MARJORIE ESTIANO |
Às vezes sinto saudades da sutileza de Alfred Hitchcock.
Psicose (1960), embora um dos filmes de suspense mais cultuados de toda a história do cinema, na cena do
assassinato de Marion Crane (Vivian Leigh), na banheira, a facadas, pelo louco Norman
Bates (Anthony Perkins), nada se vê, realmente de violento, como, depois, nos
filmes de Sam Peckinpah.
Hitchcock trabalha com a capacidade de imaginação do público.
É mais ou menos o que acontece quando ouvimos um jogo de futebol pelo rádio, e acompanhamos
pela TV. No rádio fica muito mais empolgante.
A comunicação direta, de corpo presente, no teatro, é fantástica.
Mas a que nível de detalhes precisaremos chegar para expressar uma idéia ou um sentimento? E se a questão fosse uma dor de barriga após uma baita feijoada?
O que os nossos diretores nos apresentariam? Será preciso
chegar a tanto? Brincar com a imaginação do público não é melhor que a coisa
nua e crua? E se para expressar muito ódio fosse preciso matar alguém do
elenco?
Escreveu o colunista Léo Dias, do jornal O Dia, que a atriz
Marjorie Estiano aparece na peça como nunca foi vista antes: nua em pelo. Além
disso, segundo o jornalista, ela fica sentada em uma cadeira, diante do público,
se masturbando. Uau! O espetáculo está
sendo levado no teatro Fashion Mall, no Rio de Janeiro.
Segundo o colunista, o público fica surpreso com a cena, mas
não faltariam elogios para a atriz. Bem, Dias não explicou se ela está
interpretando ou realmente executa ao vivo. De qualquer modo, deve ser muito
impressionante mesmo. Não me perguntem pelo desaparecimento do elefante. Ninguém
repara. Pudera...
O site de Marjorie informa que a peça é uma adaptação
teatral de contos do autor japonês Haruki Murakami, de seu livro “O
Desaparecimento do Elefante” (The Elephant Vanishes). O livro de Murakami trata
de aspectos da vida contemporânea moderna. Lá como cá...
A peça
Monique Gardenberg e Michelle Matalon dirigem a peça “O
Desaparecimento de Elefante”, adaptação inédita da coletânea de cinco contos do
escritor japonês Haruki Murakami, que tem ainda cenografia de Daniela Thomas. A
interferência visual é um elemento marcante na paisagem cênica da peça que
estreia nesta sexta-feira no Teatro Fashion Mall, no Rio de Janeiro. A montagem
comemora os dez anos de parceria entre as duas diretoras que teve início na
concepção de “Os sete afluentes do Rio Ota”, estreia de Monique no teatro que
lhe rendeu cinco indicações ao prêmio Shell.
Monique Gardenberg diz que é fascinada pelos contos do Murakami
e que pediu autorização para filmá-los alguns anos atrás, mas o escritor disse
que não gostava de ver suas criações adaptadas para o cinema. Mas a ideia não
abandonou a diretora e ela viu no teatro como solução para realizar seu desejo.
Depois de cinco anos, fez a adaptação dos contos, que foi lida e aprovada por
Murakami, e que agora serão apresentados ao público brasileiro.
O elenco, formado por Caco Ciocler, Maria Luisa Mendonça,
MARJORIE ESTIANO, Felipe Abib, Kiko Mascarenhas, Rafael Primot, André
Frateschi, Fernanda de Freitas, Clarissa Kiste e Rodrigo Costa, se entrega a
tipos comuns e entediados. Em “O comunicado do canguru”, um funcionário de
atendimento ao consumidor fica obcecado por uma carta cujas vírgulas e
pontuações o excitam sexualmente; “O sono”, trás uma dona de casa insone que
passa a viver dentro das páginas de “Ana Karenina”, de Tolstói; em “O segundo
ataque”, um casal simula um assalto a um fast food, mas faz questão de pagar
por seus pedidos; já em “O pássaro de cordas” um publicitário desempregado
recebe uma inusitada oferta em dinheiro para escrever poesia, e em “O
desaparecimento do elefante”, que dá título e fecha à montagem, um elefante
desaparece misteriosamente, mantendo intactas as algemas que lhe prendiam e a
porta que o confinava.
Texto extraído do site:
FILME PSICOSE:
(WIKIPEDIA)
Psycho (no Brasil, Psicose; em Portugal, Psico) é um filme norte-americano
de 1960, dos gêneros suspense e terror, dirigido por Alfred Hitchcock.
Hitchcock comprou anonimamente os direitos do livro de
Robert Bloch, que deu origem ao roteiro do filme; ele pagou onze mil dólares e
depois comprou todas as cópias disponíveis no mercado para que ninguém o lesse
e, consequentemente, seu final não fosse revelado.
Psicose custou 800 mil dólares e faturou 50 milhões de
dólares nas bilheterias do mundo inteiro.
O filme foi escolhido como o 11º melhor filme de todos os
tempos e o melhor do gênero horror pela revista Entertainment Weekly. O filme
foi eleito o 18º melhor de todos os tempos pelo AFI (Instituto Americano de
Cinema).
No site Rotten Tomatoes, que reúne críticas de cinema do
mundo inteiro, Psicose quase atingiu a perfeição: ganhou 99% de aprovação.
PSYCHO - PSICOSE
A FAMOSA CENA DO ASSASSINATO NO CHUVEIRO
FOTO DE MARJORIE ESTIANO:
Que lixo pela descrição,já não gostei!
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