DEZ SINAIS QUE APONTAM PARA
MARCELO COMO POSSÍVEL AUTOR DAS MORTES:
1. Marcelo postou imagem, em
2012, no Facebook, referente ao massacre familiar de Amityville, USA, em 1974,
em que um rapaz mata seis parentes a tiros.
2. A sua identidade visual no
Facebook era um assassino de um jogo violento chamado Assassin´s Creed.
3. Ele sabia atirar e dirigir.
4. Segundo depoimentos de
vizinhos ele atirava em pássaros e pessoas que passavam na rua, com arma de
brinquedo.
5. Segundo depoimento de
parentes, uma vez pegou a arma do pai e apontou para todos que estavam em sua
casa, numa reunião familiar.
6. Em outra ocasião, com a arma
do pai apontada para a porta, diante de parentes, disse que atiraria se
entrasse algum intruso, depois que alguém bateu na porta para entrar.
7. Ele comandava um grupo na
escola, “Os mercenários”, que deveriam matar os pais.
8. Ele dizia a alguns amigos que
pretendia matar o pai e a mãe e fugir de automóvel para tornar-se um matador
profissional.
9. No dia em que matou os
parentes telefonou para um colega convidando-o para fugir, após informá-lo de
que mataria todos naquela noite.
10. Colegas de escola disseram em
depoimento que Marcelo também pretendia matar a diretora da escola.
ACRESCIDO NO DIA 03 DE SETEMBRO:
A polícia divulgou hoje (3) laudo que mostra que Marcelo distendeu a mão esquerda ao usar a arma de sua mãe, uma pistola calibre 40, usada para matar seus familiares e no suicídio. O cano da pistola tinha cabelos de Marcelo chamuscados grudados e os cabelos na cabeça dele também estavam chamuscados, sinal de de que ele deu um tiro na própria cabeça.
O GAROTO DESCONHECIDO
Todos os que conviviam com Marcelo
Passeghini dizem que o conheciam há anos; vê-se que é possível estar lidando
com alguém de forma completamente equivocada, pois muitos alegaram que ele era de
um modo completamente diferente do que parecia ser na realidade.
Talvez ele aparentasse mesmo ser
calmo, tranqüilo e quieto; educado e obediente para com os pais, os parentes, a
avó, com a qual convivia intensamente, e professores. Contudo, abaixo da superfície
aparente talvez pudesse existir um outro Marcelo, que precisava esconder-se atrás
de um disfarce.
Um Marcelo inconformado com a própria
doença degenerativa que poderia levá-lo à morte em alguns anos. Marcelo sabia da gravidade de sua doença. Um Marcelo
cansado daquela rotina entediante de cuidados médicos, saúde frágil, e, agora, há
alguns meses, duas injeções diárias de insulina. Um Marcelo revoltado com os
pais por haver nascido doente.
Talvez precisasse fantasiar para
fugir do seu cotidiano aborrecido. Fugir das questões ligadas à própria morte.
Mas isso bastaria para levá-lo a querer matar os próprios pais, que dedicavam
tanta atenção a ele? Essa pergunta talvez só possa ser respondida pela
Psicologia ou pela Psiquiatria.
Pode ser que ele tivesse, independente
de sua doença degenerativa, um desvio psicológico nunca percebido, uma doença
mental, ou uma patologia psiquiátrica dissimulada. Talvez algo assim possa
surgir das investigações.
Talvez a polícia encontre algo
mais nos computadores periciados, algo como esboço de algum plano, textos,
pesquisas ligadas a mortes, como cometer assassinatos e outras coisas que
poderiam interessá-lo, já que usava bastante computador para pesquisar e jogar.
Os depoimentos de colegas da
escola também parecem ser altamente esclarecedores. Mesmo que alguém possa
dizer que poderia ser coisa de crianças, brincadeira, fantasia, não é sempre
que um grupo se forma com o intuito de fazer pontos por meio do número de
parentes mortos. E parece que o líder era Marcelo que, apesar de quieto, talvez
fosse convincente e manipulador.
Já escrevi diversos textos sobre
que acho a hipótese das investigações de que Marcelo foi o autor das mortes correta;
todos os sinais levam a ele, por mais estranho que possa ter sido o seu
comportamento, ou surpreendente a sua ação.
TUDO PODERIA AINDA TER SIDO PIOR?
E há um detalhe curioso, creio:
quando ele foi à escola levava uma mochila que foi recolhida na entrada de sua
casa, quando a polícia encontrou todos mortos. Na mochila não havia material
escolar. Há via rolos de papel higiênico, uma faca, roupas, um revólver calibre
32, sem balas. Reparem que isso foi após as mortes.
Quem garante que quando ele pegou o carro da mãe e foi à escola, de madrugada, e depois foi às aulas, a pistola calibre 40, de sua mãe, que ele usou para atirar em todos, não estava lá, junto como o revólver?
Chega a ser arrepiante que ele possa ter estado em sala de aula com duas armas em sua mochila, uma delas com nove balas intactas (lembrem-se de que ele disparou seis tiros, revelou a polícia, e o pente da pistola ainda continha 9 projéteis).
Quem garante que quando ele pegou o carro da mãe e foi à escola, de madrugada, e depois foi às aulas, a pistola calibre 40, de sua mãe, que ele usou para atirar em todos, não estava lá, junto como o revólver?
Chega a ser arrepiante que ele possa ter estado em sala de aula com duas armas em sua mochila, uma delas com nove balas intactas (lembrem-se de que ele disparou seis tiros, revelou a polícia, e o pente da pistola ainda continha 9 projéteis).
Teria alguma dessas balas sido
reservada para a diretora da escola? Poderíamos ter tido algo como o massacre
de Sandy Creek?
Por que, afinal, Marcelo voltou
para casa no final daquela manhã? O que o impediu de esperar e fugir no carro
de sua mãe que estava estacionado ali perto?
Talvez essas perguntas nunca encontrem
uma resposta, uma vez que Marcelo, que poderia respondê-las, também não está
mais entre nós.
Diretora da escola poderia ser morta por Marcelo
Grafologista fala de Marcelo e da tristeza do pai
Colegas falam
sobre Marcelo
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