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Na hora em que Fernando Haddad (PT) falou pela primeira vez como prefeito eleito, agradecendo os votos e os apoios, estavam nas proximidades muitos aliados, entre eles o caudaloso escritor Gabriel Chalita, do PMDB, e um sujeito que não foi citado nos agradecimentos. A menos que eu não tenha percebido, mas a quem Haddad ficou devendo muito nesta campanha: o deputado Paulo Maluf, do PP. Maluf fez o que pode para chegar perto do vencedor, mas não conseguiu.
Após agradecer a Lula e Dilma, a a Michel Temer, Haddad falou alguma coisa sobre como seu governo será de mudanças. Após generalidades disse uma frase estranha sobre as mudanças, não teria justificativas a dar para tornar o sonho realidade.
Creio que no calor da vitória tenha exagerado um pouco e imaginado haver sido eleito rei. Haddad foi eleito prefeito de São Paulo e precisa levar em conta que de cada dez eleitores, três votaram em branco, anularam ou se abstiveram, e 43% votaram em José Serra.
Com uma coisa fiquei chateado. Não agradeceu o apoio de Paulo Maluf, a quem foi cortejar, ao lado de Lula, no Jardim América, na casa do deputado. Acho que para se redimir deveria nomear Maluf secretário de obras ou de finanças.
Dessas coisas o homem entende, com certeza absoluta.
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