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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

ملاله یوسفزۍ . MALALA YOUSUFZAI, A PEQUENA GRANDE VÍTIMA DOS TALIBÃS DO PAQUISTÃO. Lá não tem ECA, uma garota de 14 anos pode ser brutalmente ferida (por sorte não morreu) apenas por criticar em seu blog o fanatismo religioso. Quando nossos islâmicos farão protestos veementes contra essa barbárie?

MALALA YOUSUFZAI, VÍTIMA DO RADICALISMO ISLÂMICO.
SE A MÃO DE ALÁ GUIOU A MÃO DOS QUASE ASSASSINOS (FOI EM NOME DELE QUE TENTARAM MATÁ-LA),  QUEM, ENTÃO,  IMPEDIU A MORTE DA MENINA?
 
No Brasil, entidades islâmicas tentaram colocar pessoas nas ruas criticando uma suposta intolerância para com o Islã por conta de um filme, quase amador, produzido por um egípcio que mora nos EUA, e que foi parar na Internet. Alguém ter feito o filme era “intolerância ocidental”! Os islãmicos parecem não gostar de criticas. Nas democracias as pessoas precisam aprender a conviver com as criticas; faz parte da civilização.

Milhões de islâmicos do mundo, especialmente no Oriente, África e Ásia, a maioria dos quais provavelmente nem chegou a ver o tal lixo, tomaram ruas e promoveram quebra-quebras, até com feridos e mortos por conta do tal filme a “Inocência dos Muçulmanos”.

Provavelmente instigados por pessoas nas sombras das mesquitas, uma vez que a maioria não tem nem acesso à Internet. Protestavam cegamente contra a “islamofobia”. Fobia agora define tudo. Qualquer critica que se faça a uma idéia, a um comportamento, é fobia. Idiotice pura. Lixo também. Isso sim intolerância.

Gostaria de ouvir, exceto do Paquistão, onde a garota foi atacada brutalmente pelos Talibãs e a população conhece a bondade dos radicais de perto, e por conta das terríveis práticas deles no Agfeganistão, protestos e ver marchas contra os talibãs em outros lugares do mundo, especialmente em nossa terra sempre tão tolerante para com todos que aqui vivem.

MONSTRUOSIDADE DA IGNORÂNCIA.

Os talibãs são um tipo de islâmicos que, quando no poder, exercendo o regime ditatorial teocrático (lembram do Afeganistão?) proíbem as pessoas de ouvirem musica; as meninas de estudar; apóiam integralmente a Sharia e todas as praticas bárbaras decorrentes, como açoitar mulheres em praça pública, ou a lapidação como se diz. 

Na verdade, não são muito piores que os islâmicos no poder do Irã, gente intolerante que persegue qualquer um que pense diferente. Gente que não tolera a religião alheia.

Gostaria de ouvir uma reprovação sólida dos islâmicos do mundo, aqueles que assimilaram um pouco do espírito do mundo livre; um protesto contra o regime iraniano, um protesto veemente contra o comportamento dos talibãs. Será esperar demais? É preciso marcar o terreno da tolerância, da liberdade, da divergência, do pluralismo.

Não é o que vemos acontecer com a crescente intolerância de islâmicos em paises europeus, que não querem sujeitar-se às leis civis e criminais dos paises que os receberam, mas prefeem viver sob a Sharia. 

O comportamento negativo dos islâmicos em aceitar as leis dos países que os acolhem é que gera reações. Não há islamofobia. Há Ocidentofobia, há Cristianismofobia, há Democratofobia. Eles, aqueles que não se encaixam em regimes abertos e democráticos, é que terão que aprender a viver em sociedades plurais, sim, mas sob o império da lei civil, não a lei religiosa. 

Até hoje, ao menos, conheci muitos islâmicos, no Brasil, que se adequaram perfeitamente ao pluralismo existente. São muçulmanos, sim, e têm toda a liberdade de escolher sua religião, mas não podem impor sua agenda a quem pensa diferente.  

Lapidar um cristal é melhorá-lo, extrair a sua beleza. A lapidação de mulheres praticada por islâmicos radicais é, ao contrário, enterrar pessoas vivas sob uma chuva de pedras atiradas pela multidão, até a morte lenta e dolorosa.

Tudo isso em nome do profeta Maomé, ou de Alá. Se Alá ou Maomé aprovaria tal procedimento? Não sei. E ninguém pode saber. O que acontece é que gente que acha que sabe o que Maomé quis ou qual o verdadeiro desejo de Alá é que assim o faz. Isso é coisa para estudiosos da religião, teólogos; assim como as históricas diferenças entre católicos e protestantes.

Nada tenho contra a crença dos outros, mas gostaria, em nome da civilização, de ouvir protestos fortes dos islâmicos que se dizem não radicais, em  nome da boa vizinhança. Também gostaria de ouvir protestos dos cristãos do mundo todo, tão perseguidos por aquelas bandas da Terra, nem sempre em paises com a presença dos talibãs. 

Em alguns paises da Ásia, África ou Oriente Médio, os cristãos são as Malalas preferidas. Onde estão os sinceros protestos dos cristãos. A imprensa ocidental, sempre tão afoita quando se trata de carimbar qualquer coisa de islamofobia, jamais trata dos massacres contra cristãos naquela parte do mundo como cristianofobia. E ali a perseguição é brutal. 

Será que, no fundo, muita gente não pensa “afinal, o que uma garota tinha  que fazer um blog e se meter a criticar os adultos?” Uma criança petulante assim merecia ou não tomar uns tiros? E foi isso que os talibãs paquistaneses fizeram, mandaram bala  na garota, para matá-la. O grande pecado dela,pelo que se sabe, foi querer estudar e quando impedida, criticou os fanáticos. Os fanáticos, que dominam uma região ao norte do pais, resolveram, além de proibirem todas as meninas de estudarem. Que ousadia, meninas estudando! Vamos calar a sua boca para sempre.

Malala, vejam só, foi acusada de aliada do Ocidente, traidora e espiã. Tinha que morrer. Não a mataram porque alguma força maior impediu que isso acontecesse. Repita a pergunta feita no início: se foi Alá que dirigiu asmãos assassinas contra Malala, isso foi o que disseram os talibãs, então quem foi que impediu que Malala morresse? 

Na imprensa (de Veja)

Leio que o “chefe de polícia de Mingora, Afzal Khan Afridi, informou que um grupo de pessoas foi preso nesta sexta-feira sob a acusação de ter participado do atentado contra a ativista paquistanesa Malala Yousufzai, de 14 anos. O número de pessoas detidas não foi especificado nem suas identidades ou como as autoridades chegaram aos suspeitos.

A menina, que se encontra em estado grave de saúde, foi alvo de três disparos no começo desta semana. O atentado ocorreu quando a jovem saída da aula com as amigas.

O grupo fundamentalista Talibã assumiu a autoria do ataque em um comunicado enviado à imprensa, dizendo que o atentado foi motivado pela militância de Malala na internet pelo direito das meninas paquistanesas à educação. A marca registrada dos terroristas é atirar na cabeça - como aconteceu com Malala - uma espécie de honraria entre os talibãs.

O ataque teve grande impacto no mundo todo, e especialmente no Paquistão, onde Malala recebeu no ano passado o Prêmio Nacional da Paz por sua defesa da educação das meninas frente aos postulados dos fundamentalistas radicais.

A jovem paquistanesa ficou conhecida em 2009, quando passou a usar um blog para denunciar a violência cometida pelos membros do Talibã, que costumavam incendiar escolas para meninas e assassinar seus opositores no Vale do Swat, onde fica sua cidade natal.

IMAGEM DE MALALA:

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