SERRA: DE OLHO NO SEGUNDO TURNO, COM RUSSOMANO.
Não voto em São Paulo, mas acompanho com imenso interesse o
que acontece por lá. São Paulo é, realmente, a locomotiva nacional e o PT
quer, por todos os meios, lançar suas
garras e sua avidez sobre os paulistanos, em primeiro lugar, e sobre os
paulistas, em segundo, pois além da Prefeitura visam, muito mais, o governo do
Estado.
A pesquisa Datafolha de ontem (quarta) indica que a novidade Celso Russomano está se desgastando, tendo caído mais cinco pontos e chegando, agora a 25% das intenções de votos. José Serra (PSDB), cresceu um ponto, chegando a 23%, e Fernando Haddad, do PT, atingiu 19%.
É bom lembrar que Haddad foi imposto por Lula ao PT paulistano, contra a vontade do partido, e magoando profundamente a ex-prefeita Marta Suplicy.
A pesquisa Datafolha de ontem (quarta) indica que a novidade Celso Russomano está se desgastando, tendo caído mais cinco pontos e chegando, agora a 25% das intenções de votos. José Serra (PSDB), cresceu um ponto, chegando a 23%, e Fernando Haddad, do PT, atingiu 19%.
É bom lembrar que Haddad foi imposto por Lula ao PT paulistano, contra a vontade do partido, e magoando profundamente a ex-prefeita Marta Suplicy.
Em todos os municípios onde Lula meteu suas mãos para impor autoritariamente um candidato ao PT o negócio
ficou complicado para os petistas, que não conseguem avançar.
Não se sabe se é urucubaca, o efeito “ex”, ou o provável efeito “Mensalão”, que acabou de desmistificar de vez o PT e sua lenga-lenga de senhor da Ética e juiz da moralidade pública e política. Claro que uma relativamente boa aprovação de Dilma enfraquece o ex-presidente, a quem a senadora Marta chamou de Deus.
Não se sabe se é urucubaca, o efeito “ex”, ou o provável efeito “Mensalão”, que acabou de desmistificar de vez o PT e sua lenga-lenga de senhor da Ética e juiz da moralidade pública e política. Claro que uma relativamente boa aprovação de Dilma enfraquece o ex-presidente, a quem a senadora Marta chamou de Deus.
O sempre sorridente, gentil e incansável escritor Gabriel Chalita, do PMDB, já chegou a 11 por cento, e
tem como certo que chegará ao segundo turno. Como é escritor-poeta, talvez as
musas o tenham informado secretamente sobre isso. A licença poética permite as maiores alucinações.
Como as coisas estão colocadas, dada a falta de molho de
Haddad, é bem provável que o segundo turno seja entre Russomano e Serra. Não
creio que os paulistanos sejam tão insensatos a ponto de não considerarem as
vantagens de um prefeito aliado ao governador do Estado.
A administração do Estado de São Paulo é, indiscutivelmente, uma das
melhores do País. O resto é intriga da oposição.
Lula parece estar preferindo ciscar na periferia, tentando
eleger prefeitos em cidades pequenas, sem expressão, em torno da capital. Marta Suplicy,
satisfeitíssima com seu Ministério da Cultura, até dobrou seu orgulho, deixou os biquinhos de lado e mergulhou, de barrigada, na campanha de Haddad. Mas ele não é ela, e isso não satisfaz os petistas; nem
com Dilma Rousseff metendo seu bico desgastado em São Paulo.
Não há bico que consiga diminuir os estragos do julgamento
do Mensalão.
Nem a língua ferina de Lula, os encantos de Marta, ou as carrancas da presidente. Ou o topete pega-rapaz do próprio Fernando Haddad.
O negócio tá russo mano.
Nem a língua ferina de Lula, os encantos de Marta, ou as carrancas da presidente. Ou o topete pega-rapaz do próprio Fernando Haddad.
O negócio tá russo mano.
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