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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O DESAPARECIMENTO DO ELEFANTE. QUANDO UMA ARTISTA COMO MARJORIE ESTIANO SE MASTURBA EM UMA PEÇA DE TEATRO, É PORQUE A PEÇA DEVE SER MUITO BOA MESMO. Há coisas que precisam ser mostradas, para que o público possa entender a verdadeira mensagem do autor. (video)


MARJORIE  ESTIANO

Às vezes sinto saudades da sutileza de Alfred Hitchcock. Psicose (1960), embora um dos filmes de suspense  mais cultuados de toda a história do cinema, na cena do assassinato de Marion Crane (Vivian Leigh), na banheira, a facadas, pelo louco Norman Bates (Anthony Perkins), nada se vê, realmente de violento, como, depois, nos filmes de Sam Peckinpah.

Hitchcock trabalha com a capacidade de imaginação do público. É mais ou menos o que acontece quando ouvimos um jogo de futebol pelo rádio, e acompanhamos pela TV. No rádio fica muito mais empolgante.

A comunicação direta, de corpo presente, no teatro, é fantástica. Mas a que nível de detalhes precisaremos chegar para expressar uma idéia ou um sentimento? E se a questão fosse uma dor de barriga após uma baita feijoada?

O que os nossos diretores nos apresentariam? Será preciso chegar a tanto? Brincar com a imaginação do público não é melhor que a coisa nua e crua? E se para expressar muito ódio fosse preciso matar alguém do elenco?        

Escreveu o colunista Léo Dias, do jornal O Dia, que a atriz Marjorie Estiano aparece na peça como nunca foi vista antes: nua em pelo. Além disso, segundo o jornalista, ela fica sentada em uma cadeira, diante do público, se masturbando.  Uau! O espetáculo está sendo levado no teatro Fashion Mall, no Rio de Janeiro.

Segundo o colunista, o público fica surpreso com a cena, mas não faltariam elogios para a atriz. Bem, Dias não explicou se ela está interpretando ou realmente executa ao vivo. De qualquer modo, deve ser muito impressionante mesmo. Não me perguntem pelo desaparecimento do elefante. Ninguém repara. Pudera...

O site de Marjorie informa que a peça é uma adaptação teatral de contos do autor japonês Haruki Murakami, de seu livro “O Desaparecimento do Elefante” (The Elephant Vanishes). O livro de Murakami trata de aspectos da vida contemporânea moderna. Lá como cá...

A peça

Monique Gardenberg e Michelle Matalon dirigem a peça “O Desaparecimento de Elefante”, adaptação inédita da coletânea de cinco contos do escritor japonês Haruki Murakami, que tem ainda cenografia de Daniela Thomas. A interferência visual é um elemento marcante na paisagem cênica da peça que estreia nesta sexta-feira no Teatro Fashion Mall, no Rio de Janeiro. A montagem comemora os dez anos de parceria entre as duas diretoras que teve início na concepção de “Os sete afluentes do Rio Ota”, estreia de Monique no teatro que lhe rendeu cinco indicações ao prêmio Shell.

Monique Gardenberg diz que é fascinada pelos contos do Murakami e que pediu autorização para filmá-los alguns anos atrás, mas o escritor disse que não gostava de ver suas criações adaptadas para o cinema. Mas a ideia não abandonou a diretora e ela viu no teatro como solução para realizar seu desejo. Depois de cinco anos, fez a adaptação dos contos, que foi lida e aprovada por Murakami, e que agora serão apresentados ao público brasileiro.

O elenco, formado por Caco Ciocler, Maria Luisa Mendonça, MARJORIE ESTIANO, Felipe Abib, Kiko Mascarenhas, Rafael Primot, André Frateschi, Fernanda de Freitas, Clarissa Kiste e Rodrigo Costa, se entrega a tipos comuns e entediados. Em “O comunicado do canguru”, um funcionário de atendimento ao consumidor fica obcecado por uma carta cujas vírgulas e pontuações o excitam sexualmente; “O sono”, trás uma dona de casa insone que passa a viver dentro das páginas de “Ana Karenina”, de Tolstói; em “O segundo ataque”, um casal simula um assalto a um fast food, mas faz questão de pagar por seus pedidos; já em “O pássaro de cordas” um publicitário desempregado recebe uma inusitada oferta em dinheiro para escrever poesia, e em “O desaparecimento do elefante”, que dá título e fecha à montagem, um elefante desaparece misteriosamente, mantendo intactas as algemas que lhe prendiam e a porta que o confinava.

Texto extraído do site:
  
FILME PSICOSE: 
(WIKIPEDIA)

Psycho (no Brasil, Psicose; em Portugal, Psico) é um filme norte-americano de 1960, dos gêneros suspense e terror, dirigido por Alfred Hitchcock.

Hitchcock comprou anonimamente os direitos do livro de Robert Bloch, que deu origem ao roteiro do filme; ele pagou onze mil dólares e depois comprou todas as cópias disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e, consequentemente, seu final não fosse revelado.

Psicose custou 800 mil dólares e faturou 50 milhões de dólares nas bilheterias do mundo inteiro.

O filme foi escolhido como o 11º melhor filme de todos os tempos e o melhor do gênero horror pela revista Entertainment Weekly. O filme foi eleito o 18º melhor de todos os tempos pelo AFI (Instituto Americano de Cinema).
No site Rotten Tomatoes, que reúne críticas de cinema do mundo inteiro, Psicose quase atingiu a perfeição: ganhou 99% de aprovação.


PSYCHO - PSICOSE
A FAMOSA CENA DO ASSASSINATO NO CHUVEIRO




FOTO DE MARJORIE ESTIANO: 




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