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sábado, 10 de agosto de 2013

FAMILIA DE PMS MORTOS EM BRASILÂNDIA FOI DOPADA ANTES DOS CRIMES. O FILHO, MARCELO PESSEGHINI, PESQUISOU SOBRE ISSO NA INTERNET. No fim de 2012 postou no Facebook uma imagem referente à chacina de Amityville, na qual um jovem matou os pais e mais quatro irmãos a tiros, em 1974. Só me resta uma pergunta: Por que? (VIDEOS)



(ACRESCIDO NO DIA 03 DE SETEMBRO:

A polícia divulgou hoje (3) laudo que mostra que Marcelo distendeu a mão esquerda ao usar a arma de sua mãe, uma pistola calibre 40, usada para matar seus familiares e no suicídio. O cano da pistola tinha cabelos de Marcelo chamuscados grudados e os cabelos na cabeça dele também estavam chamuscados, sinal de de que ele deu um tiro na própria cabeça.)
  

MARCELO MORREU COM 13 ANOS
Não discuto se o ser humano  é ou não uma criação divina. Creio que seja.  Mas não duvido nem um pouco de que Deus, ao nos colocar no mundo, tenha pensado: “agora é por sua conta”.
Quanto mais leio comentários escritos por leitores  nos sites de notícias mais admirado fico sobre como as pessoas reagem emocionalmente, sem pensar, querendo que a realidade seja aquilo que elas querem que seja. Mas não é, meus amigos. Se chover e vocês ficarem lá fora ficarão molhados,  e não poderão  dizer que é suor. 
Também me espanta a absoluta incapacidade demonstrada pela imprensa, inclusive jornalistas experientes, que parecem haver perdido a capacidade de organizar os dados no tempo, os depoimentos de testemunhas, as evidências e sinais mais óbvios. Até parte da imprensa parece alimentar a ilusão, ou pior, o desejo de que a história seja uma trama sórdida envolvendo outros policiais ou bandidos, ou policiais bandidos.
Também pergunto, mas por que?


Arrisco uma resposta, para mim muito clara, mas que parece não ser assim  para milhares de pessoas: pessoas podem cometer loucuras, pessoas podem ser más e perversas, pessoas podem ser dissimuladas. Poderia ir além, invocando a lenda alemã sobre  o Doutor Johannes Georg Faust, o homem que fez um pacto com Mefistófeles para obter conhecimento. A famosa lenda sobre Fausto e o pacto com o Diabo. 



MASSACRE DE AMITYVILLE (1974). RONALD JR., EMBAIXO, MATOU A FAMÍLIA, ACIMA. ELE ACHAVA ESTAR POSSUÍDO




Não, não estou sugerindo que o menino Marcelo tenha feito um pacto com o demo para realizar seus sonhos; mas o garoto tinha, sim, pelo que parece, sonhos estranhos, como contou um amigo seu e colega de escola ao delegado. “Marcelo repetiu algumas vezes que pensava em matar seus pais, pegar o automóvel dele e sair pelo mundo, tornando-se um assassino profissional.

O Uol está fazendo uma enquete para saber se as pessoas acham que o garoto Marcelo Eduardo Bovo  Pesseghini , de 13 anos de idade, matou ou não quatro parentes a tiros e depois se suicidou.
Até o momento 76,18% acreditam que não, e 23,82% acreditam que sim.
Ocorre que muita gente confunde aquilo em que acreditamos com a verdade dos fatos.  Se 100% das pessoas achassem que Marcelo não matou, isso nada poderia contra a verdade se for provado que ele foi o autor de tal barbaridade. Se alguém sai na chuva e volta molhado, não adianta fantasiar ou mentir que aquilo é suor!
E eu já escrevi  sobre o que penso:  foi ele.
Ao menos, juntando os cacos das narrativas e versões de que podemos dispor, podemos montar um quadro com a razoável  certeza de que foi ele o autor das mortes. Há muitas indicações, muitos sinais. Acontece que muitos não sabem ler sinais, não querem lê-lo, têm impressões subjetivas firmadas, têm crenças, têm interpretações equivocadas.
Eu jamais atribuiria o ato de Marcelo a Deus, dizendo, de modo conformado: “Foi Deus que quis assim”.
Mas poderia muito bem dizer “Isso foi uma coisa diabólica”. Creio firmemente que o Mal existe, e que podemos ser seus instrumentos. Milhões de casos, histórias, ao longo do tempo provam isso. Deus não é o guardião dos nossos atos, mas o diabo, sim, nos atenta. A nossa luta é contra o Mal, contra o pecado.
Temos notícias horríveis sobre crimes medonhos cometidos por crianças.  
LUIZ, ANDRÉIA E MARCELO
INDÍCIOS QUE APONTAM PARA MARCELO
Um conjunto de argumentos estranhos  que,  somados,  indicam algo a favor da tese de que Marcelo matou aquelas pessoas:  pesquisou sobre como dopar  pessoas e fazê-las dormir profundamente;  disse a um amigo que pensava em matar os pais e tornar-se assassino profissional; perguntou à professora se ela já havia feito mal a seus pais (dela); mantinha uma página no Facebook com uma identidade visual referente a personagem do violento jogo Assassin´s Creed; postou em dezembro passado, na sua  página, uma imagem referente ao massacre de Amityville, uma chacina familiar cometida pelo filho mais velho, que matou o pai, a mãe e mais quatro irmãos, na madrugada de 13 de novembro de  1974.
O menino sabia atirar e dirigir.
As pessoas não querem perceber esses sinais como um facho de luz que ilumina no palco sombrio um personagem desconhecido até então: o garoto Marcelo.  As pessoas não querem reconhecer, em Marcelo, a natureza humana. Elas não querem ver em Marcelo, aquilo que elas  mesmas seriam, talvez,  capazes de fazer, em alguma circunstância especial.
A nossa sociedade há décadas desaprendeu sobre a natureza humana e aprendeu um monte de bobagens, de verniz sociológico, que coloca a culpa de tudo no coletivo, no abstrato, na própria sociedade, como se as pessoas fossem anjos, ou não pudessem ser doentes, ou não pudessem ser más.
Essa foi  a  praga, a herança que nos deixou Jean-Jacques Rousseau.
LAUDOS PERICIAIS
A velocidade típica dos meios de comunicação modernos provoca muitos problemas na cobertura de casos tão dramáticos como o da família Pesseghini. O tempo todo TV e sites querem atualizar os dados, as informações; e isso é impossível, o que causa grande turbulência.
A polícia tem um prazo de algumas semanas para terminar as investigações e os laudos técnicos periciais. Nada disso está pronto.
No entanto, já li bobagens sobre que o sargento Pesseghini morreu 18 horas (!) antes dos outros membros da família. E os que não haviam morrido estavam aonde e fazendo o que? Também li que a esposa dele, a cabo Andréia, teria sido morta de 12 a 18 horas depois dele. O que me admira é que jornalistas publiquem tais abobrinhas. Ninguém parece parar e pensar: bem, se ele morreu entre meia noite e 1 hora, com um tiro, onde esteve ela nas 12 ou 18 horas seguintes?
Isso é completo absurdo, pois na segunda-feira, quando nem o sargento e nem a cabo apareceram em seus locais de trabalho, colegas policias foram até a casa e pularam o muro diante do silêncio e da falta de respostas dos moradores da casa. Aí descobriram os corpos .todos, inclusive o do menino, que havia saído de casa logo após a 1 hora da madrugada e voltado, de carona, com um pai de um colega seu, após o fim das aulas do turno da manhã, o que daria cerca de umas dez ou doze horas entre a morte dos familiares e a do menino.
Os laudos indicarão os trajetos e os ângulos dos tiros; a distância dos mesmos, há exames de DNA, exames para verificar restos de pólvora queimada, exames nos computadores e celulares, para verificar ligações e temas acessados. Além disso,  os laudos deverão indicar se os mortos tomaram alguma coisa que os fez dormir.
Sabe-se que o primeiro a morrer foi o sargento, com um tiro na cabeça. Talvez a mãe do garoto tenha escutado, o estampido mas, muito sonolenta, não tenha percebido exatamente o que estava ocorrendo. Ela estava com a parte inferior do corpo fora do colchão, que estava no chão da sala, com o tronco caído de frente, em direção ao marido.  Ela pode, até, haver tentado um esboço de reação, mas tomou um tiro na nuca.
Imagino que Marcelo, ao voltar da escola, ao entrar em casa, caiu em si e, chocado, com a cena, atirou em sua própria cabeça, caindo morto sobre o colchão, ao lado de seus pais.
Não acho que o menino tenha feito algum pacto com o diabo; acho que ele tinha sérios problemas internos, de natureza psicológica ou psiquiátrica, e também talvez fosse perturbado por saber que a sua doença poderia mata-lo a qualquer momento.
O pai e a mãe sabiam que ele poderia morrer criança, até aos quatro anos de idade. Chegou aos treze, pela dedicação e amor deles. Poderia viver ainda mais.
Mas uma criança saber que poderá morrer a qualquer momento, e ele sabia disso, deve ser algo muito, mas muito perturbador. No entanto, nada explica porque ele matou quatro pessoas que o amavam.
Não foi culpa da TV, nem dos jogos eletrônicos, nem dos computadores.
Essa resposta, se ele não deixou um bilhete, à moda dos suicidas, ele carregou na caixa preta de sua alma, ou de sua mente para a eternidade. 

Decifrar esse mistério que é o ser humano os cientistas não conseguiram ainda; e nem conseguirão tão cedo.

AS INVESTIGAÇÕES


 

AMITYVILLE - DOCUMENTÁRIO




LEIA MAIS NESTE BLOG SOBRE O CASO DA FAMÍLIA PESSEGHINI

http://laudaamassada.blogspot.com.br/2013/08/a-tragedia-da-vila-brasilandia-e-as.html

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