SORRISO SEDUTOR; "PERSEGUIDO" |
A Polícia Civil do Paraná prendeu, na madrudaga deste sábado, o ex-prefeito de Realeza e ex-assessor da Casa Civil, Eduardo Gaieviski (PT). Ele alega inocência e que tudo é uma trama de seus inimigos.
Ocorre que uma vez decretada a sua prisão preventiva, fugiu de Brasília.
Agora terá tempo para provar que não fez tudo aquilo que as garotas dizem que ele fez com elas.
Por dois mandatos seguidos, Eduardo Gaieviski foi o rei de Realeza, no sudoeste do Paraná; no início deste ano assumiu um lugar na corte da Rainha de Copas em Brasília, para trabalhar com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
Assim que a decretação de sua prisão foi noticiada pela
revista Veja ele afastou-se do cargo em Brasília e ainda não foi encontrado pela polícia.
A prisão preventiva foi decretada pela Justiça de Realeza.
Eduardo Gaieviski costuma dizer que para ser um bom
prefeito “basta não ser ladrão”. Realeza é um município no sudoeste do Paraná,
às margens do Rio Iguaçu, não muito distante das famosas cataratas e da
Hidrelétrica de Itaipú, tem cerca de 17mil habitantes.
O ex-prefeito e assessor afastado do Palácio do Planalto, Gaieviski, nega as acusações, e diz que tudo é armação de
inimigos políticos e retaliação do Ministério Público.
A ministra Gleisi Hoffmann diz que não sabia de nada.
A ministra Gleisi Hoffmann diz que não sabia de nada.
Segundo a Veja, “A Justiça de Realeza, no Paraná, decretou
hoje a prisão preventiva do assessor especial da Casa Civil da Presidência da
República Eduardo André Gaievski, do PT. Ex-prefeito de Realeza, no Paraná, ele
é investigado por estupro de
vulneráveis. Um inquérito que tramita em segredo no fórum da cidade reuniu
depoimentos de supostas vítimas. Segundo os relatos, o então prefeito oferecia
dinheiro a meninas pobres em troca de sexo.
“Eu tinha 13 anos de idade e o prefeito foi me buscar no
colégio para levar para o motel”, diz J. S., uma das vítimas, que hoje está com
17 anos. O prefeito, segundo os relatos, aliciava as garotas usando mulheres
mais velhas para convencê-las a manter relações com ele.
“A gente era ameaçada para não contar nada a ninguém”, diz
A.F., que tinha 14 anos quando foi levada ao motel Jet’aime pelo prefeito três
vezes, recebendo entre 150 e 200 reais cada uma delas.
P.B., outra suposta vítima, contou que saiu com o prefeito
três vezes em troca de um emprego na prefeitura. “Hoje tenho depressão e vivo a
base de remédios”, conta a moça, que está com 22 anos. “Quando ele enjoou de
mim, fui demitida.”
Eduardo Gaievski foi prefeito por dois mandatos, entre 2005
e 2012. Em janeiro, a convite da ministra Gleisi Hoffmann, ele assumiu o cargo
de assessor especial do ministério, encarregado de coordenar programas sociais
importantes, como o de combate ao crack e o de construção de creches. Seu
gabinete fica no quarto andar do Palácio do Planalto.
O assessor nega todas as acusações. Segundo ele, as
denúncias foram armadas por adversários políticos que teriam interesse em
prejudicar a ministra Gleisi. “Nego tudo isso e sei que vou provar minha
inocência”, disse ele. Gaievski alega que o processo é retaliação de
integrantes do Ministério Público do Paraná que teriam sido denunciados por ele
quando era prefeito de Realeza.
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