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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

NOS PRÓXIMOS DEZ ANOS E DEZ MESES O PETISTA JOSÉ DIRCEU PODERÁ PENSAR NA VIDA POR UMA OUTRA PERSPECTIVA: POR TRÁS DAS GRADES DE UMA PRISÃO. O plenário do STF rejeitou o recurso para redução da pena por corrupção ativa e formação de quadrilha no crime do Mensalão, o maior escândalo da República, em todos os tempos.




Apenas três ministros tentaram aliviar a barra para Dirceu:  Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello.

Ao defender a manutenção da pena de José Dirceu, Celso de Mello disse que nada "se mostra mais lesivo aos valores que informam ordem republicana" que a formação de quadrilha por "altos dirigentes governamentais" interessados em "corromper o poder".

"[Condenados no mensalão deixaram] de atuar com honestidade e integridade, preferindo, ao contrário, transgredir as leis penais do nosso país com objetivo espúrio", afirmou Celso de Mello.

Segundo o Globo, “durante julgamento no ano passado, a Corte entendeu que ele foi o mandante do esquema, que consistiu no pagamento a deputados para que votassem a favor de matérias de interesse do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na véspera, o Supremo já havia rejeitado, por unanimidade, o recurso do deputado federal José Genoino (PT-SP), condenado a 6 anos e 11 meses de prisão.

"Condenados no mensalão deixaram de atuar com honestidade e integridade, preferindo, ao contrário, transgredir as leis penais do nosso país com objetivo espúrio", disse o ministro Celso de Mello, ao defender a pena imposta a Dirceu.

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