Jéssica amava Bruno, que passou a gostar de Célia, que era a mãe de Jéssica, que tinha uma filha com Bruno, e cujo sogro não sabia de nada.
Célia e Bruno combinaram matar Jéssica, que havia descoberto tudo e perdoado a mãe. Agora Bruno perdeu Jéssica, ficou sem Célia, que também está presa, cujo marido não sabia de nada e a perdoou por amá-la.
Mas Jéssica tinha uma filha de seis anos, com Bruno, que perdeu a mãe porque seu pai preferiu amar a avó. A coitada da criança que perdeu a mãe também ficou sem o pai e a avó, que estão presos, aguardando julgamento. Restam o tio adolescente, irmão de Jéssica, o avô que perdoou a avó e os avós paternos que, por decisão judicial, cuidam agora da menina.
Você pode não acreditar, mas, em Apucarana, no norte do Paraná, um rapaz de 26 anos matou a facadas a sua jovem e linda esposa de 22 anos, mãe de uma criança de seis anos, sua filha, para ficar com a sogra, de 46 anos de idade.
A paixão falou mais alto e o bacharel em direito Bruno da Costa escolheu trair a esposa com a sua sogra, Célia Forti, casada há 25 anos com Hamilton Ananias, de 58 anos, com quem teve dois filhos: Jéssica, a quem traiu e um adolescente de 16 anos de idade.
O que aconteceu com essa gente que gerou tamanho drama e tanta dor? Bruno disse que a convivência, a proximidade, a troca de olhares cúmplices, com a sogra, e o gênio explosivo e violento de Jéssica formou um clima que o aproximou de Célia.
Bruno e Jéssica casaram-se quando ela tinha 16 e ele 20 anos. Bruno é amante (apaixonado por ela) de Célia há quatro anos. Célia em entrevista à televisão disse que não é bem assim.
Seriam amantes, sim, mas porque ele a chantageava, ameaçando contar o caso a Jéssica. Sim, mas quando tudo começou não havia o que contar, não é mesmo? Aí ela conta que ele a abordou dizendo que abandonaria Jéssica, que era apaixonada por ele, se não se tornasse sua amante.
Claro, o que faz uma boa e zelosa mãe quando o genro ameaça abandonar a sua filha? Imediatamente vai para o sacrifício e torna-se amante habitual do genro, para não haver qualquer problema familiar. Isso que é amor maternal.
Foi assim que Célia aceitou o suplício de tornar-se amante de Bruno e de conhecer todos os motéis da região de Apucarana, Arapongas e Londrina. Bruno contou à televisão que Célia disse que a realizava, que nunca havia tido um homem como ele.
Célia nega, diz que perdeu uma parte de si e que foi vítima de Bruno. Seu marido a perdoou pela traição, mesmo com a morte da própria filha, pois crê que ela foi mesmo chantageada.
A MORTE EM 9 DE MAIO
E a viagem de Jéssica Ananias Costa por este mundo teve um fim trágico na madrugada de 9 de maio passado, há noventa dias, quando Bruno, após uma violenta discussão, descontrolado, pegou uma faca e matou Jéssica com 31 golpes no pescoço, no peito, e no coração. Na manhã daquele dia planejavam viajar para o Paraguai, para fazer compras.
É neste ponto que a coisa toda se complica, pois tudo foi contado diferente para a Polícia. Bruno tentou convencer o delegado de que ela havia sido morta por um ladrão que assaltou a casa e a matou porque ela teria reagido quando ele quis pegar três mil reais que levariam na viagem.
O delegado era experiente e viu a cena do crime. Aquele sangue todo, aquela fúria dos golpes, aquela quantidade de perfurações; logo pensou em crime passional.
Dois dias depois, pressionado, Bruno confessor ser ele o assassino, e que tudo havia sido combinado com Célia, que havia tido a ideia de tirarem Jéssica do caminho, para irem, depois, morar em Rondônia, bem longe, onde as lembranças não os acompanhassem!
Então o crime, brutal na execução, havia sido planejado. Como Jéssica era explosiva talvez uma discussão desse coragem suficiente para Bruno tirar Jéssica do caminho.
Célia Forti, 46 anos, nega tudo isso. Diz que nunca planejou o assassinato da filha, que desconfiasse de algo planejado por Bruno.
Então, apenas coincidentemente, no dia do crime, da morte de sua filha, esposa de seu amante, ela passou a tarde com ele em um motel e à noite levou a neta para a sua própria casa, onde ficou com o marido Hamilton. Um bom álibi.
A avó, por acaso, tirou a neta de casa justamente na noite em que Bruno teria uma discussão com Jéssica e terminaria por matá-la, sendo tudo apresentado à policia como obra de um assaltante.
Muita gente naquela rua de Apucarana acredita que apenas Hamilton nunca tenha realmente sabido de nada, não desconfiasse do caso. De fato, o pai de Jéssica ficou sabendo da traição de Célia após a morte da própria filha, após o crime. E ele disse à televisão que acredita em sua inocência, porque Célia lhe contou que era chantageada. Por quatro anos. Hamilton ama demais sua esposa; ele aceitou a explicação e a perdoou.
Hoje mora só, com o filho; a mulher e o genro estão presos, aguardando julgamento, Jéssica morreu há 40 dias, e a menininha sua filha está vivendo com os avós paternos.
Vêem que não é preciso ser muito imaginativo para inventar enredos de novela. Basta ler as incríveis histórias de amor, ódio, traição e perdão que encontramos nos jornais quase todos os dias.
Há uma diferença, contudo; tais histórias têm consequências reais, lágrimas de verdade, ressentimentos, corações partidos e, até, mortes.
QUANDO JÉSSICA SOUBE DA TRAIÇÃO
Em uma noite de um dia do final do ano passado, quando Bruno foi jantar, acabou se esquecendo de desligar o computador. Jéssica foi ao quarto e viu mensagens de amor entre Bruno e uma mulher: sua própria mãe. Leu em silêncio, pegou o computador e levou à casa dos pais de Bruno, para ouvir algum conselho.
O pai de Bruno chamou depois seu filho e Célia e os questionou sobre tudo aquilo. Célia então teria dito que era melhor dizer que tinham um caso mesmo e pronto. Naquele dia Jéssica separou-se de Bruno.
Mas o coração, a dúvida, a paixão, a ilusão, a boa fé, sabe-se lá, levaram Jéssica a perdoar a mãe e voltar para casa, passando a viver com Bruno, outra vez. Ninguém da família (exceto o marido de Célia, que não sabia de nada) acreditou naquilo. Como é possível?
E foi assim que continuaram o caso, certamente, até que Jéssica virou uma pedra no meio do caminho. E uma pedra a gente tira do meio do caminho. Bruno diz que combinou tudo com Célia e vocês já sabem o que aconteceu.
Agora Bruno perdeu Jéssica, ficou sem Célia, que também está presa, cujo marido traído a perdoou porque ela era chantageada.
A coitada da criança, que perdeu a mãe, também ficou sem o pai e a avó, que estão presos, aguardando julgamento.
Histórias reais têm consequências reais, e crianças que nunca entenderão porque os adultos os adultos podem ser tão loucos, e capazes de fazer estas coisas com elas.
9 de agosto, 90 dias da morte de Jéssica Ananias Costa
(informações da imprensa e da TV Record)
CÉLIA E BRUNO FALAM SOBRE
A MORTE DE JÉSSICA
A MORTE DE JÉSSICA
QUE SACRIFÍCIO CÉLIA FAZIA PRA PROTEGER A FILHA.
ResponderExcluirCOITADA FOI PRA TODOS OS MOTÉIS FORÇADA .
AGORA A COITADINHA QUER SI ZARPAR .
AGORA SIM E QUE JÉSSICA ENCONTROU UMA MÃE DE VERDADE; MARIA MÃE DE JESUS E DE TODOS NOS. POIS AQUI ELA FOI TRAÍDA PELA AQUELA QUE A COLOCOU NO MUNDO POR UM SIMPLES PRAZER CARNAL.
PRAZER ESTE QUE ELA FOI PROCURAR COM MARIDO DE TUA FILHA.