URGENTE. ATUALIZADO ÀS 20H55
A TRISTE E DIFÍCIL DECISÃO DE ROSA VIRGÍNIA.
O jornal espanhol ABC informa, por meio de sua correspondente em Caracas, Ludmila Vinogradoff que a filha mais velha de Hugo Chávez, Rosa Virgínia Chávez, é a pessoa que tomará a decisão, quando julgar necessário e oportuno, de desligar as máquinas que mantém o coronel vivo.
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Se Hugo Chávez continuar hospitalizado e não puder tomar
posse no próximo dia 10 de janeiro, e se não estiver definitivamente impossibilitado
de voltar a governar, terá um prazo constitucional de no máximo 90 dias (que se
esgota em 10 de abril) para assumir o comando da Venezuela.
Nesse caso, Diosdado
Cabello, presidente da Assembléia, é quem governará. Se estiver absolutamente impossibilitado de assumir, ou morto, Cabello assumirá e convocará eleições num prazo de até 30 dias.
Ocorre que a situação de saúde de Hugo Chávez é extremamente
grave e crítica. Talvez Chávez volte à Venezuela morto ou para morrer em solo pátrio.
Embora as autoridades venezuelanas tenham feito comunicados adocicados e
nebulosos, longe de dizer a verdade aos venezuelanos sobre a saúde do
coronel-presidente, fontes de alguns jornais espanhóis e americanos asseguram
que Chávez está com infecção pulmonar, talvez tenha que passar por outra
cirurgia, devido ao um inchaço abdominal, e teve falhas renais.
Isso significa
que Chávez, consciente ou não, luta pela vida.
Desse modo, caso Chávez não reassuma o governo, Cabello dirigirá a venezuela até que sejam feitas novas eleições, em fevereiro próximo. É o que diz a Constituição da Venezuela. A imprensa brasileira continua, de modo geral, se baseando,
para suas matérias, apenas nos relatos oficiais, agindo de modo burocrático, como
se não tivesse muita vontade de verificar a verdade e cruzar informações de diversas
fontes para ter uma quadro mais próximo á realidade.
A frase do vice-presidente Nicolás Maduro
de que Chávez continua estável é ambígua, pois pode significar uma estabilidade
induzida por meio de equipamentos; isto é, poderia estar sendo mantido vivo,
por tempo indeterminado.
O PAQUIDERME BRASIL
O Brasil, no caso de Hugo Chávez, parece querer tapar o sol
com a peneira, ou que tratar do assunto “saúde de Chávez” seja um tipo de mau
agouro, alguma ofensa. Não. Creio que ofensivo aos venezuelanos é o silêncio
generalizado, como se não tratar do assunto claramente pudesse salvar o coronel
de seu câncer violento e de suas metástases.
O Brasil tem um embaixador em Caracas e um outro em Havana
e, pelo visto, a não ser que seja um jogo de cena, Brasília parece estar
bastante desinformada sobre a real situação de Hugo Chávez. A imprensa
brasileira publicou que na quinta-feira (3) o assessor de Dilma Rousseff, Marco
Aurélio Garcia foi enviado a Havana para obter mais detalhes.
Pelo que se sabe Garcia estava de férias no México e foi de avião
a Havana onde chegou na quinta-feira à noite para conversas com representantes
do governo cubano e venezuelano sobre a saúde de Chávez. Teria informado a
presidente por telefone e voltado ontem mesmo para o México, de onde retorna ao
Brasil na segunda-feira.
Não se sabe o que disse à presidente. Deve ser algum segredo de Estado. Mas será que o que fez
não poderia ter sido feito pelos dois embaixadores?
Não acredito que Hugo Chávez volte a Caracas bem de saúde o
suficiente para reassumir o governo. Ele já deu o seu adeus ao povo da
Venezuela quando foi a Havana, em dezembro, para submeter-se à quarta operação.
A luta agora é nos bastidores, para se saber quem de fato comandará a Venezuela,
e quais as consequências disso.
Havana está imensamente empenhada em controlar a situação,
coisa que os Castro de fato conseguiram fazer com relativo sucesso até agora,
desde que Chávez ficou doente. Desde então, em 18 meses, o coronel passou 110
dias em Havana sob tratamento! Um terço de um ano!
Para Cuba é vital montar um esquema sucessório que permita à
ditadura castrista continuar usufruindo do petróleo subsidiado venezuelano. Cuba está em péssima situação econômica e financeira.
Se
esse dinheiro faz falta ou não à Venezuela, ou aos venezuelanos, não faz a
menor diferença, uma vez que os Castro e Chávez sempre trataram do assunto como se fossem eles os donos do petróleo, do povo e de seus respectivos paises.
O resto é
propaganda enganosa para iludir trouxas.
Gutenberg J.
IMAGEM DE CHÁVEZ:
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