Apenas três ministros tentaram aliviar a barra para Dirceu: Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Marco
Aurélio Mello.
Ao defender a manutenção da pena de José Dirceu, Celso de
Mello disse que nada "se mostra mais lesivo aos valores que informam ordem
republicana" que a formação de quadrilha por "altos dirigentes
governamentais" interessados em "corromper o poder".
"[Condenados no mensalão deixaram] de atuar com
honestidade e integridade, preferindo, ao contrário, transgredir as leis penais
do nosso país com objetivo espúrio", afirmou Celso de Mello.
Segundo o Globo, “durante julgamento no ano passado, a Corte
entendeu que ele foi o mandante do esquema, que consistiu no pagamento a
deputados para que votassem a favor de matérias de interesse do governo do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na véspera, o Supremo já havia rejeitado, por unanimidade, o
recurso do deputado federal José Genoino (PT-SP), condenado a 6 anos e 11 meses
de prisão.
"Condenados no mensalão deixaram de atuar com
honestidade e integridade, preferindo, ao contrário, transgredir as leis penais
do nosso país com objetivo espúrio", disse o ministro Celso de Mello, ao defender a pena imposta a Dirceu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário