É interessante notar como a relação da esquerda com a questão da homossexualidade é ambígua. No Brasil, os movimentos de defesa da libedade de comportamento homossexual (QUE SE DIZEM DE ESQUERDA) querem impor uma lei que impede os cidadãos de expressarem suas ideias a respeito do assunto, por meio do projeto de lei PLC 122. O projeto praticamente estabelece uma censura absoluta e odiosa sobre a liberdade de expressão.
No Brasil, tais movimentos são todos de esquerda. No Perú, a esquerda mais radical é representada pelo grupo terrorista maoista Sendero Luminoso. Assim como tantos outros movimentos revolucionários, os esquerdistas maoistas querem "limpar" o mundo dos homossexuais, traficantes, alcoólatras. São uns malucos brincando de Deus. Querem recriar os seres humanos em outros moldes. Lá é a esquerda que é homofóbica, como se diz.
Os homossexuais daqui apóiam o Sendero Luminoso na sua sanha assassina e de censura ou são solidários aos seus companheiros peruanos?
Seria interessante ver uma marcha de gays, lésbicas, etc, na Avenida Paulista defendendo os gays peruanos contra a sanha assassina do Sendero e, ao mesmo tempo condenando seus compatriotas brasileiros ao silêncio, como se discordar dos gays fosse um crime.
Que cada um faça o que quiser de seu corpo. Mas não queira calar o próximo alegando homofobia. Isso não é homofobia. Homofobia é a perseguição e a discriminação. Atitude homofóbica é a daqueles que quer calar quem pensa diferente: é libertofobia. São os libertofóbicos de plantão.
É bom lembrar que em todos os países com regime de esquerda a homossexualidade é duramente reprimida com prisão, campos de reeducação e morte. Mas a esquerda, quando ainda não implantou um regime ditatorial apóia qualquer coisa contra a moral burguesa e a religião. É o caso do Brasil. É apenas uma estratégia revolucionária. Os ativistas da liberdade sexual de hoje serão os caçados de amanhã.
Sendero Luminoso ameaça de morte homossexuais
HELENA TECEDEIRO
21 Maio 2007
A comunidade homossexual do Peru pediu protecção às autoridades após ter sido ameaçada de morte pelo movimento maoísta Sendero Luminoso. A 17 de Maio, dia internacional da luta contra a homofobia, mas também 27.º aniversário do início da luta armada para a organização terrorista, esta distribuiu panfletos nos quais atacava também as prostitutas, os alcoólicos, os traficantes de droga e os violadores.
Em comunicado, o Movimento dos Homossexuais de Lima explicou que as ameaças contidas nos panfletos se dirigiam a "quem protagonize actos de nepotismo, abuso de autoridade, assédio sexual, violação, tráfico e consumo de droga, prostituição, alcoolismo e homossexualidade". Giovanni Romero, o presidente da organização, disse à AFP já ter pedido uma audiência com o ministro do Interior para coordenar medidas de protecção aos homossexuais.
Mas as ameaças não são novas. Na época de maior violência política no Peru (entre 1980 e 2000, quando confrontos entre autoridades e guerrilheiros fizeram mais de 70 mil mortos) cerca de 500 gays, travestis e bissexuais foram assassinados por membros do Sendero Luminoso.
As actividades da guerrilha maoísta diminuíram desde a captura, em 1992, do seu líder, Abimael Guzmán. Mas na semana passada, a polícia de Lima desactivou cinco engenhos explosivos na cidade, alegadamente ali colocados por guerrilheiros.
SENDERO LUMINOSO AMENAZA A HOMOSEXUALES EN PERU
Enviado por: Colectivo Diversencia, Sucre.- Perú:
Sendero Luminoso amenaza al Movimiento Homosexual de Lima. El movimiento limeño en favor de los derechos LGBT (MHoL), expresó el domingo su preocupación por amenazas contra la vida de sus miembros hechas por remanentes de la guerrilla maoísta de Sendero Luminoso, en la selva central de Perú.
El representante del Movimiento Homosexual de Lima (MHoL), Giovanny Romero, afirmó que las amenazas llegaron a través de panfletos repartidos en Aucayacu, unos 410 kilómetros (leer más...) al noreste de Lima, el 17 de mayo, fecha en que se conmemora el Día Internacional contra la Homofobia. La acción de Sendero Luminoso ocurre cuando esta semana se recuerdan los 27 años del inicio de sus acciones armadas en el país andino.
La advertencia hecha por los senderistas incluye a todos «…quienes protagonicen actos de nepotismo, abuso de autoridad, acoso, violación sexual, tráfico de drogas, proxenetismo, alcoholismo, drogadicción y homosexualidad», según indica el diario Ojo. Perú sufrió desde 1980 una guerra entre Sendero Luminoso, el Movimiento Revolucionario Túpac Amaru (MRTA) y las fuerzas armadas, que dejó alrededor de 69.000 muertos y desaparecidos según cifras oficiales.
«Lo preocupante de este hecho, más que el peligro que puedan representar los remanentes de Sendero, es que estos mensajes empatan con los mensajes de intolerancia, de odio, de los sectores más conservadores del país, que no tienen el menor respeto por los derechos de nuestras comunidades», dijo Romero a Reuters en una conversación telefónica.
El activista explicó que la homofobia de los movimientos guerrilleros en Perú tiene su mayor antecedente en la matanza que el 31 de mayo de 1989 ejecutaron miembros del MRTA en la ciudad amazónica de Tarapoto, unos 1.400 kilómetros al noreste de Lima.
En esa fecha, según datos de la gubernamental Comisión de la Verdad y Reconciliación (CVR), un comando guerrillero ingresó al bar «Las Gardenias», frecuentado por gays y travestis, donde apresó y luego asesinó a ocho ciudadanos. PIDEN APOYO DE GOBIERNO El crimen fue posteriormente reivindicado como una decisión del grupo subversivo, debido a que, según él, las fuerzas de seguridad supuestamente amparaban «estas lacras sociales, que eran utilizadas para corromper a la juventud», según indica el informe final de la CVR. «Nuestras investigaciones arrojan que aproximadamente medio millar de personas gays y travestis fueron asesinadas en manos de Sendero Luminoso y el MRTA durante el conflicto armado interno, básicamente entre 1989 y 1992», afirmó Romero.
Romero explicó que la amenaza se da como antesala de los actos conmemorativos que su movimiento prepara para el 31 de mayo, mes que dedicarán a la memoria y la lucha contra los crímenes de odio, en recuerdo de las víctimas de Tarapoto. Romero dijo que el MHOL se contactará esta semana con la Defensoría del Pueblo, el Ministerio del Interior y el Congreso para solicitar su intervención en la protección de los derechos de los miembros de la comunidad homosexual. «En Aucayacu, Tarapoto y toda la región San Martín hay una importante presencia de comunidad organizada, de lesbianas, travestis, gays y bisexuales que obviamente está atemorizada por esta clase de hechos», concluyó.
Reuters + MHoL
http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=657896
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