarcelan a sus familiares y, sin embargo... siguen las protestas. Aun en las ciudades asoladas por las atrocidades de los militares y las milicias civiles (las temidas shabia) y declaradas por el Gobierno "en calma" y "bajo control" la gente vuelve a las calles a protestar. Y los vuelven a masacrar. Mientras esto sucede, la reacción de Estados Unidos y Europa es, por decir lo menos, anémica. De nuevo: ¿por qué?

1. Porque Siria es militarmente más fuerte que Libia. Siria cuenta con una de las Fuerzas Armadas más numerosas, mejor equipadas y entrenadas de Oriente Próximo. También cuenta con armas químicas y biológicas y sus fuerzas paramilitares están entre las 13 más grandes del mundo. Este no era el caso de los militares libios, a quien Gadafi mantenía fragmentados y no muy bien equipados.

2. Fatiga. Libia agotó el poco apetito que quedaba en Estados Unidos para involucrarse en guerras que no fuesen motivadas por claras amenazas a sus intereses vitales. Los disidentes sirios pagan las consecuencias de las largas y costosas guerras de Estados Unidos en Afganistán e Irak y de la incursión en Libia. El apoyo militar de Washington a causas remotas será en adelante más limitado y selectivo. Y, en lo que a guerras se refiere, sin Washington Europa no existe. Esto deja muy solos a los heroicos disidentes sirios.

3. Los vecinos. Libia tiene de un lado a Egipto y del otro a Túnez, las joyas de la primavera árabe. Siria limita con Líbano, Israel, Irak, Jordania y Turquía. Está todo dicho.

4. Los aliados. Gadafi no tiene aliados y hasta sus propios hijos querían apartarle del poder. En una decisión sin precedentes, la Liga Árabe apoyó la intervención contra él. En cambio, Bachar el Asad tiene poderosos aliados dentro y fuera de la región, comenzando por Irán. Y, por tanto, Hezbolá y Hamás. Ni siquiera está claro que Benjamín Netanyahu y el Gobierno israelí prefieran una caótica transición en Siria o mantener a los Asad en el poder. Hasta la revista Vogue se sintió atraída por esta familia y le hizo un glorioso reportaje a Asma Asad: "La más fresca y magnética de las primeras damas... con sus ojos y cabellera castaños, largo cuello y gracia energizante". Es difícil bombardear a alguien así.

5. No tenemos a quién apoyar y no sabemos quiénes son. Hace poco, dos altos funcionarios de la Casa Blanca declararon que la débil respuesta de su Gobierno a los acontecimientos en Siria se debe en parte a que no tienen interlocutores válidos en la oposición. No saben con quién hablar. Otro alto funcionario estadounidense -que exigió el anonimato- me insistió en que, de caer el régimen sirio, el caos y las matanzas serían mucho peores de lo que ha sido en otros países árabes donde se ha dado una transición.

Puede ser. Pero de esto no parecen haberse enterado los sirios. Ellos siguen saliendo a las calles a pedir libertad. A cualquier precio.

Sígame en Twitter: @moisesnaim

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