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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

BIANCA CONSOLI. O MOTOBOY SANDRO DOTA CONFESSA: “MATEI A BIANCA”. Ao contrário do “estupra mas não mata”, como teria dito Maluf certa vez, Dota mata, mas não estupra. É a história que ele quer contar para o júri, no dia 16 de setembro sobre a morte de Bianca Consoli..



Talvez na cabeça de Sandro Dota assumir a morte seja melhor que confessar o estupro. O fato é que Bianca Consoli foi morta e sofreu ataque sexual, e agora Dota que Dara impressão de que matou Bianca e saiu andando tranquilamente da casa da garota assobiando uma música qualquer. E quem teria entrado após o crime na casa e abusado de um cadáver.

Sabe-se lá. Você, leitor, crê nessa historinha? Eu não. Mas já é alguma coisa que ele tenha escrito uma carta confessando que matou Bianca, e de um modo bárbaro, criel, pois a fez desmaiar com uma gravata aplicada em seu pescoço e a sufocou com um saco plástico enfiado em sua boca e ficou alojando em sua garganta.

Mas ele é bom, capaz de matar, afinal, o que é uma vida, mas incapaz de estuprar!  



Conta o site R& que: “Em carta, o motoboy Sandro Dota confessou ter matado a cunhada Bianca Consoli, 19 anos, em 2011, após uma briga. O réu, que volta a ser julgado por estupro e assassinato no dia 16 de setembro, garante que não violentou a universitária e promete confessar o crime no tribunal.

A carta foi escrita de próprio punho, no dia 2 de agosto deste ano, na cadeia onde cumpre prisão preventiva.

— Declaro que realmente matei a Bianca. Sandro diz estar arrependido e diz que demorou para confessar por motivos particulares.

A informação foi dada pelo novo advogado de defesa, Aryldo Oliveira de Paula. Ele dá detalhes de como foi o crime.



— Ele foi tirar satisfação com ela sobre um problema pessoal, foi agredido pela jovem, deu uma gravata nela até a mesma desmaiar e depois colocou um pedaço de plástico na garganta dela.

Dota está preso desde o dia 12 de dezembro de 2011.  Em julho do ano passado, ele foi para o Complexo Penitenciário de Tremembé, a 147 km de São Paulo. O réu alegou ter sofrido ameaças de morte no Centro de Detenção Provisória 3 de Pinheiros, na zona oeste, onde estava. Por este motivo, a Justiça teria determinado sua transferência.

O julgamento de Dota começou no dia 23 de julho, mas foi adiado após o réu pedir a desconstituição do advogado, Ricardo Martins. Com isso, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) remarcou para o dia 16 de setembro.

Segundo o TJ-SP, sete novos jurados terão de ser escolhidos, e os depoimentos colhidos anteriormente poderão ou não ser usados no júri. Por conta da mudança do advogado, até o rol de testemunhas pode ser mudado.

A mãe de Bianca, Marta Consoli, recebeu a notícia da carta com surpresa.

— Não acredito.

Ela diz que a notícia da carta já era antiga.

— No dia em que o julgamento foi adiado já tínhamos essa informação, mas o advogado do Dota, o dr. Ricardo Martins, havia negado tudo. 

Ainda segundo Marta, receber essa notícia é voltar a viver cenas que jamais ela vai esquecer. 

Sempre tive a certeza que Sandro era o assassino de minha filha, mas receber a notícia de que ele confessou me leva de volta à cena do crime e isso dói muito. Ele vai detalhar o crime. A intenção dele é fazer minha família sofrer.

O caso

O corpo da universitária Bianca Consoli, 19 anos, foi achado pela mãe dela, caído próximo à porta de saída de casa, na zona leste de São Paulo, no dia 13 de setembro de 2011. Segundo a polícia, a jovem foi atacada quando havia acabado de tomar banho e se preparava para ir à academia.  

Na cama, os investigadores encontraram a toalha usada pela estudante, ainda molhada. A garota teria reagido à presença do criminoso e começado uma luta escada abaixo. Foram localizadas mechas de cabelo pelos degraus. Dentro da garganta da vítima, a polícia encontrou uma sacola plástica, usada pelo autor para asfixiar a universitária.  


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