Uma garota de 19 anos, como tantas outras que conhecemos. Poderia ser uma nossa filha, irmã, ou neta.
Cheia de sonhos comuns, até triviais, assim como muitas garotas de 19 anos pelo mundo afora: estudar, visitar lugares diferentes, conhecer outras pessoas, participar de concursos de beleza, ser manequim, atriz.
Coisas simples, banais, possíveis para uns, impossíveis para outros.
No caso desta garota de 19 anos, uma jovem islâmica chamada Katya Koren, nascida na Ucrânia, seus sonhos jamais poderão ser realizados.
Katya jamais poderá visitar outras terras e conhecer outros costumes. Nunca mais poderá participar de um concurso de beleza.
Neste momento, ela está morta, debaixo da terra.
E sua morte foi muito, muito triste, longa e muito dolorosa. Ela morreu apedrejada em uma pequena vila no interior da Criméia, na Ucrânia, habitada por comunidades islâmicos.
E sua morte foi muito, muito triste, longa e muito dolorosa. Ela morreu apedrejada em uma pequena vila no interior da Criméia, na Ucrânia, habitada por comunidades islâmicos.
Afinal, qual foi o seu grande pecado? O que teria feito de tão mau uma garota de 19 anos, bonita, com um grande futuro, talvez, pela frente? Não fez nada demais.
Fez o que poderia fazer uma jovem aqui no Brasil, nos Estados Unidos, na Alemanha, na França, em Portugal. Fez o que poderia ter feito a sua filha, a minha irmã, a neta de alguém. Participou de um concurso de beleza, simplesmente.
Fez o que poderia fazer uma jovem aqui no Brasil, nos Estados Unidos, na Alemanha, na França, em Portugal. Fez o que poderia ter feito a sua filha, a minha irmã, a neta de alguém. Participou de um concurso de beleza, simplesmente.
Nem todas as famílias gostariam de ver filhas participando de concursos de beleza, mas isso não é incomum. Milhares de jovens participam de concursos de beleza e, depois, podem iniciar carreiras de modelo, no cinema, na televisão. Sabemos que nem todas, que pode ser algo como uma loteria, não não há nada demais nisso. Milhares de rapazes também procuram vencer jogando futebol. São sonhos comuns.
Na pequena vila da Criméia algumas pessoas acharam que isso era demais, e Katya Koren morreu exatamente por isso. Por ter participado de um simples concurso de beleza.
Morreu, não sem antes sofrer muito, debaixo de um monte de pedras atiradas por pessoas que dizem que ela ofendeu normas religiosas!
Com essa desculpa se acaba com uma vida!
Ela gostava de moda e havia ficado em sétimo lugar em um concurso, disseram seus amigos.
Após o apedrejamento, seu copo foi queimado e ela foi largada em uma floresta, sendo encontrada somente uma semana após o seu desparecimento.
A polícia abriu uma investigação e descobriu que foi morta por três jovens islâmicos, que a condenaram à morte porque ela havia ofendido as leis do Islã Um dos três rapazes, de 16 anos, chamado Bihal Gaziev foi preso e contou que ela havia violado as leis da Sharia (normas de conduta islâmica).
Gaziev disse aos policiais que não se arrepende de ter matado Katya Koren porque ela ofendeu o Islã. Nem todos os grupos islâmicos matam pessoas apedrejando, mas isso não é incomum em países como o Paquistão, o Irã, a Nigéria e outros lugares. Na Ucrânia parece ser novidade.
Apenas pensem bem se alguém, em nome de algum tipo de deus, pode tirar a vida de um terceiro, em nome de Deus!
É para refletir bastante a respeito, não?
Texto baseado nas informações de Will Stewart
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