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domingo, 6 de janeiro de 2013

VIRGINITY AUCTION. REBECCA BERNARDO RIBEIRO, THE GIRL FROM SAPEAÇU. Agora que se tornou assediada pela imprensa internacional, após postar um vídeo na Internet vendendo a sua virgindade para ajudar a mãe paralisada na cama, Rebecca alimenta novos sonhos. Um amigo virou assessor e fez um vídeo mais “erótico”. Creio que a garota ainda se arrependerá amargamente da idéia.



REBECA E A MÃE. UMA IMAGEM TRISTE (CNN)
Rebeca (18 anos) não é a primeira a ter a idéia de vender a virgindade por uma causa. Ela diz que se inspirou em Ingrid “Catarina” Migliorini (21 anos), uma jovem catarinense cheia de literatura na cabeça e a intenção inicial de vender a virgindade para construir casas populares.

INGRID DINHEIRO PARA CASAS POPULARES
Mas Catarina não é novidade. Antes, em 2009, já Evelyn Duenas (hoje com 31 anos), uma equatoriana residente em Valencia, na Espanha, colocou a venda a virgindade para ajudar a mãe que sofre do Mal de Alzheimer.

EVELYN DUENAS, ESPANHA
Mas antes de Evelyn, em 2008, a californiana de San Diego, Nathalie Dylan (hoje com 26 anos), vendeu a sua virgindade para obter recursos para fazer a faculdade. E em 2010 a misteriosa garota apelidada “Unigirl” da Nova Zelândia, também colocou a virgindade à venda para tentar sair da pobreza.
NATHALIE: PARA PAGAR OS ESTUDOS SUPERIORES
Do ponto de vista moral, muita gente condena tais atitudes, comparadas à prostituição. Mas no caso da Unigirl, a polícia da Nova Zelândia ficou muito preocupada e alertou a garota dos riscos de se marcar um encontro com um desconhecido. Uma garota pode cair numa armadilha e encontrar pela frente um serial-killer, um tarado, um monstro que a usará e poderá matá-la.
REBECA, UMA GAROTA INGÊNUA (IMAGEM CNN)

Quanto à liberdade de usar o próprio corpo, é fato, ela existe, em em muitos países não é crime e nem considerado prostituição, desde que não seja agenciado por terceiros (rufianismo).

Mas não deixa de ser um modo meio estranho de obter dinheiro. É preciso não dar a mínima importância à opinião e experiência dos outros, também não levar muito em conta os fortes riscos que se pode correr; e força pessoal íntima para suportar críticas e isolamento social.

AGORA, MALÍCIA DESNECESSÁRIA

No caso de Rebeca, de uma cidade pequena, lançada para o mundo, ainda continuará circulando pelas ruas, calçadas e praças onde todos a conhecem. Terá que enfrentar muitas situações constrangedoras. Ao fim das contas, será que conseguirá, de fato, ajudar a mãe que precisa tanto?

Não poderia fazer um mutirão na cidade para obter ajuda, expor o caso à imprensa, procurar a igreja e pedir apoio aos fiéis? Vender a virgindade pode deixar uma garota tão jovem muito marcada; e ela ainda pode ter muitos anos pela frente.  Será que não está faltando um pouco de espírito cristão à comunidade de Sapeaçu?

Será que a sua antiga igreja não a abandonou muito nova para cuidar de sua mãe? Creio que faltou apoio das pessoas da cidade a ela. 






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