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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

SERÁ QUE MALUF PAGARÁ? Mas ainda há tantos outros na fila...

http://www.sponholz.arq.br/html/index_charge_21.html

O SONHO DOS TOTALITÁRIOS É A PAZ E A ORDEM DOS CEMITÉRIOS. Ali ninguém contesta nem se opõe ou critica; nem usa a liberdade de expressão publicitária.

http://www.zchor.org/bialystok/old.jpg

Editorial - Folha de São Paulo
editoriais@uol.com.br 

O impulso da proibição

Do fumo a obras literárias cuja linguagem é considerada inapropriada, da publicidade nas ruas a comerciais na mídia, varre o país uma onda de tentativas de proibição, muitas bem-sucedidas. Eis um fenômeno à procura de pesquisadores que não estejam, eles próprios, amarrados em demasia ao cânone "politicamente correto".

O alvo agora é um anúncio de TV em que uma modelo conta ao marido notícias ruins, como a batida do carro. Fala as mesmas frases ora vestida sem nenhum apelo -o jeito "errado"-, ora em trajes íntimos sumários -o jeito "certo".

A Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma das 38 pastas chefiadas por ministros no governo federal, não gostou. Diz que o comercial reforça o "estereótipo da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora avanços alcançados para desconstruir práticas e pensamentos sexistas".

Até aí, tudo certo. De uma secretaria com tal propósito se espera mesmo que reclame contra tudo o que julgar discriminatório para as mulheres. Pode-se, evidentemente, discordar do diagnóstico, como o fazem os responsáveis pela propaganda da marca de lingerie, dizendo que a peça publicitária faz na verdade a sátira de um "comportamento negativo".

A pergunta intrigante é por que esse tipo de discussão no Brasil cada vez mais extrapola a esfera do debate civil -em que poderia, inclusive, prejudicar a imagem e as vendas de anunciantes que abusassem da sensibilidade do público- e se encaminha para tentativas, a cargo do Estado, de calar a mensagem considerada imprópria.

A secretaria federal pediu ao Conar, o órgão responsável pela autorregulação da publicidade no país, que retire do ar o comercial. A argumentação da pasta é insólita a ponto de defender que um anúncio privado não pode "ignorar" os tais "avanços alcançados".

Nem se mencione a latitude de interpretações possíveis e conflitantes acerca da adequação de uma mensagem publicitária específica como essa. A despeito disso, manifestações privadas têm assegurado o direito de criticar e de satirizar, inclusive, as conquistas e as bandeiras tradicionais do feminismo.

Numa sociedade democrática, o caráter inapropriado de expressões intelectuais, artísticas ou publicitárias -bem como as consequências para a imagem dos responsáveis por sua veiculação- só pode ser estabelecido no debate público. Exceções, como a proteção da infância, deveriam ser raríssimas. Do contrário, o Estado passaria a tutelar a opinião das pessoas.

texto reproduzido de: 

VOCÊ É UM HOMEM OU UM RATO COMPRADO PELO ESTADO? Como o pensamento politicamente correto e o esquerdismo transformam os seres humanos em idiotas.




Os sem-iPad

Luiz Felipe Pondé (para Folha de S. Paulo)
22 de agosto de 2011

Você sabia que agora existe em Londres o movimento dos sem-iPad? Coitadinhos deles. Quebram tudo porque a malvada sociedade do consumo os obriga a desejar iPads... No passado todo mundo era "obrigado" a desejar cavalos, tecidos de seda, especiarias, facas, tambores, ouro, mulheres...

Como ficam as pessoas que desejam, não têm, mas nem por isso saqueiam lojas, mas sim trabalham duro? Seriam estes uns idiotas por saberem que nem tudo que queremos podemos ter e que a vida sempre foi dura?

Esta questão é moral. Dizer que não é moral é não saber o que é moral, ou apenas oportunismo... moral. Resistir ao desejo é um problema de caráter. Um dos pecados do pensamento público hoje é não reconhecer o conceito de caráter.

Logo existirão os "sem-Ferrari", os "sem-Blackberry", os "sem-Prada" também? Que tal um "bolsa Blackberry"? Devemos criar um imposto para os "sem-Blackberry"?

Na Inglaterra, dizem, existem famílias que nunca trabalharam vivendo graças ao governo há gerações. É, tem gente que ainda não aprendeu que não existe almoço de graça.

Mas esse fenômeno de querer desculpar todo mundo da responsabilidade moral do que faz não é invenção de quem hoje justifica a violência em Londres clamando por justiça social na distribuição de iPads.

É conhecida a passagem na qual o "homem do subsolo" no livro "Memórias do Subsolo", de Dostoiévski, abre suas confissões dizendo que é um homem amargo. Em seguida, alude à teoria comum de que ele assim o seria por sofrer do fígado. Logo, a culpa por ele ser amargo seria do fígado. Ele recusa tal desculpa para sua personalidade insuportável e prefere assumir que é mesmo um homem mau. Eis um homem de caráter, coisa rara hoje em dia.

Agora, todo mundo gosta de "algum fígado" (a sociedade de consumo, o patriarcalismo, a Apple) que justifique suas misérias morais. O profeta russo percebeu que as ciências preparavam uma série de teorias que tirariam a responsabilidade do homem pelos seus atos.

A moda pegou nos jantares inteligentes e hoje temos vários tipos de "teorias do fígado" para justificar nossas misérias morais.

Uma delas é a teoria de que somos construídos socialmente.

Dito de outra forma: O "sujeito é um constructo social". Logo, quebro loja em Londres porque fui "construído" para enlouquecer se não tenho um iPad. Tadinho... Tem gente por aí que tem verdadeiro orgasmo com essa bobagem.

Não resta dúvida de que há algo verdadeiro na ideia de que somos influenciados pelo meio em que vivemos.

Por exemplo, se você nasce numa favela, isso não vai passar "desapercebido" nos seus modos à mesa, no seu comportamento cotidiano e nas suas expectativas e possibilidades na vida.

Mas aí dizer que "o sujeito é um constructo social" é pura picaretagem intelectual. Ninguém consegue ou conseguirá provar isso nunca, mas quem precisa de "provas" quando o que está em jogo são as ciências humanas, que de "ciência" não têm nada.

Esse blábláblá não só exime o sujeito da responsabilidade moral, como abre a porta para todo tipo de "experimento" psicossocial, político ou justificativa moral, que, na realidade, serve pra qualquer um inventar todo tipo de conversa fiada em ciências humanas "práticas".

Por que tanta gente adora essa teoria? Suponho que, antes de tudo, o alivie de ser você e coloque a "culpa" de você ser você no pai, na mãe, na escola, na vizinha, na sociedade, no consumo, na igreja, no patriarcalismo, no machismo, na cama de casal, no iPad, no diabo a quatro. Menos em você.

Temos aí uma prova de que grande parte das ciências humanas não reconhece o conceito de caráter.

Moral é exatamente você resistir a impulsos que outras pessoas, sem caráter, não resistem. Já leu Aristóteles? Kant?

A "culpa" do que hoje acontece em Londres não é do consumo. Homens sempre quebram coisas de vez em quando e querem coisas sem esforço. As causas podem variar. Hoje em dia, seguramente, uma delas é que muita gente está acostumada a um Estado de bem estar social que os trata como bebês. 

A preguiça, sim, é um traço universal do ser humano.
O sentido da vida se arranca das pedras e não dos céus.

Artigos de Luiz Felipe Pondé. 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A MORTE DO PASTOR YOUSEF NADARKHANY, ENFORCADO POR SER CRISTÃO, É UMA BOFETADA DO ISLAMISMO EM TODOS OS CRISTÃOS DO MUNDO. Ele pode estar morto neste momento.

A ESQUERDA, O POVO, A HOPE E GISELE BUNDCHEN. Liberdade de expressão e censura.


Zara, Nissan, Hope (Gisele Bundchen).já escrevi aqui sobre aqueles casos que foram notícia recente. Sobre que a esquerda não gosta da liberdade de expressão, em geral. Apenas gosta de dizer que não há liberdade de expressão quando ela acha que está sendo perseguida.

Perfeito. Acho também que devemos gritar quando há falta de liberdade de expressão para todos.

Mas a esquerda gosta de acusar os outros e, como ela se acha monopolista da verdade, acredita que os outros, os que pensam diferente, não precisam da liberdade de expressão, pois seriam gastar verbo vazio por nada. 

Aí é que divergimos.

A esquerda acusa a falta de liberdade quando se coloca como vítima; e acusa a imprensa ou a publicidade quando ela (esquerda) quer impor seu ponto de vista aos demais, como uma camisa-de-força que se coloca num louquinho. O desejo de controlar a Realidade, de forma total, é que dá origem à expressão "totalitário". 


Os socialistas, os nazistas, os fascistas, todos da mesma origem ou bacia, gostariam que o mundo fosse como seus sonhos (ou pesadelos). Mas a Realidade sempre surpreende. 
Totalitários gostariam de um mundo controlado e previsível como um formigueiro. Mas nãosomos formigas...

Postei ontem sobre a tentativa do Governo de censurar a Hope (a campanha com a Gisele Bundchen), e há algumas semanas sobre o vídeo da Nissan. Sobre este caso a notícia é: o Conar arquivou o processo. A Nissan pode continuar veiculando sua propaganda. É muito boa mesmo.

No caso da Hope (lingeries), a abordagem do Reinaldo Azevedo, em seu blog, sobre como a esquerda usa e abusa de argumentos fajutos para impor sua visaõ de mundo ficou ótima. Reproduzo trecho abaixo.  Quem quiser ver tudo vá ao blog dele. O melhor do País sobre Política, Jornalismo e Lógica.
     

29/09/2011
 às 15:15

Querem estatizar também a calcinha e o sutiã

Ah, os fascistas querem falar a sério? Então vamos lá.
Qual é a diferença entre atribuir ao “povo” a virtude da persistência — “Sou brasileiro e não desisto nunca” — e afirmar que as brasileiras são naturalmente dotadas de charme? A rigor, são duas generalizações que certamente comportam exceções: há brasileiros preguiçosos, que desistem, e há brasileiras com, digamos, charme negativo — e ninguém precisa ir muito além da Esplanada dos Ministérios para encontrá-las. Se nem Deus daria jeito, não seria uma lingerie. Ser feia não é pecado; ser estúpida é.
E há, sim, uma diferença importante: o lema oficial tem aquele apelinho fascistóide, né?, de ordem unida, sustentando a existência de um certa índole natural, que estaria a serviço do estado petista, e o outro remete mais aos jogos amorosos.
Quando um partido explora uma generalização e quer censurar a outra — “em nome das mulheres ofendidas” —, estamos diante da evidência da tentativa de estatização do corpo, da sensualidade, do tesão alheio"... (Por Reinaldo Azevedo)
29/09/2011
 às 15:05
Propaganda de lingerie com mulher bonita ofende a luta das companheiras, “enquanto” cidadãs conscientes e posicionadas “a nível” de ideologia. Em breve, todo homem será obrigado a se deitar ao menos uma vez com um tratado sociológico que não depila o sovaco porque se nega a servir de tratado sociológico-objeto…
Por Reinaldo Azevedo
LEIA OS TEXTOS INTEGRAIS EM:  http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

BOB DYLAN É ACUSADO DE PLÁGIO. Sua obra como pintor é posta em dúvida, pois fez pinturas a partir de fotos autores consagrados. Seria alguma charada ou uma pisada na bola de verdade?


Tela "Opium", de Dylan


Foto de Leon Busy, início do Século XX 


O grande Bob Dylan, quem diria, e para meu desgosto, é acusado de plágio no fim de sua vida artística. Claro que, enquanto músico e compositor, alcançou um nível raramente alcançado por outros ídolos, tendo influenciado diversas gerações de músicos e cantores. É certo que, em sua produção textual, já chegou a ser acusado de plágio. Mas esse carimbo infame lhe caiu agora pesado sobre o nome em uma atividade mais recente, que desenvolve em paralelo à musica: a pintura.

Críticos de arte e apreciadores de artes em geral, especialmente pessoas com cultura fotográfica, acusam Dylan de, na exposição que faz em Nova York, inaugurada há uma semana, haver plagiado fotografias de fotógrafos famosos como Henri Cartier-Bresson e Leon Busy. A exposição de Bob Dylan se chama “The Asia Series” e mostra pinturas que deveriam refletir suas memórias ou experiências no Japão, China, Vietnã e Coréia. No entanto, para surpresas dos visitantes, as pinturas remetem, diretamente, a fotografias existentes há muitas décadas.

Tela "Trade", Bob Dylan


Foto de Cartier-Bresson nos anos 1940 na China,
perto da Revolução Chinesa


Li comentaristas tentando amenizar a enrascada em que se meteu o compositor propondo o seguinte dilema: as imagens de Dylan refletem suas experiências ou são reproduções estilizadas de fotografias feitas por outras pessoas?

Resta evidente que se fosse uma exposição de Dylan apenas para mostrar seu talento com os pincéis e tintas, posto que ele não se propõe mesmo a ser um Michelângelo ou um Picasso, ou um Edward Hopper, e nem poderia, ainda vá lá, e ele poderia chamá-la de “Dylan revê grandes fotografias”, ou Dylan reverência mestres da Fotografia”. Completamente aceitável. Usando uma arte reconheceria o valor de outra.

Mas o problema é que as imagens pintadas são quase cópias das fotografias localizadas. Qual a razão para isso? Se as séries de Dylan devem remeter às suas experiências ou lembranças, coisas de natureza subjetiva, como ele foi expressar isso de forma quase idêntica às fotografias apontadas? Coincidência? Certamente não. Inverossímil demais. As imagens são muito, mas muito parecidas.

Qual a necessidade disso para Bob Dylan? Ser reconhecido como pintor como é como musico? Impossível, e ele deve saber perfeitamente disso. Necessidade de dinheiro e fama? Negativo, ele deve nadar em dinheiro, como Tio Patinhas.
Necessidade de estar no foco do noticiário? Talvez lhe faltem afagos ao Ego.

Apenas uma charada de artista enfastiado com a vida (na velhice já não dá para brincar de protestador revolucionário como quando jovem) que já satisfez todas as suas necessidade? Sabe-se lá.

Esquerda, tela de Dylan.
Direita, foto de Dimitri Kessel

Mas pegou mal.

A cultura é um conjunto de signos e referências mais ou menos estável, e mais ou menos em movimento. Assim, muitas vezes devido às influências artistas fazem obras que dão pistas de suas leituras passadas. No cinema isso é comum, o espanhol Almodóvar vez ou outra homenageia Buñuel; na fotografia há gerações de bressonianos. Até no desenho animado um filme como Fuga das Galinhas faz referencias ao famoso Fugindo do Inferno, com Steve McQueen. Há milhares de exemplos.

Isso faz parte do processo cultural, de enriquecimento de repertório. O caso de Dylan parece ser outro, a não ser que ele se explique. Parece mesmo uma pisada na bola.





REPRODUZIDO DE WIKIPEDIA:

Bob Dylan (nome artístico de Robert Allen Zimmerman; Duluth, 24 de maio de 1941), é um cantor e compositor norte-americano. Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Minnesota em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantor folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em Nova York em 1961.

Em 2004, Bob Dylan foi escolhido pela revista Rolling Stone, como o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles e uma de suas principais canções, "Like a Rolling Stone", foi escolhida como a melhor de todos os tempos. Influenciou diretamente grandes nomes do rock americano e britânico dos anos de 1960 e 1970.

Em setembro de 1959, Zimmerman se mudou para Minneapolis, para estudar na universidade de Minnesota. Durante a época, seu interesse inicial no rock and roll deu lugar a uma aproximação ao folk. Em 1985, Dylan explicou sua atração pelo folk: "A coisa sobre o rock'n'roll é que para mim de qualquer jeito ele não era suficiente... Havia bons bordões e ritmo pulsante... mas as canções não eram sérias ou não refletiam a vida de um modo realista. Eu sabia que quando eu entrei na música folk, era um tipo de coisa mais sério. As canções eram enchidas com mais desespero, mais tristeza, mais triunfo, mais fé no sobrenatural, sentimentos mais profundos".[13] Logo começou a tocar no 10 O'Clock Scholar, uma cafeteria a poucas quadras do campus universitário, e se viu envolvido no circuito folk de Dinkytown.

Leia mais em Wikipedia.

Com informações de:

UM POUCO DA M´SUICA DE BOB DYLAN




BRASIL: UM PAÍS NÃO PODE VIVER SÓ DE PROPAGANDA ENGANOSA.


http://www.sponholz.arq.br/html/index_charge_21.html

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

UAU! CUBANOS AGORA PODEM COMPRAR E VENDER AUTOMÓVEIS! Modernidade socialista: população aguarda medida há meio século. Há quem sonhe com isso desde criancinha! Mas há uma imensa quantidade de regulamentos a serem obedecidos antes do cidadão poder comprar um carro russo de 1970, por exemplo. Enquanto isso, a China comunista exporta carros para o mundo todo.

VELHO E CLÁSSICO BUICK (anos 50) MANTIDO A DURAS PENAS
E CIRCULANDO PELAS RUAS DE HAVANA. 
http://imgsrc.ru/hershy69/23540882.html


Você quer comprar um Lada anos 70? Um jipe GAZ russo anos 80? Um carro feito na Romênia nos anos 90? Ou um lanchão americano V8, dos anos 50, cinco metros de comprimento e que bebe 1 litro de gasolina a cada 3 ou quatro quilômetros? Vá para Cuba. Lá é o paraíso de carros antigos e da quinquilharia produzida pela antiga União Soviética e seus satélites comunistas. PS.

Mas terá que morar lá.

Vocês sabem, os comunistas e socialistas (dá tudo na mesma) adoram um planejamento central. Quando Fidel Castro assumiu o poder, em 1959, devem ter bolado uns planos qüinqüenais estabelecendo que, “daqui a doze planos qüinqüenais (60 anos) quando todos os problemas graves de Cuba tiverem sido resolvidos então os cidadãos poderão comprar e vender seus automóveis”! 

sso aconteceria por volta de 2009. Perfeito. Nada como um bom plano socialista para manter a realidsade controlada, né? Eles também planejaram que a produção de açúcar de 2011 atingiria os mesmos níveis de 1901. Isso significa uma capacidade reversa de planejamento, coisa rara. A população cresce e a produção diminui. Índices de cem anos atrás!

Os japoneses não planejam  nada, assim não puderam incluir nos seus estudos de futuro uma previsão a respeito dos terremotos e dos tsunâmis. Japoneses nunca planejam nada... O Japão parece Cuba.

Segundo a imprensa:

(http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5382271-EI8140,00-Apos+meio+seculo+Cuba+autoriza+compra+e+venda+de+carros.html)
         
“O governo de Cuba autorizou a compra e a venda de carros, proibidas durante meio século, uma das medidas mais esperadas das reformas do presidente Raúl Castro, segundo um decreto publicado nesta quarta-feira na Gazeta Oficial. Mas estabelece uma série de regulações para colocar em andamento "a transmissão da propriedade de veículos através da compra e venda ou doação" entre cubanos, que vivem na ilha, e estrangeiros residentes permanentes ou temporários.

O governo permitirá a compra de carros novos para cubanos que obtiverem rendas em moedas ou pesos conversíveis - equivalente ao dólar - por "seu trabalho em funções designadas pelo Estado ou no interesse deste", e dependendo da permissão do ministério do Transporte.

Segundo o texto, a autorização será entregue "uma vez a cada cinco anos" a partir da entrada em vigor do decreto desta quarta-feira. No caso dos estrangeiros residentes permanentes ou temporários, eles poderão comprar os carros em Cuba ou importá-los, com um limite de até dois veículos durante sua estada na ilha.

Até agora, os cubanos só podiam comprar e vender os modelos de antes da vitória da revolução de 1959, quase todos de fabricação americana, conhecidos popularmente como "almendrones" (variação da palavra amêndoas).

Milhares de profissionais, que puderam comprar carros soviéticos concedidos por seu trabalho antes de 1990, poderão vendê-los a qualquer cubano ou estrangeiro residente, que poderá ter mais de um carro.
Também estarão incluídos carros modernos, que, durante os últimos anos, puderam ser importados ou comprados de segunda mão por artistas e esportistas, assim como por médicos que cumprem missões oficiais em outros países, como a Venezuela.

Os cubanos que emigram - 38 mil anuais e que engrossam uma comunidade de quase dois milhões nos Estados Unidos, Espanha e outros países - poderão vender seus carros antes de ir embora ou serem transferidos com seus familiares na ilha.

A medida entrará em vigor a partir desta quarta-feira e está incluída em mais de 300 medidas do plano de reformas impulsionado por Raúl Castro, aprovado em abril pelo VI Congresso do Partido Comunista (PCC).

“SE EU MORRER VOCÊ FICARÁ TRISTE?”. PERGUNTOU DAVID AO IRMÃO MAIS VELHO. No dia 22 David atirou na professora e depois na própria cabeça. Ela está internada, ele morreu duas horas depois. O fato chocou o Brasil e traumatizou os alunos da Escola Alcina Dantas Feijão, de São Caetano do Sul, em SP.

Desenho (parcial) encontrado pela Polícia na, mochila de David.  

A policia ouviu hoje os depoimentos dos pais e do irmão mais velho do menino David Mota Nogueira, de dez anos, que morreu na quinta-feira passada, ao não resistir ao tiro que deu na própria cabeça após atirar em sua professora, dentro da sala de aula na Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul.

Já escrevi sobre esta tragédia e agora leio sobre as hipóteses mais consideradas pela delegada Lucy Mastellini Fernandes: ela acha que foi ou “uma brincadeira que não deu certo”, ou “um crime premeditado”.

Desde o início me pareceu que não era uma ação exibicionista de uma criança que pega o revólver do pai e leva à escola para mostrar aos colegas e provoca, sem querer,
uma tragédia. Isso já aconteceu muitas vezes ao longo dos anos.

A própria delegada disse que havia encontrado um desenho dentro da mochila de David em que há uma representação dele “aos 16 anos” e um “professor”. David, no desenho está com armas.

Para mim o desenho coloca o menino no futuro, “aos 16 anos”. Por que? Porque aos 16 anos ele poderia fazer coisas impossíveis aos dez anos de idade. Isso é planejar. Mesmo que com a falta de maturidade de uma criança de dez anos. Crianças de dez anãos hoje em dia t|~em muita informação acumulada. E isso pode ser causa de confusão.

Até agora todos elogiam o garoto, que parecia ser tranqüilo e pacífico. Vizinhos, colegas da escola, membros de sua igreja só elogiam David. Mas ele não se abriu com ninguém, nem o irmão e os pais, sobre o que o afetava. E o que o afetava? Fica evidente que a pergunta ao irmão, a frase dita à colega sobre matar a professora e o desenho, além do fato de pegar a arma do pai, revelam uma intencionalidade. Não uma Razão, mas uma intenção, uma meta.

David tomou uma decisão. Uma decisão grave demais para uma criança de apenas dez anos de idade. David deveria estar se sentindo absolutamente só. E deve ter se sentido impedido de  falar com alguém sobre o que o afligia.

COMPUTADOR

Creio que a polícia deveria solicitar um exame de seu computador ou o da família, uma vez que o menino tinha uma página no Facebook. Uma criança de dez anos poder ser nova e não definida emocionalmente, e está sujeita a influências. 

Crianças podem acessar coisas absurdas via Internet. Caso não se configure um problema psicológico ou psiquiátrico. A policia deve considerar todas as hipóteses. Ele poderia estar mimetizando alguém, algum modelo comportamental.

Essa é a pergunta que não se cala: o que levou David a fazer o que fez? Eu arrisco mais uma vez: David poderia estar profundamente apaixonado pela sua professora. Isso acontece com mais freqüência do que se discute ou se imagina. Isso não o desabonaria, apenas dimensionaria sua imaturidade. E, creio, sua solidão. Com quem  repartir tal verdade? Isso é humano demais.

Se não foi por amor,  por que ele atiraria na professora? Por ódio? Parece que pelas informações gerais não havia nada que fizesse supor um clima de desentendimento profundo entre ele e a professora.

Creio que, se o depoimento da professora  Rosileide Queirós Oliveria, 38 anos, não revelar alguma surpresa (ela ainda não sabe que o menino morreu), se ela não tinha problema com ele, de ordem disciplinar ou de aprendizagem, restará uma hipótese plausível, a da premeditação (ele fez a pergunta sobre a morte ao irmão; uma colega disse que um dia antes do incidente ele havia dito que mataria a professora). E a causa, ou fatores que levariam a atirar nela. Ciúmes, talvez. A professora tem um namorado. Será que iria se casar em breve?

DESENHO

A família de Davi autorizou a divulgação do desenho encontrado na sua mochila em que ele se retratava com 16 anos. Segundo a delegada, a mãe dele, Elenice Mota, reconheceu o desenho feito por David e liberou a divulgação acreditando que ele não retrata um possível perfil violento do aluno.

Informações extraídas da cobertura jornalística.

GISELE BUNDCHEN E A CAMPANHA DA HOPE. FEMINISTAS DETESTAM PUBLICIDADE CRIATIVA. MAS NÃO SE QUEIXAM DE PROPAGANDA ENGANOSA PRÉ-ELEITORAL.

FOTO: BOB WOLFENSON 
Toda militância politicamente correta tem um forte traço repressor e totalitário. Só eles estão certos e, por isso, podem usar todos os meios para "combater" (para eles trata-se de eliminar a concorrência) os que pensam diferente. Sobre essas questões há ótimos textos do filósofo Luiz Felipe Pondé. 

Há anos a Publicidade está sob a mira de ativistas azedos e  mal humorados que não gostam da Liberdade de Expressão. Idiotas brigam até com os "Malditos Pôneis" da Nissan, um excelente vídeo publicitário que promove aquela marca. Não gostam de nada que trate de crianças, alimentos, automóveis, roupas, pessoas, etc. É a aridez de um deserto.

No fundo, são todos esquerdistas azedos que não gostam da liberdade democrática, política, de expressão e de imprensa, da publicidade e do capitalismo. Como tese, ao menos, pois o Brasil é o país onde os esquerdistas mais enriquecem no mundo, pelo que se lê todos os dias. 

Aqui os esquerdistas ricos pululam, do ex-presidente Lula ao ex-ministro José Dirceu, dois bons exemplos. O nosso caro ex-ministro Palocci idem. Capitalismo é ruim como sistema social, segundo eles, mas trabalhar como indivíduos e  engordar e a poupança é muito bom!!! E é um direito deles! Mas que deixem de discursos duplos. O sujeito trabalha, enriquece, paga seus impostos e usufrui de seu dinheiro. O que há de errado com isso? 

Se não gostam, ou têm problemas de consciência, por que não fazem como o Bruno Covas? Doem a grana para todas as Santas Casas. DUVIDO. 

HOPE

Agora a bola da vez é a Hope, fabricante de acessórios femininos. Está na mira do Governo porque, para as feministas governamentais a campanha com Gisele Bundchen é uma forma de promover a mulher como objeto. Lorotas, é uma peça cheia de humor, ao gosto brasileiro. Aliás, o humor parece desagradar aos revolucionários e esquerdistas e tiranos, em geral, pois é um poderoso corrosivo. O Governo (ou desgoverno? Já leram as confusões sobre a Copa, as demissões, a falta de dinheiro para o PAC, etc?), quer que o CONAR tire a campanha da Hope do ar.

Hugo Chávez detesta os humoristas; Fidel Castro idem (embora ele seja um tipo assim, um palhação); os tiranos islâmicos, como os do Irã, detestam a liberdade de expressão ocidental. Chegam a mandar matar escritores e  cineastas. As tiranias (em qualquer latitude ou ideologia) nunca se arranjam com seus humoristas e críticos. Querem logo o fim (da vida) deles. 

O mundo ideal deles é cinzento e sem graça, como um formigueiro. Sempre imagino que os esquerdistas, em outras vidas foram cupins, abelhas ou formigas. Formigas não criam caso, mas também não usam a imaginação. Ordem. Ordem. Ordem. Depois  falam dos militares...
Ou gostariam de ser. Mas, como não têm certeza sobre outra vida, pois são materialistas, querem transformar o nosso mundo no mundo das formigas, cupins e abelhas. Um mundo chato, sem diversão, sem humor, sem crítica. só trabalho, trabalho, trabalho...

Cheguei a trabalhar com uma idiota que, de tão militante, patrulhava até o bom humor dos colegas dizendo: "Está rindo de quê, com tanta miséria no mundo?" Imaginem o rancor acumulado por essa sirigaita!  Não posso rir de algo no meu cotidiano porque há fome em Biafra ou no Senegal. Santa paciência.

A RESPOSTA DA HOPE AO GOVERNO


Nota à Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM)

Em relação às denúncias recebidas por essa Secretaria por conta da campanha publicitária “HOPE ensina”, a HOPE, empresa com 45 anos de história e que sempre primou pela excelente relação com as suas consumidoras, esclarece que a propaganda teve o objetivo claro e bem definido de mostrar, de forma bem-humorada, que a sensualidade natural da mulher brasileira, reconhecida mundialmente, pode ser uma arma eficaz no momento de dar uma má notícia. E que utilizando uma lingerie HOPE seu poder de convencimento será ainda maior. 

Os exemplos nunca tiveram a intenção de parecer sexistas, mas sim, cotidianos de um casal. Bater o carro, extrapolar nas compras ou ter que receber uma nova pessoa em sua casa por tempo indeterminado são fatos desagradáveis que podem acontecer na vida de qualquer casal, seja o agente da ação homem ou mulher.

Foi exatamente para evitar que fôssemos analisados sob o viés da subserviência ou dependência financeira da mulher que utilizamos a modelo Gisele Bundchen, uma das brasileiras mais bem sucedidas internacionalmente.

Gisele está ali para evidenciar que todas as situações apresentadas na campanha são brincadeiras, piadas do dia-a-dia, e em hipótese alguma devem ser tomadas como depreciativas da figura feminina. Seria absurdo se nós, que vivemos da preferência das mulheres, tomássemos qualquer atitude que desvalorizasse nosso público consumidor.

Atenciosamente, 

Sandra Chayo

Parabéns Sandra! Parabéns Hope!


FOTO: BOB WOLFENSON


OS VÍDEOS DA CAMPANHA