A versão da Globo (SPTV) para o
que eles informam ser o laudo pericial a ser divulgado pela polícia é a coisa mais absurda!
Para a Globo, o laudo informará que o sargento Pesseghini foi assassinado dez
horas antes dos outros parentes. E o que os parentes fizeram enquanto isso?
Vamos raciocinar analisando o tempo
ao contrário; vamos da saída da escola para trás. Todos sabemos que o menino
Marcelo Eduardo assistiu às aulas na manhã de segunda-feira (dia 5). Após as
aulas voltou para casa de carona com o pai de um amigo da escola. Vamos
imaginar que tenha sido por volta de meio-dia? Se ele foi às aulas não poderia
estar morto!
Tirem dez horas, dará por volta
de duas horas da manhã. Sabemos que o carro de sua mãe deixou a casa da família
na madrugada de segunda (5) provavelmente guiado por Marcelo, por volta de
1h15, que teria estacionado o veículo perto da escola e dormiu nele até de
manhã, quando entrou em aula!
Sendo assim, talvez ele os tenha
eliminado até perto de meia noite de domingo (dia 4), (zero hora de segunda).
Se a sua tia e a sua avó foram os últimos mortos, exceto o próprio menino,
então da morte da avó para a do pai haveria uma diferença de dez horas, segundo
o SPTV! Um absurdo. O menino saiu de casa logo após 1 hora da manhã. Já
estariam todos mortos.
Vejamos. Meia noite de domingo
menos dez horas daria por volta de 14 horas de domingo.Isso é domingo à tarde!
O sargento Marcelo poderia ter
ido dormir após o almoço de domingo? Sim. Mas e sua mãe, tia e avó, foram
dormir ou ficaram acordadas? E o sargento dormiria direto sem acordar e ninguém
estranharia?
A que horas teria sido morto? Morreu às 14 horas? E a família não
percebeu que o sargento não dormia, mas estava morto? Com uma bala na cabeça?
Se o sargento morreu dez horas
antes, teria que ter sido morto perto das 14 ou 15 horas de domingo, pois pelo visto os demais morreram perto de meia noite de domingo. Como o
assassino ou Marcelo fariam isso com a família viva e em casa?
Se os peritos disserem que o pai
morreu dez horas antes de Marcelo, ok, isso
é razoável. O menino teria matado primeiro o pai, que estaria dopado com alguma
coisa, no fim da noite de domingo ou início da madrugada de segunda e depois os
demais parentes (também dopados).
Marcelo saiu de casa, dormiu no carro, assistiu às aulas, voltou para
casa, se matando.
Mas todos os parentes teriam que estar dormindo, quando o sargento morreu, o que é razoável,
pois a mãe, cabo Andréia, teria que acordar cedo para trabalhar, na segunda, assim como seu marido.
Entre a morte do sargento (e a
dos parentes) e a do menino teríamos, aí sim, uma diferença de tempo de 10 a 12 horas. Isso é razoável, por
tudo aquilo que contam as testemunhas.
A matéria do G1 informa, leiam o
trecho a seguir, “O sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, foi
assassinado dez horas antes que os outros parentes mortos na Brasilândia, na
Zona Norte de São Paulo, segundo informou
o SPTV deste sábado (10), após relato de médicos legistas que trabalham
no caso. A Polícia Civil suspeita que o filho do sargento, o adolescente
Marcelo Pesseghini, de 13 anos, matou o pai, a mãe, a avó e a tia e na
sequência se suicidou entre a noite de domingo (4) e a madrugada de segunda-feira
(5)”...
Como o menino teria se matado na
madrugada de segunda se ele foi às aulas na manhã de segunda-feira?
Segundo o G1, “A informação sobre
quando o sargento foi morto é baseada na análise das manchas de sangue e
constará no laudo do Instituto de Criminalística que será entregue à Polícia
Civil. O laudo necroscópico das outras vítimas também deverá ser concluído na
próxima semana. A Polícia Civil aguarda agora a análise do computador usado
pelo adolescente e dos telefones celulares da família.
Esta semana, a polícia já havia
informado que exames preliminares apontavam a sequência de mortes na residência
da Rua Dom Sebastião. Primeiro teria morrido o pai do garoto, depois a mãe, a
cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, em seguida, a avó dele,
Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a tia-avó, Bernadete Oliveira da
Silva, de 55 anos.
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