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quarta-feira, 18 de maio de 2011

VERÔNICA VERONE, A LOIRA FATAL DO MOTEL PODE TER MENTIDO SOBRE A MORTE DO EMPRESÁRIO. Perícia não encontra sinais de enforcamento. Teria Verônica agido sozinha?

Na madrugada do dia 14, sábado, Fábio Gabriel Rodrigues, 33 anos, empresário, dono de um lava-jato em Maricá, pensava em passar algumas horas agradáveis ao lado de uma loira realmente muito bonita em um  motel. Acabou morto, ainda não se sabe exatamente como, e hoje descansa no Cemitério Parque da Paz, em São Gonçalo. 

A loira, Verônica Verone de Paiva, de 18 anos, ninguém sabe por enquanto, talvez tivesse outros planos. Isso, só a polícia poderá dizer, após terminadas as investigações. Segundo Verônica, ela acabou matando Fábio porque ele, embriagado, teria tentado estuprá-la. Isso a deixou com muita raiva e descontrolada e ela acabou enforcando-o com um cinto de couro.

Desde esse relato, que foi feito por ela na manhã de domingo à polícia, as coisas estão se alterando bastante.

Testemunhas ouvidas pela polícia disseram que ele não saiu de um bar em que estiveram antes de ir ao motel bêbado.

A perícia também não encontrou sinais de enforcamento.

Na verdade as coisas estão se alterando demodo a deixar as coisas mais complicadas pera Verônica.

Pode ser que nada tenha acontecido como ela contou na primeira versão de sua história.

O jornal O Globo conta, na edição de 17, que ela disse à políci que estava namorando simultaneamente dois rapazes e tendo um caso com uma mulher. Verdade? Mentira? Só o tempo dirá. Seria Verônica apaixonada pela própria imagem? Convenhamos, ao menos na fotografia é muito bonita. Estaria testando poder e o fascínio de sua beleza? Quem poderá responder? Uma beleza assim pode ser, verdadeiramente, demoníaca. Embriagadora.

Essa garota, caso tudo isso seja verdade, teria realmente, uma vida agitada e intensa para alguém de apenas 18 anos.  

Pessoas ouvidas disseram que talvez Verônica tivesse um namorado no Rio, além dos encontros que mantinha com Fábio, relacionamento que ela definiu como "amizade colorida".

O fato é que muito acham que ela era mesmo uma amante eventual dele.

Verônica o conheceu quando tinha cerca de 16 anos de idade, pois morava em uma rua paralela à da casa dele, em Maricá. O advogado dela diz que nunca mantiveram relações sexuais.

Esse suposto namorado, ainda não localizado, também será ouvido, pois pode ser que uma terceira pessoa tenha ajudado Verônica a retirar Fábio do quarto do Motel. A polícia quer saber se é ele, caso exista.

Fábio era casado e tinha dois filhos. Verônica foi o pivô da separação do casal, pois teria dito à própria ex-mulher ele que ele seria dela (Verônica) ou de mais ninguém. A separação (divórcio) saiu há um mês, e desde então Verônica vinha mantendo Fábio sob pressão.

Segundo parente dele, nos últimos dias ela ligou dezenas de vezes para ele tentando um encontro, até que, na sexta à noite foram ao motel em que ele morreu. A polícia parece não haver encontrada nada de cocaína e maconha no quarto, apenas garrafas de usíque e energético. Há a suspeita, ainda não confirmada de que ele possa ter sido envenenado.

Ela teria feitas ameaças a ele, caso ele não ficasse com ela. 

Uma coisa que chama a atenção, os senhores haverão de concordar, leitores, é que o advogado de defesa, dr. Thompson, tem trabalhado na linha de que ela é doente mental (tomando uns dez remédios tarja preta por dia), tem síndrome do pânico, estaria desorientada pela morte da avó e do pai há algum tempo.

Tudo bem, isso pode deixar uma pessoa meio chateada, abalada, triste. Mas isso levaria alguém a matar uma outra pessoa? Não sei. Acho estranho.

O mais inusitado aconteceu nesta quarta, em que o advogado disse que ela teria sido estuprada pelo próprio pai (já morto), quando ela tinha uns sete anos de idade. Então, ao ter sido (é o que ela contou) forçada a fazer sexo no motel com Fábio, teria tido uma crise de lembrança! e num acesso de raiva matado o rapaz.

Além disso, também surgiram especulações de que ela teria abortado um filho de Fábio. Mas isso não foi confirmado. O advogado dela diz que eles  nunca mantiveram relações sexuais, e que quando Fábio tentou tirar seu shorte ela teria fica enfurecida.

Supostamente ela nunca havia feito sexo antes? Ou apenas numa situação parecida com a do suposto estupro pelo pai ela reagiria de forma histérica? Não sei se isso aconteceu. Só reparto meu espanto com vocês.

Mas acho que seria de suprema frieza, e realmente doentio, alguém inventar uma história dessas sobre o próprio pai para tentar amenizar a morte de alguém. Mortos não falam, não é mesmo? Mas seria uma absoluta falta de respeito com a memória de um morto inventar uma coisa assim. Um desamor completo.

A mãe de Verônica, Elizabeth Verone, esteve na polícia depondo, por cinco horas, e disse que nunca soube da suposta tentativa de estupro da filha por parte do pai de Verônica. A mãe chegou usando uma máscara cirúgica, para não ser identificada. É um direito que tem, mas acho ainda estranho que não tenha aparecido ao lado da filha desde domingo. Verônica esteve sempre com o advogado. 

Sabe lá o que aconteceu com a família de Verônica desde a morte de seu pai, ou desde antes, mas os sinais são estranhos. 

A mãe dela disse que a filha e Fábio frequentavam a casa um do outro, mas que ele não estava morando na sua casa (mãe) com a moça. Pelo visto Elizabeth não desaprovasse o relacionamento entre eles. Talvez soubesse da situação dele anterior de casado, talvez não.   

O fato, meus caros, é que nada mais na vida de Verônica será como antes. Para Fábio chegou o ponto final. Pode ser que a garota seja mesmo muito doente e nem tenha noção do queaconteceu. Como disse o advogado, ela pode ter tido um acesso de fúria e isso tenha coincidido com o fato dele estar bêbado. Caiu, bateu a cabeça e morreu.

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A perícia ainda não liberou o laudo final e nem o exame toxicológico, por meio do qual saberemos se Fábio usou drogas, e quais, antes de morrer. O fato é que, uma vez ele caído no chão, saindo sangue pela boca, Verônica diz ter tentado arrastá-lo, desistindo depois de alguns metros. Ele era muito pesado. Mas a polícia acha que pode ter sido ajudada por outra pessoa. Fábio tinha 1,90 metro e pesava quase 100 quilos.

Por enquanto o que temos é: Fábio está no cemitério; Verônica no presídio Bangu 7, em Gericinó.

O que houve naquela madrugada ainda é um mistério. O que existe é uma versão que vem sendo desmontada pela polícia, apesar dos esforços do advogado de Verônica de lançar dúvidas, criando cortina de fumaça. Até o pai dela entrou na história como suposto estuprador. Pode ser verdade, pode ser mentira. Como saberemos? Mortos não falam.



VIDEO DO SISTEMA DE SEGURANÇA DO MOTEL

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