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domingo, 15 de maio de 2011

GENERAL AUGUSTO HELENO QUESTIONA, NO CANAL LIVRE, A POLÍTICA INDIGENISTA, A CAMPANHA DE DESARMAMENTO E A NATUREZA DA COMISSÃO DA VERDADE.

O general Augusto Heleno, que passou há alguns dias para a reserva, foi o entrevistado de domingo no Canal Livre. Fez uma crítica à política indigenista do Brasil, afirmando "os índios não são índios que moram no Brasil. São brasileiros índios, que precisam de todo o apoio e a asistência do estado brasileiro". Para ele há muita conversa mole sobre os índios, mas estão completamente abandonados.

O general Heleno criticou também a Campanha de Desarmamento. "Os organizadores aproveitaram-se de um clima emocional criado pelo louco do Realengo. Já tentaram antes e já perderam. Não é isso que resolve o problema da violência." Para ele, "o bandido não compra armas em lojas e nem as registra".

O militar diz que o verdadeiro problema está nas chamadas fronteiras secas. As armas passam pela fronteira do Paraguai e Bolívia, principalmente. E segundo ele, há o caminho inverso de armas, "que passam do Brasil para as Farc, que mandam drogas da Colômbia para cá."

Gal. Augusto Heleno
Mas as críticas mais duras foram à vontade da presidente Dilma Rousseff de realmente fazer funcionar a Comissão da Verdade, sobre os tempos da Ditadura. "Acho que se a comissão vai funcionar, ela precisa investigar tudo o que aconteceu. Mas como ela está formada, parece que isso não acontecerá".

O general Heleno, lembrou que os que participaram da luta armada nunca tiveram a intenção de combater a ditadura para implantar a Democracia no Brasil.

"Acreditar que a comissão da Verdade vai chegar a alguma verdade é ilusão. Não lutaram pela democracia, então a comissão parte de uma premissa falsa.

 A premissa da comissão não é verdadeira".

O general Heleno está absolutamente correto, pois os grupos de luta armada -alguns até de orientação maoista, os mais violentos - lutaram para derrubar o governo militar e implantar uma ditadura comunista no Brasil. Não há qualquer dúvida a respeito.

O que há é o silêncio da Imprensa e de pessoas que sabem disso mas não querem perder suas posições de comando ou benefícios dos quais se aproveitam hoje em dia. Basta ler o Manual de Guerrilha Urbana de Carlos Marighella ou os estatutos dos grupos terroristas para saber o que aconteceria no Brasil.

Isso ainda não acabou, pois há o Foro de São Paulo e uma estratégia para assumir o comando dos países por processo eleitoral e, depois, fazer o que Chávez e Correa estão fazendo em seus países. Basta ler as atas do Foro de São Paulo (atas no site Mídia sem Máscara).

REFORMA

O general Augusto Heleno Ribeiro Pereira,  que já foi o comandante militar da Amazônia, passou para a reserva esta semana. Na sua despedida lembrou seu pai, “lutastes contra a comunização do Pais e me ensinastes a identificar e repudiar os que se valem das liberdades democráticas para tentar impor o regime totalitário, de qualquer matiz”.
O general foi o primeiro comandante brasileiro da Força de Paz da ONU no Haiti e comandante do Exército na Amazônia.
Ultimamente ocupava um posto burocrático: “quando fui nomeado (para o Dep. de Ciência e Tecnologia) ouviram que eu estava sendo colocado na geladeira profissional. Sem dúvida, o DCT não tinha a ver com meu perfil e minha aptidões. Por decisão do comandante supremo, eu me tornara o exemplo típico do homem errado no lugar errado”.

O comandante supremo do general Heleno era, então, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva



WIKIPEDIA

Augusto Heleno Ribeiro PereiraOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

General Augusto Heleno, quando comandava a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti. Foto: Antônio Cruz/ABr.Augusto Heleno Ribeiro Pereira (Curitiba, 29 de outubro de 1947) é um general-de-exército do Exército Brasileiro, que foi comandante militar da Amazônia e atualmente exerce o cargo de Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia. Tem-se caracterizado por assumir posições claramente críticas com relação às políticas oficiais, particularmente com relação à atitude da comunidade internacional com relação ao Haiti e à política indigenista do governo brasileiro. Atualmente comanda o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT).

Graduou-se aspirante-a-oficial de cavalaria em 1969, na Academia Militar das Agulhas Negras, sendo o primeiro colocado de sua turma de cavalaria. Foi também o primeiro colocado de sua turma de cavalaria na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), recebendo por isso a medalha Marechal Hermes de prata dourada com três coroas. No posto de major, integrou a missão militar brasileira de instrução no Paraguai. Como coronel, comandou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas, e foi adido militar da Embaixada do Brasil em Paris, acreditado também em Bruxelas.

Como oficial-general, foi comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada (RJ), do Centro de Capacitação Física do Exército (RJ), chefe do Centro de Comunicação Social do Exército e do Gabinete do Comandante do Exército.

De junho de 2004 a setembro de 2005, foi o primeiro comandante militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), constituída de um efetivo de 6250 capacetes azuis de 13 países, dos quais sete latino-americanos. Da mesma forma que o embaixador chileno Juan Gabriel Valdés, representante especial do secretário-geral da ONU e chefe da missão, e dos governos de países latinosquando, o General Heleno expressou sua discordância quanto à estratégia adotada pela comunidade internacional em relação ao Haiti.

Desculpas inconsistentes continuam adiando providências urgentes no campo econômico e social, obrigando os militares a realizar ações humanitárias que fogem a sua alçada.(...)Deixei o Haiti convicto de que somente a geração maciça de postos de trabalho melhorará as condições de vida e criará uma esperança de futuro para os jovens haitianos. Exigir uma segurança impecável para aplicar recursos quando 80% da força de trabalho não possui emprego formal e 70% do povo sobrevive miseravelmente com uma refeição diária soa utópico e até mesmo cruel.
Sucedeu-o, no comando da MINUSTAH, o general Urano Teixeira da Mata Bacelar, que acabaria por suicidar-se em Porto Príncipe, quatro meses depois, em janeiro de 2006.
 http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG80777-6009-502,00.html

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