O governo federal fala em importar médicos desde, ao menos, o início de 2012, mas nas manifestações de junho o ministro Antonio Padilha declarou que havia desistido de trazer os cubanos diante dos protestos dos médicos brasileiros e da população.
Deixou esfriar o assunto e repentinamente desembarcaram os primeiros 200 cubanos, numa evidente demonstração de má-fé e de que o governo estava preparando em sigilo tal operação de importação de médicos em regime similiar à escravidão.
Este final de semana o Ministério da Saúde fez o exame Revalida, para médicos brasileiros diplomados no exterior e estrangeiros. Os médicos que entraram no Programa Mais Médicos foram dispensados do exame, isso inclui os cubanos!De fato, os cubanos nunca conseguem passar na maioria dos exames feitos em outros países, sendo o último caso o do Paraguai, que os recusou.
Segundo o jornal O Globo, “Médicos estrangeiros e
brasileiros que fizeram o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos
(Revalida), exigido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) neste domingo, em São Paulo, criticaram o
programa do governo federal de importar profissionais estrangeiros para
trabalhar em cidades do interior do país e em bairros das periferias dos
grandes centros. Os contratados pelo programa Mais Médicos podem atuar sem
fazer a prova.
O venezuelano Simon Echeto, de 31 anos, diz que, mesmo que
os profissionais de seu país pudessem ser admitidos no programa, ele não se
inscreveria no Mais Médicos.
- Todo mundo deveria fazer (o Revalida). É injusto - disse,
ao sair da prova.
Echeto mora no Brasil há um ano. Ele mudou para São Paulo
para fazer especialização em cirurgia cardíaca. Sem o registro, tem apenas
estudado e se mantido com o dinheiro que trouxe de seu país. Antes, trabalhou
por cinco anos como médico na Venezuela e lá conviveu com os profissionais
cubanos.
- Os médicos cubanos não estão capacitados para tratar
doenças, simples ou complexas.
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