MALALA YOUSUFZAI, VÍTIMA DO RADICALISMO ISLÂMICO. SE A MÃO DE ALÁ GUIOU A MÃO DOS QUASE ASSASSINOS (FOI EM NOME DELE QUE TENTARAM MATÁ-LA), QUEM, ENTÃO, IMPEDIU A MORTE DA MENINA? |
Milhões de islâmicos do mundo, especialmente no Oriente, África
e Ásia, a maioria dos quais provavelmente nem chegou a ver o tal lixo, tomaram
ruas e promoveram quebra-quebras, até com feridos e mortos por conta do tal
filme a “Inocência dos Muçulmanos”.
Provavelmente instigados por pessoas nas sombras das mesquitas,
uma vez que a maioria não tem nem acesso à Internet. Protestavam cegamente
contra a “islamofobia”. Fobia agora define tudo. Qualquer critica que se faça a
uma idéia, a um comportamento, é fobia. Idiotice pura. Lixo também. Isso sim
intolerância.
Gostaria de ouvir, exceto do Paquistão, onde a garota foi
atacada brutalmente pelos Talibãs e a população conhece a bondade dos radicais
de perto, e por conta das terríveis práticas deles no Agfeganistão, protestos e
ver marchas contra os talibãs em outros lugares do mundo, especialmente em
nossa terra sempre tão tolerante para com todos que aqui vivem.
MONSTRUOSIDADE DA IGNORÂNCIA.
Os talibãs são um tipo de islâmicos que, quando no poder,
exercendo o regime ditatorial teocrático (lembram do Afeganistão?) proíbem as
pessoas de ouvirem musica; as meninas de estudar; apóiam integralmente a Sharia
e todas as praticas bárbaras decorrentes, como açoitar mulheres em praça pública,
ou a lapidação como se diz.
Na verdade, não são muito piores que os islâmicos no poder do Irã, gente intolerante que persegue qualquer um que pense diferente. Gente que não tolera a religião alheia.
Na verdade, não são muito piores que os islâmicos no poder do Irã, gente intolerante que persegue qualquer um que pense diferente. Gente que não tolera a religião alheia.
Gostaria de ouvir uma reprovação sólida dos islâmicos do
mundo, aqueles que assimilaram um pouco do espírito do mundo livre; um protesto
contra o regime iraniano, um protesto veemente contra o comportamento dos talibãs.
Será esperar demais? É preciso marcar o terreno da tolerância, da liberdade, da
divergência, do pluralismo.
Não é o que vemos acontecer com a crescente intolerância de islâmicos
em paises europeus, que não querem sujeitar-se às leis civis e criminais dos paises
que os receberam, mas prefeem viver sob a Sharia.
O comportamento negativo dos islâmicos em aceitar as leis dos países que os acolhem é que gera reações. Não há islamofobia. Há Ocidentofobia, há Cristianismofobia, há Democratofobia. Eles, aqueles que não se encaixam em regimes abertos e democráticos, é que terão que aprender a viver em sociedades plurais, sim, mas sob o império da lei civil, não a lei religiosa.
Até hoje, ao menos, conheci muitos islâmicos, no Brasil, que se adequaram perfeitamente ao pluralismo existente. São muçulmanos, sim, e têm toda a liberdade de escolher sua religião, mas não podem impor sua agenda a quem pensa diferente.
O comportamento negativo dos islâmicos em aceitar as leis dos países que os acolhem é que gera reações. Não há islamofobia. Há Ocidentofobia, há Cristianismofobia, há Democratofobia. Eles, aqueles que não se encaixam em regimes abertos e democráticos, é que terão que aprender a viver em sociedades plurais, sim, mas sob o império da lei civil, não a lei religiosa.
Até hoje, ao menos, conheci muitos islâmicos, no Brasil, que se adequaram perfeitamente ao pluralismo existente. São muçulmanos, sim, e têm toda a liberdade de escolher sua religião, mas não podem impor sua agenda a quem pensa diferente.
Lapidar um cristal é melhorá-lo, extrair a sua beleza. A
lapidação de mulheres praticada por islâmicos radicais é, ao contrário, enterrar
pessoas vivas sob uma chuva de pedras atiradas pela multidão, até a morte lenta
e dolorosa.
Tudo isso em nome do profeta Maomé, ou de Alá. Se Alá ou
Maomé aprovaria tal procedimento? Não sei. E ninguém pode saber. O que acontece é
que gente que acha que sabe o que Maomé quis ou qual o verdadeiro desejo de Alá é que
assim o faz. Isso é coisa para estudiosos da religião, teólogos; assim como as
históricas diferenças entre católicos e protestantes.
Nada tenho contra a crença dos outros, mas gostaria, em nome
da civilização, de ouvir protestos fortes dos islâmicos que se dizem não radicais,
em nome da boa vizinhança. Também
gostaria de ouvir protestos dos cristãos do mundo todo, tão perseguidos por
aquelas bandas da Terra, nem sempre em paises com a presença dos talibãs.
Em alguns paises da Ásia, África ou Oriente Médio, os cristãos são as Malalas preferidas. Onde estão os sinceros protestos dos cristãos. A imprensa ocidental, sempre tão afoita quando se trata de carimbar qualquer coisa de islamofobia, jamais trata dos massacres contra cristãos naquela parte do mundo como cristianofobia. E ali a perseguição é brutal.
Em alguns paises da Ásia, África ou Oriente Médio, os cristãos são as Malalas preferidas. Onde estão os sinceros protestos dos cristãos. A imprensa ocidental, sempre tão afoita quando se trata de carimbar qualquer coisa de islamofobia, jamais trata dos massacres contra cristãos naquela parte do mundo como cristianofobia. E ali a perseguição é brutal.
Será que, no fundo, muita gente não pensa “afinal, o que uma
garota tinha que fazer um blog e
se meter a criticar os adultos?” Uma criança petulante assim merecia ou não
tomar uns tiros? E foi isso que os talibãs paquistaneses fizeram, mandaram bala
na garota, para matá-la. O grande
pecado dela,pelo que se sabe, foi querer estudar e quando impedida, criticou os
fanáticos. Os fanáticos, que dominam uma região ao norte do pais, resolveram, além
de proibirem todas as meninas de estudarem. Que ousadia, meninas estudando! Vamos calar
a sua boca para sempre.
Malala, vejam só, foi acusada de aliada do Ocidente, traidora e espiã. Tinha que morrer. Não a mataram porque alguma força maior impediu que isso acontecesse. Repita a pergunta feita no início: se foi Alá que dirigiu asmãos assassinas contra Malala, isso foi o que disseram os talibãs, então quem foi que impediu que Malala morresse?
Malala, vejam só, foi acusada de aliada do Ocidente, traidora e espiã. Tinha que morrer. Não a mataram porque alguma força maior impediu que isso acontecesse. Repita a pergunta feita no início: se foi Alá que dirigiu asmãos assassinas contra Malala, isso foi o que disseram os talibãs, então quem foi que impediu que Malala morresse?
Na imprensa (de Veja)
Leio que o “chefe de polícia de Mingora, Afzal Khan Afridi,
informou que um grupo de pessoas foi preso nesta sexta-feira sob a acusação de
ter participado do atentado contra a ativista paquistanesa Malala Yousufzai, de
14 anos. O número de pessoas detidas não foi especificado nem suas identidades
ou como as autoridades chegaram aos suspeitos.
A menina, que se encontra em estado grave de saúde, foi alvo
de três disparos no começo desta semana. O atentado ocorreu quando a jovem
saída da aula com as amigas.
O grupo fundamentalista Talibã assumiu a autoria do ataque
em um comunicado enviado à imprensa, dizendo que o atentado foi motivado pela
militância de Malala na internet pelo direito das meninas paquistanesas à educação.
A marca registrada dos terroristas é atirar na cabeça - como aconteceu com
Malala - uma espécie de honraria entre os talibãs.
O ataque teve grande impacto no mundo todo, e especialmente
no Paquistão, onde Malala recebeu no ano passado o Prêmio Nacional da Paz por
sua defesa da educação das meninas frente aos postulados dos fundamentalistas
radicais.
A jovem paquistanesa ficou conhecida em 2009, quando passou
a usar um blog para denunciar a violência cometida pelos membros do Talibã, que
costumavam incendiar escolas para meninas e assassinar seus opositores no Vale
do Swat, onde fica sua cidade natal.
IMAGEM DE MALALA:
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