VIVA U FÔRU DI SUMPAULU
Nóis é qui manda nesta merda, seus bocó.
Num tem pra mai ninguém, nóis é u Fôru i as Fárqui.
U Giba tá cu nóis, i u Bófi i u Xicu Buárqui,
Di norti a sur vai sê uma cagada só.
Nói vai metê as mão nas popriedádi tuda
I vai socializá as cabrita du Nordésti,
Pa ninguém passá fômi vendo a Popozuda.
Só num vai tê moleza prus cabra da pésti.
Us tucânu i us burgûeis vai tudu si fudê
Inquantu nóis i u Jórgi Sôru vai festá
Cumendu u cu da pátria lá no meu apê.
Ninguéim vai falá mar di mim nem du Dirceu,
U socialismu vai chegá, pintá i bordá,
I ai dus metidu qui cobrá “Cadê u meu?”
TUDO O QUE SEI
O nome que esqueceste é aquilo em que te tornas.
E aquilo em que não crês, a tua identidade.
O onde nunca estiveste é o ponto a que retornas
E o que não és nem foste, a tua inteira verdade.
O que acreditas ver nunca esteve no mundo
E aquilo que recordas jamais se passou.
Toda a tua existência é um engano profundo
E mentes cada vez que declaras “Eu sou”.
Só quando enfim cessares entrarás no ser
De onde nunca saíste e onde jamais nasceste
E onde terás de volta o que jamais perdeste.
Verás ali transfigurar-se o perecer
Em nascimento eterno, e todos os enganos
Em respostas cabais aos anseios humanos.
Olavo de Carvalho
10 Agosto 2013
TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA
Nenhum comentário:
Postar um comentário