Uma família perdeu uma filha e está enlutada. Um escritório
de advocacia perdeu uma estagiária que poderia ter tido um bom futuro. Amigos
perderam uma amiga; uma sala de aula da PUC ficou um pouco mais vazia. Um
canalha pode estar escapando à justiça, ou pode nem haver um canalha, por não
ter havido um crime. A polícia, sim, ganhou mais um mistério para resolver.
Afinal, o que provocou a queda de Viviane do sétimo andar
onde morava, em São Paulo?
Houve de fato algum crime? Há um segredo que precisa ser desvendado.
Com o passar do tempo surgem perguntas que não haviam
surgido antes. Ou que pareceriam sem sentido e ofensivas, caso feitas imediatamente.
Mas a busca da verdade não admite ofensas.
Vejamos:
1. A morte trágica de Viviane, que caiu do sétimo andar, em 3 de dezembro, foi aceita inicialmente pela família dela como suicídio. Mesmo ela tendo falado à mãe sobre um possível estupro.
2. Segundo os relatos da imprensa, a mãe de Viviane disse que ela, após a festa de confraternização, no dia 24 de novembro, havia ficado meio deprimida e se queixado de haver sido estuprada por algum colega.
Mas não foi feita nenhuma queixa à polícia. Qual o motivo dessa omissão? Uma dúvida sobre tal afirmação ou a dificuldade de fazer a prova? A humilhação da exposição do caso?
3. Há informações sobre que depois de 24 de novembro e antes de 3 de dezembro a mãe a teria levado a um PS devido a um tipo de surto psicótico ou de alucinações. O Diário de São Paulo informa que quando seu nome foi chamado pela recepção, para ser atendida, ela teria entrado em pânico achando que “a haviam encontrado”. Talvez estivesse com alucinações sobre estar sendo vigiada.
4. Como não houve queixa sobre o suposto estupro após 24 de novembro e apenas a entrega dos bilhetes que ela teria escrito, e que foram encontrados após 3 de dezembro em seu quarto, será que os bilhetes não podem ter sido, eles mesmos, produzidos já em um processo de alucinação? Isto é, tratam de uma “verdade”, mas uma verdade imaginada.
5. A polícia, como era de se esperar, diante do relatado pela mãe de Viviane e diante dos bilhetes, abriu investigações, mas já ouviu mais de 20 pessoas e ainda não tem comprovações de que tenha havido mesmo algum estupro.
6. A prova do estupro é um dos grandes problemas, pois não houve exame em Viviane, porque não havia queixa na polícia. Claro que, diante da falta de provas e de testemunhos, um suposto estuprador, sentindo-se protegido, não confessaria o crime! Mas se houve algum crime. E se não houve nada?
7. Fica uma pergunta inevitável: Viviane tomava remédios psiquiátricos antes de 24 de novembro, para combater estresse ou algum tipo de problema que pudesse ter? Caso sim, isso poderia ter feito com que a família encarasse com mais “normalidade” suas queixas sobre um suposto estupro e, até, apesar da imensa dor da perda, o suicídio?
8. Este é um caso complexo, porque envolve a dor e a tristeza de quem perdeu um parente, e a indignação da Opinião Pública, diante de um crime que é vil, e porque envolve uma situação em que surgiram especulações de que a mãe dela teria relatado que a filha havia falado que um chefe a assediava. Então um poderoso poderia ter explorado uma jovem indefesa. Mas essa é uma questão para a polícia. Nada disso pode ter acontecido realmente.
9. Mas, admitamos, pois a vida também é assim: Viviane pode ter morrido porque caiu do sétimo andar, claro, mas pode ter sido induzida por alucinações e não por fatos reais. Não seria a primeira vez. Quantos de nós temos algum parente com problemas psiquiátricos ou psicológicos? Ou conhecemos alguém nessa condição. Um exemplo clássico é o do pintor van Gogh.
10. Não se sabe se era o caso da jovem estagiária. Mas agora tudo deverá ser esclarecido, investigado até o fim pela polícia, para que a família não sofra com dúvidas cruéis, mas para que possíveis inocentes também não fiquem para sempre com a mancha de ofensas injustas.
Vejamos:
1. A morte trágica de Viviane, que caiu do sétimo andar, em 3 de dezembro, foi aceita inicialmente pela família dela como suicídio. Mesmo ela tendo falado à mãe sobre um possível estupro.
2. Segundo os relatos da imprensa, a mãe de Viviane disse que ela, após a festa de confraternização, no dia 24 de novembro, havia ficado meio deprimida e se queixado de haver sido estuprada por algum colega.
Mas não foi feita nenhuma queixa à polícia. Qual o motivo dessa omissão? Uma dúvida sobre tal afirmação ou a dificuldade de fazer a prova? A humilhação da exposição do caso?
3. Há informações sobre que depois de 24 de novembro e antes de 3 de dezembro a mãe a teria levado a um PS devido a um tipo de surto psicótico ou de alucinações. O Diário de São Paulo informa que quando seu nome foi chamado pela recepção, para ser atendida, ela teria entrado em pânico achando que “a haviam encontrado”. Talvez estivesse com alucinações sobre estar sendo vigiada.
4. Como não houve queixa sobre o suposto estupro após 24 de novembro e apenas a entrega dos bilhetes que ela teria escrito, e que foram encontrados após 3 de dezembro em seu quarto, será que os bilhetes não podem ter sido, eles mesmos, produzidos já em um processo de alucinação? Isto é, tratam de uma “verdade”, mas uma verdade imaginada.
5. A polícia, como era de se esperar, diante do relatado pela mãe de Viviane e diante dos bilhetes, abriu investigações, mas já ouviu mais de 20 pessoas e ainda não tem comprovações de que tenha havido mesmo algum estupro.
6. A prova do estupro é um dos grandes problemas, pois não houve exame em Viviane, porque não havia queixa na polícia. Claro que, diante da falta de provas e de testemunhos, um suposto estuprador, sentindo-se protegido, não confessaria o crime! Mas se houve algum crime. E se não houve nada?
7. Fica uma pergunta inevitável: Viviane tomava remédios psiquiátricos antes de 24 de novembro, para combater estresse ou algum tipo de problema que pudesse ter? Caso sim, isso poderia ter feito com que a família encarasse com mais “normalidade” suas queixas sobre um suposto estupro e, até, apesar da imensa dor da perda, o suicídio?
8. Este é um caso complexo, porque envolve a dor e a tristeza de quem perdeu um parente, e a indignação da Opinião Pública, diante de um crime que é vil, e porque envolve uma situação em que surgiram especulações de que a mãe dela teria relatado que a filha havia falado que um chefe a assediava. Então um poderoso poderia ter explorado uma jovem indefesa. Mas essa é uma questão para a polícia. Nada disso pode ter acontecido realmente.
9. Mas, admitamos, pois a vida também é assim: Viviane pode ter morrido porque caiu do sétimo andar, claro, mas pode ter sido induzida por alucinações e não por fatos reais. Não seria a primeira vez. Quantos de nós temos algum parente com problemas psiquiátricos ou psicológicos? Ou conhecemos alguém nessa condição. Um exemplo clássico é o do pintor van Gogh.
10. Não se sabe se era o caso da jovem estagiária. Mas agora tudo deverá ser esclarecido, investigado até o fim pela polícia, para que a família não sofra com dúvidas cruéis, mas para que possíveis inocentes também não fiquem para sempre com a mancha de ofensas injustas.
VEJA O VÍDEO:
Confesse: você foi contratado pela tal empresa de advocacia para escrever este texto, não foi?!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirVocê deveria ler o primeiro texto que escrevi sobre o caso. Antes de mais nada não sou juiz e nem polícia. Apenas argumento usando a lógica. Eu não sei, como você não sabe, se aconteceu algo. É possível que sim. Se você sabe de algo mais sério, que incrimine alguém, então creio que deveria informar a polícia.
ResponderExcluirNão adianta você querer que as suspeitas sejam verdade. Podem ser ou não. Se você ainda acredita que o mundo seja plano, e mesmo que milhões o acreditassem, saiba que ele não é. Esses casos não são decididos por plebiscito, mas pela verdade.
A polícia encontrará o culpado, se houver. Se houver, espero que o canalha (porque aí seria mesmo um canalha) vá para a cadeia. Se não houver alguém incriminado, ainda assim poderia ter acontecido. Mas, eu não quero isto ou aquilo, e nem imagino que o que escrevo seja a verdade.
Mas conheço muitos casos, tenho certamente mais idade que você, em que as alucinações provocaram situações dramáticas.
Grato pela visita.
Gutenberg
Muito insensível, amigo. E alienado! Não sabes, por acaso que o estupro pode inibir de tal forma a mulher que ela pode guardar segredo a vida inteira? Informe-se melhor acerca do que acontece na alma de uma mulher que passa por tal violência: humilhação, culpa, perda de identidade, etc... É medieval demais, de praxe banal até, acusar de louca a mulher, a vítima, a ex, a esposa para a amante, etc... este papo machista é mais velho que a minha tetravo!!!
ExcluirNancy
ExcluirPenso que você é daquelas pessoas que lêem o escrito, não entendem, e discordam do autor. Se você ler com a devida atenção o que escrevi nos textos sobre Viviane verá que existem duas coisas a considerar: a busca da Verdade e a buscada Justiça.
Sei, absolutamente, que uma mulher pode ficar como ela ficou, caso tenha sido estuprada.
Mas o que noto é uma certeza em algumas pessoas, que beira ao autoritarismo: ela foi porque eu quero que tenha sido.
Se ela foi, espero que o canalha vá para a cadeia mesmo, e não sou partidário de penas com relaxamentos. Tem que ser Reclusão pelo tempo máximo.
Se não foi, bem, isso é a polícia que vai ter que descobrir. Eu ou você acharmos que foi não altera a realidade. Se foi foi, se não foi não foi.
Não adianta você querer que tenha sido.
Existem duas metas na minha análise: qual a Verdade sobre os fatos? Uma vez isto descoberto, a aplicação da Justiça.
Você está, lembrada do caso da Escola de Base? Talvez seja muito nova. Todos, dadas certas circunstâncias, tinham a convicção que as crianças de uma escolinha eram abusadas pelos donos. E não eram.
As vidas deles foram destruídas por justiceiros como você, que tinham tanta certeza.
Nem sou insensível e nem alienado. Você ao dizer isso demonstra insensibildade, pois vive no mundo das certezas. A realdade pode não ser como você imagina. Na Idade Média todos acreditavam na terra plana, Galileu via o contrário. Mas isso não era questão de crença, concorda?
Não adianta acreditar que a Terra seja plana. Ela não é.
Espero a verdade sobre o caso de Viviane. Se foi estuprada, que haja a justiça.
Na minha idade, e com 42 anos de vivência profissional, já muita coisa, muita convicção ser desmontada pelos fatos.
Você já deve ter lido sobre casos de quem ficou 20, 30 anos no corredor da morte, acusado de crimes horríveis e, com as novas técnicas de investigação foram libertados. E passaram décadas negando o crime. Deveriam ter sido mortos se eram inocentes? Mas como saber, quando foram condenados?
Não tem como exumar o corpo não???
ResponderExcluirEste caso é intrigante e também concordo que a justça seja feita por meios legais, desde que a verdade prevaleça e não uma verdade forjada para proteger poderosos
ResponderExcluirViviane era uma jovem bonita, culta, estava para se formar em Direito e se ela apresentasse qualquer distúrbio psiquiátrico, com certeza não estaria nesta firma de advocacia tão conceituada por 2 anos.
Tinha entre mesada e salário quase 8 mil reais e segundo a mãe era uma pessoa feliz. Ninguém resolve ficar louca e cometer suicídio de repente e como a pessoa responsável só relatou irregularidades muitos dias após sua morte, provavelmente um GHB (boa noite cinderela) nem seria identificado no cadáver após tantos dias.
Devemos confiar na justiça dos homens pois só assim evitamos o caos, mas caso ela não se faça, haverá sempre a justiça Divina.
Existem profissionais bem conceituados nas mais diversas áreas que tem transtornos psiquiátricos.
ExcluirGostei muito do texto, da clareza e da maneira de abordar as possibilidades para os fatos, com imparcialidade, sem defender uma das possibilidades. Se escrever sempre assim, é o tipo de jornalista que o Brasil está precisando!
ResponderExcluirObrigado, volte sempre.
ResponderExcluirMuito muito nojo desse apresentador, como é possível alguém chegar em tal nível de escrotidão?....
ResponderExcluirA morte da menina é um caso claro de estupro e de uma sociedade misógena, causado pela mentalidade de um agressor machista, o colega (ou colegas?) do escritório que ela estagiava.
Está na cara que esse post é "patrocinado". A todo custo os acusados são desvinculados do crime e a culpa recaindo sobre a vítima.
ResponderExcluirSe Viviane fazia uso de remédios controlados, porquê ela não teve um comportamento anormal antes da festa de confraternização? Porquê ela nunca tentou se suicidar antes da tal festa? É decepcionante saber que a justiça não está do lado que deveria. Que tem gente com tanto "poder" a ponto de distorcer os fatos, de publicar um texto absurdo como o que está aí acima ou mesmo como mudar a opinião da imprensa (http://noticias.r7.com/sao-paulo/investigacao-da-morte-de-estagiaria-de-direito-tem-reviravolta-e-novas-revelacoesnbsp-14032013)
Já que não dá para mudar o Brasil é melhor me mudar daqui!
Essa sua forma de argumentar não é muito educada. Penso que "patrocinada" é uma pessoa que você conhece bem. Penso que você seja dos que se julgam o centro do mundo.
ExcluirHá milhares de pessoas que não aceitam que o garoto Pesseghini tenha matado os pais, apesar dos indícios e evidências. Se você fizer um plebiscito e as pessoas disserem que ele foi morto isso não muda a realidade. Se milhares de pessoas votarem que a terra é plana, ela continuará sendo esférica.
O caso de Viviane é chocante, mas parece que nada levou à prova do crime. Se houver mudança, se você tem informações, não boatos e fofocas, aceito.
Mas um conselho, trabalhe sempre com os sinais e indicíos,cheque os boatos,etc. Há injustiça e sacanagem? Sim.
Mas não volte aqui com falta de educação porque isso não é argumento.
O meu texto é argumentativo e procuro trabalhar com a lógica.
Aqui não existe patrocínio. Só análise.
Gutenberg
Alguma novidade?
ResponderExcluirOlá, pelo visto o caso foi mesmo fechado como suicídio. Embora as circunstâncias pudessem ter sido vistas como controversas, parece que não houve o crime. O ativismo fanatizado acaba perdendo a clareza e vê tudo por uma lente militante, isso atrapalha aceitar, muitas vezes, a realidade. Fica parecendo com o caso da família Pesseghini, em que parte da Opinião Pública não aceita que um menino de 13 anos (Marcelo Pesseghini)pudesse matar seus parentes a partir da certeza de que "crianças não fazem essas coisas"! Mas fazem, e não se trata de fazer um plebiscito para decidir isso ou aquilo. A realidade dos fatos se impõe.
ExcluirVolte sempre.
http://noticias.r7.com/sao-paulo/investigacao-da-morte-de-estagiaria-de-direito-tem-reviravolta-e-novas-revelacoesnbsp-14032013
ResponderExcluirCuidado ao tomar anti-depressivos. Qualquer coisinha os médicos receitam anti-depressivo até pra mal estar, são remédios fortes que alteram fortemente a consciência. Tudo estimulado pela ganância da indústria farmacêutica que só pensa em lucro e não em saúde. Tiram os melhores remédios do mercado e só deixam aqueles que vc tem que comprar sempre.
não me conforme que de uma hora para outra as redes de televisão, principalmente a REcopia, que estavam dando uma cobertura, eu diria, que ate digna ao caso, de uma hora para outra pararam de falar no assunto e fizeram um operação panos quentes... Sem falar que o pai da guria e um estilista famoso no meio televisivo e tal... a Empresa de Advogacia com certeza deve ter entrado com algum recurso pra impedir a veiculação das investigações... Tem caroço nesse angu!
ResponderExcluir