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sábado, 24 de agosto de 2013

PETISTA EDUARDO GAIEVISKI, EX-PREFEITO DE REALEZA, PR, É PROCURADO PELA POLÍCIA DEVIDO À DECRETAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA POR SUSPEITA DE ESTUPRO DE MENORES. Gaieviski, que foi prefeito por dois mandatos seguidos, trabalhava agora como assessor especial da Casa Civil da Presidência da República.



EDUARDO GAIEVISKI, DE REALEZA PARA A CORTE, EM BRASÍLIA

Por dois mandatos seguidos, Eduardo Gaieviski  foi o rei de Realeza, no sudoeste do Paraná; no início deste ano assumiu um lugar na corte da Rainha de Copas em Brasília, para trabalhar com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

Assim que a decretação de sua prisão foi noticiada pela revista Veja ele afastou-se do cargo em Brasília e ainda não foi encontrado pela polícia. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça de Realeza.

Eduardo Gaieviski costuma dizer que para ser um bom prefeito “basta não ser ladrão”. Realeza é um município no sudoeste do Paraná, às margens do Rio Iguaçu, não muito distante das famosas cataratas e  da Hidrelétrica de Itaipú, tem cerca de 17mil habitantes.

O ex-prefeito e assessor afastado do Palácio do Planalto, Gaieviski, nega as acusações, e diz que tudo é armação de inimigos políticos e retaliação do Ministério Público. 

Segundo a Veja, “A Justiça de Realeza, no Paraná, decretou hoje a prisão preventiva do assessor especial da Casa Civil da Presidência da República Eduardo André Gaievski, do PT. Ex-prefeito de Realeza, no Paraná, ele é investigado  por estupro de vulneráveis. Um inquérito que tramita em segredo no fórum da cidade reuniu depoimentos de supostas vítimas. Segundo os relatos, o então prefeito oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo.

“Eu tinha 13 anos de idade e o prefeito foi me buscar no colégio para levar para o motel”, diz J. S., uma das vítimas, que hoje está com 17 anos. O prefeito, segundo os relatos, aliciava as garotas usando mulheres mais velhas para convencê-las a manter relações com ele.

“A gente era ameaçada para não contar nada a ninguém”, diz A.F., que tinha 14 anos quando foi levada ao motel Jet’aime pelo prefeito três vezes, recebendo entre 150 e 200 reais cada uma delas.

P.B., outra suposta vítima, contou que saiu com o prefeito três vezes em troca de um emprego na prefeitura. “Hoje tenho depressão e vivo a base de remédios”, conta a moça, que está com 22 anos. “Quando ele enjoou de mim, fui demitida.”

Eduardo Gaievski foi prefeito por dois mandatos, entre 2005 e 2012. Em janeiro, a convite da ministra Gleisi Hoffmann, ele assumiu o cargo de assessor especial do ministério, encarregado de coordenar programas sociais importantes, como o de combate ao crack e o de construção de creches. Seu gabinete fica no quarto andar do Palácio do Planalto.

O assessor nega todas as acusações. Segundo ele, as denúncias foram armadas por adversários políticos que teriam interesse em prejudicar a ministra Gleisi. “Nego tudo isso e sei que vou provar minha inocência”, disse ele. Gaievski alega que o processo é retaliação de integrantes do Ministério Público do Paraná que teriam sido denunciados por ele quando era prefeito de Realeza.


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