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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O INSOLÚVEL MISTÉRIO DA MORTE DA ESTAGIÁRIA VIVIANE ALVES GUIMARÃES WAHBE. Hoje, 51 dias após a sua morte, a 3 de dezembro passado, nada há na imprensa sobre o caso. A morte foi tratada, inicialmente, como suicídio, mas depois a polícia, devido a informações da sua família, passou a investigar a hipótese de estupro. O caso está sob segredo judicial. Apesar, ou por conta disso, espero que não caia no esquecimento.



Hoje completam-se dois meses da fatídica festa de confraternização de fim de ano dos funcionários de um grande escritório de advocacia em São Paulo.

Naquela festa estava a estudante de Direito da PUC e estagiária no escritório Viviane Alves Guimarães Whabe.

Para todos os participantes será, sempre, uma festa absolutamente inesquecível.

Para Viviane, foi a última festa de sua vida.

Para alguém mais, caso as queixas da moça estiverem corretas, será sempre um fardo pesado, à espera de punição. Esse seria o seu estuprador.

Viviane voltou da festa de táxi, levada por um colega e amigo. À sua mãe teria dito que não se lembrava bem da festa, que poderia ter sido dopada e, assim, estuprada. Viviane não conseguiu lembra-se de tudo o que aconteceu, tendo ficado com a memória confusa e imprecisa.

Mas uma coisa é certa: segundo relato da família ela mudou o comportamento, tendo que ser levada, um dia, pela mãe, a um Pronto Socorro para ser medicada, tal o seu desânimo ou depressão.

Esse quadro persistiu até o dia 3 de dezembro quando Viviane caiu (jogou-se) do sétimo andar do edifício em que morava com a família, em São Paulo.

Inicialmente a morte foi encarada como suicídio. Mas a família achou anotações de Viviane sobre ter sido embebedada, dopada e estuprada. Isso poderia ter sido fruto de um quadro depressivo? Sim, mas o quadro depressivo poderá, muito bem, ser decorrência de ter havido mesmo um estupro!

Esse é o mistério que perdura.

A nós o caso interessa no sentido de que as apurações cheguem ao fim para que haja justiça, ou para que a verdade seja revelada. Sendo um escritório de advocacia importante de São Paulo, não poderá restar a mais mínima dúvida sobre o que realmente teria acontecido naquele dia 24 de novembro.

A polícia já ouviu dezenas de pessoas, Mas não há informação oficial sobre o inquérito, uma vez que é conduzido sigilosamente.

Segundo algumas matérias, o quadro de Viviane teria se agravado quando ela soube que um rapaz andara se vangloriando a colegas do escritório de havê-la estuprado. Outras matérias informam que o rapaz que a levou da festa para casa de táxi negou qualquer coisa entre eles. Também não se sabe se apenas ele seria o suspeito.

O fato é que, a partir disso, a vida de Viviane parece ter virado um inferno.

Se Viviane nunca teve um quadro depressivo anterior (isso só a família sabe), realmente a polícia precisa colocar o máximo de energia nas investigações, pois o crime pode ter acontecido, e não se imagina que pudesse ser acobertado por advogados importantes ou estagiários que trabalharão com a aplicação das leis. 

Seria uma grande vergonha para todos.

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