Segundo a imprensa, o motoboy Sandro Dota, acusado de matar a sua então cunhada, a estudante Bianca Ribeiro Consoli, 19 anos, em setembro de 2011, irá a júri popular.
A decisão foi publicada hoje no "Diário Oficial de Justiça" de São Paulo.
Sandro Dota foi processado, indiciado e responderá por homicídio qualificado, por motivo fútil, asfixia e com recurso que torne impossível a defesa da vítima. A causa do crime, motivação sexual, conforme o inquérito policial.
Segundo o delegado Carrasco, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), testemunhas afirmaram que Dota se insinuava para a jovem e que ela não gostava dele. Bianca Ribeiro Consoli foi assassinada em sua casa, em 2011, na zona leste de São Paulo.
Durante as investigações, Dota apareceu em diversos programas de TV dizendo-se inocente. Aparentemente bom de lábia, conseguia deixar dúvidas quanto às acusações contra ele.
Mas ele não aceitou fornecer à polícia seu material biológico para fazer a comparação com a pele encontrada, sob as unhas de Bianca. Bianca tinha pele de seu atacante sob as unhas, o que ajudou bastante nas investigações.
A polícia, no entanto, conseguiu fazer o confronto com a pele recolhida sob as unhas da jovem a partir do material biológico retirado das roupas que o acusado usara no dia do crime.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
QUEM CHORA POR BIANCA CONSOLI? A polícia diz que ela foi
morta pelo seu cunhado, Sandro Dota, e que tem muitas provas. Sandro nega, se
diz inocente. Bianca morreu estrangulada na noite de 13 de setembro, há três
meses. Sua mãe até hoje espera poder olhar nos olhos de Sandro e perguntar:
“Por que”?
Bonita, estimada pelos amigos, alegre, estudiosa, tinha dezenove anos, fazia um curso de administração e alguns dias depois começaria a trabalhar em um emprego novo. Tudo isso foi tirado de Bianca.
Hoje, 90 dias após a sua morte, ela repousa no Cemitério Curuçá, em Santo André. Para ela tudo acabou. Ao menos neste mundo.
Quem chora por Bianca Consoli? Seus pais que não a esquecerão, jamais, seus irmãos, seus parentes, seus amigos e colegas que se emocionaram demais com o que aconteceu com a garota naquela noite.
Bianca voltou da academia de ginástica e foi supreendida por alguém dentro de sua casa após sair do banho enrolada em uma toalha. Quem entrou não arrombou nada, nem porta e nem janela. Com certeza, segundo a polícia, tinha uma chave. Ou estava escondido na casa ou entrou para surpreender Bianca. Ou entrou para roubar e foi supreendido por Bianca.
A ordem dos acontecimentos talvez jamais venha a ser conhecida. Bianca morreu. O principal suspeito por sua morte, o marido de sua irmã Dayane Consoli, Sandro Dota, um motoboy de 40 anos, diz que é inocente.
Bonita, estimada pelos amigos, alegre, estudiosa, tinha dezenove anos, fazia um curso de administração e alguns dias depois começaria a trabalhar em um emprego novo. Tudo isso foi tirado de Bianca.
Hoje, 90 dias após a sua morte, ela repousa no Cemitério Curuçá, em Santo André. Para ela tudo acabou. Ao menos neste mundo.
Quem chora por Bianca Consoli? Seus pais que não a esquecerão, jamais, seus irmãos, seus parentes, seus amigos e colegas que se emocionaram demais com o que aconteceu com a garota naquela noite.
Bianca voltou da academia de ginástica e foi supreendida por alguém dentro de sua casa após sair do banho enrolada em uma toalha. Quem entrou não arrombou nada, nem porta e nem janela. Com certeza, segundo a polícia, tinha uma chave. Ou estava escondido na casa ou entrou para surpreender Bianca. Ou entrou para roubar e foi supreendido por Bianca.
A ordem dos acontecimentos talvez jamais venha a ser conhecida. Bianca morreu. O principal suspeito por sua morte, o marido de sua irmã Dayane Consoli, Sandro Dota, um motoboy de 40 anos, diz que é inocente.
Desde o início Dota, que tem feições duras e fortes, um tipo
sanguíneo, procurou colaborar com a polícia, com a imprensa, arranjou logo um
advogado de defesa, o que chamou a atenção da polícia, e foi até entrevistado
pelo Datena.
Quem vê cara, como costumava dizer a minha querida avó, não vê coração. Pode ser verdade, não devemos fazer julgamentos precipitados, mas como li alguma coisa sobre criminologia, também levo em conta o pesquisador Lombroso, tipo considerado meio folclórico hoje em dia, mas que procurava conhecer bandidos pela cara.
No caso de Bianca Consoli, quando soube pelo noticiário e vi o tal suspeito, aquela solicitude toda e aqueles traços brutos me chamaram a atenção, e quase dei razão a Lombroso. Talvez fantasia de quem lê muito histórias policias, de ficção e de verdade. Ou intuição de quem lida com pessoas há mais de 40 anos.
Ocorre que, passados 90 dias da morte de Bianca, a garota a quem cortaram a chance de viver, a polícia diz que coletou provas muito boas para incriminar o cunhado dela, Sandro Dota.
O celular dele foi rastreado e ele fez ligações da casa de Bianca, logo após o crime, para a sua mulher, Dayane Consoli, irmã de Bianca. Não se sabe o que falaram. A mãe de ambas, Marta Consoli, segundo a imprensa, não desconfia da irmã. Mas a irmã diz que confia no marido.
No dia seguinte ao crime a polícia foi à casa de Sandro e Dayane e coletou uma calça dele, entregue espontaneamente por Dayane (há fotos) . Sandro, contudo, até hoje não concordou em fazer exames de DNA. Todos os ouvidos pela polícia, gente da academia, um o ex-namorado, o namorado, o padrasto concordaram e fizeram o exame. Sandro não.
E, a polícia, após coletar DNA de Sandro de manchas de sangue em sua calça (ele estava arranhando em várias partes do corpo logo após a morte de Bianca) conseguiu extrair de sob as unhas dela restos de pele. Para a polícia, o DNA é compatível com o de Sandro.
Além disso, ele disse que havia se machucado em uma construção, e a polícia ouviu testemunhas e isso não aconteceu. Tudo indica que, segundo a polícia, Sandro Dota foi à casa de Bianca e entrou, porque dias antes havia solicitado à avó dela uma cópia da chave com a desculpa de que precisaria usar a máquina de lavar roupas.
A polícia não sabe se Sandro foi à casa para roubar dinheiro (que o pai dela guardava em casa, de uma borracharia), para fazer alguma outra coisa, ou para, premeditadamente, atacar sexualmente Bianca. Ele pode ter visto a garota após o banho e tentado violá-la.
Houve luta, e Bianca resistiu bravamente até à morte. Foi enforcada e sufocada com um saco plástico na cabeça. Quando a sua mãe Marta voltou para casa à noite, perto de 20 horas, pediu para o sobrinho pular uma janela (o sobrinho mora na casa ao lado). Ao entrar o garoto encontrou Bianca morta, e tudo revirado. Então a mãe dela e a tia entraram e souberam o que aconteceu.
Desde então essa família não teve mais sossego. E Sandro sempre negou o crime.
Mas agora, para a polícia, tudo foi esclarecido.
Quem vê cara, como costumava dizer a minha querida avó, não vê coração. Pode ser verdade, não devemos fazer julgamentos precipitados, mas como li alguma coisa sobre criminologia, também levo em conta o pesquisador Lombroso, tipo considerado meio folclórico hoje em dia, mas que procurava conhecer bandidos pela cara.
No caso de Bianca Consoli, quando soube pelo noticiário e vi o tal suspeito, aquela solicitude toda e aqueles traços brutos me chamaram a atenção, e quase dei razão a Lombroso. Talvez fantasia de quem lê muito histórias policias, de ficção e de verdade. Ou intuição de quem lida com pessoas há mais de 40 anos.
Ocorre que, passados 90 dias da morte de Bianca, a garota a quem cortaram a chance de viver, a polícia diz que coletou provas muito boas para incriminar o cunhado dela, Sandro Dota.
O celular dele foi rastreado e ele fez ligações da casa de Bianca, logo após o crime, para a sua mulher, Dayane Consoli, irmã de Bianca. Não se sabe o que falaram. A mãe de ambas, Marta Consoli, segundo a imprensa, não desconfia da irmã. Mas a irmã diz que confia no marido.
No dia seguinte ao crime a polícia foi à casa de Sandro e Dayane e coletou uma calça dele, entregue espontaneamente por Dayane (há fotos) . Sandro, contudo, até hoje não concordou em fazer exames de DNA. Todos os ouvidos pela polícia, gente da academia, um o ex-namorado, o namorado, o padrasto concordaram e fizeram o exame. Sandro não.
E, a polícia, após coletar DNA de Sandro de manchas de sangue em sua calça (ele estava arranhando em várias partes do corpo logo após a morte de Bianca) conseguiu extrair de sob as unhas dela restos de pele. Para a polícia, o DNA é compatível com o de Sandro.
Além disso, ele disse que havia se machucado em uma construção, e a polícia ouviu testemunhas e isso não aconteceu. Tudo indica que, segundo a polícia, Sandro Dota foi à casa de Bianca e entrou, porque dias antes havia solicitado à avó dela uma cópia da chave com a desculpa de que precisaria usar a máquina de lavar roupas.
A polícia não sabe se Sandro foi à casa para roubar dinheiro (que o pai dela guardava em casa, de uma borracharia), para fazer alguma outra coisa, ou para, premeditadamente, atacar sexualmente Bianca. Ele pode ter visto a garota após o banho e tentado violá-la.
Houve luta, e Bianca resistiu bravamente até à morte. Foi enforcada e sufocada com um saco plástico na cabeça. Quando a sua mãe Marta voltou para casa à noite, perto de 20 horas, pediu para o sobrinho pular uma janela (o sobrinho mora na casa ao lado). Ao entrar o garoto encontrou Bianca morta, e tudo revirado. Então a mãe dela e a tia entraram e souberam o que aconteceu.
Desde então essa família não teve mais sossego. E Sandro sempre negou o crime.
Mas agora, para a polícia, tudo foi esclarecido.
Sandro está preso preventivamente.
A polícia, Deus e Bianca sabem, com certeza, quem a matou.
A polícia, Deus e Bianca sabem, com certeza, quem a matou.
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