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sábado, 31 de agosto de 2013

MULHER CORTA PÊNIS DO MARIDO, EM SANTOS, SP. OS 50 TONS DE CINZA E OS 50 TONS DO VERMELHO. A história do sujeito que teve o pênis cortado com uma faca serrilhada, depois de ficar amarrado na cama para uma noite diferente.




Ah!, os livros. Ah!, os livros e sua influência. Ah!, os livros sobre erotismo! Talvez por conta deles muita gente fique cheia de minhocas na cabeça, arquitetando planos. Alguns devem dar maravilhosamente certo; outros acabam em violência, dor e sangue.

Foi, lamentavelmente, esse, o fim do plano de “A”. Melhor chamá-lo assim. “A” estava com “B” na cama, rolando um sexo tranqüilo e gostoso. Mas eis que chega “C” e percebe que alguma coisa está acontecendo em seu quarto.  

“C” é a esposa de “A”.

“C”, com cuidado e cautela, consegue espiar para dentro do quarto e vê algo que nunca poderia imaginar (não sei se desconfiava), o seu marido, “A”, mantendo relações sexuais com “B”, outro rapaz.     

Comecemos de outro modo. Num belo dia, numa bela tarde, ou numa bela noite (o leitor escolha o que for melhor), uma jovem casada viu, sem querer, obra do destino, coisas do acaso, seu marido, um rapaz de 28 anos de idade, fazendo sexo com um jovem, na cama do casal.

Se ela tinha algum problema com o marido, se desconfiava de algo, se voltou sorrateiramente antes da hora certa para pegá-lo em flagrante, não saberemos. Mas ela chegou e viu tudo o que acontecia.

Manteve a calma, embora a raiva, o ódio, e a fúria quase a tenham consumido.

Deixou passar. Deixou passar, mas não se esqueceu do que viu. Aquela imagem ficou grudada nas suas retinas, no fundo dos olhos, na escuridão da mente, na alma. Imaginou que precisava fazer algo como vingança.

Vingança de traídos costuma ser dolorosa, às vezes  mortal. Às vezes pior do que mortal.

“C” arquitetou um modo de atrair seu marido, “A”, para a vingança ideal. Embora a vingança ideal não seja o crime perfeito. Crimes perfeitos não existem, mas vinganças cruéis e dolorosas, ah!,  essas existem, sim, como os livros que provocam influências.

 
0S 50 TONS DO VERMELHO

O que fez “C”? Uma bela noite enfeitou-se, perfumou-se, escondeu o ódio sob roupas bonitas; disfarçou o nojo sob um sorriso meigo e convidou “A” para uma noite diferente na cama.

Talvez ela tivesse lido “50 tons de cinza”. Talvez. Talvez tenha tido a ideia por ela mesma. Que diferença faz?

O fato é que “A” gostou da ideia, o safado, o fauno, o polivalente. Talvez tenha lido “50 tons de cinza”. Talvez. Mas que diferença faz; a proposta da sedutora o seduziu por completo, e ele topou o plano de “C”.

Ela o amarrou na cama, pelos pulsos e pelos tornozelos. Ele ficou deitado, ali, nu, de costas para baixo, na cama do casal, onde ela o vira transando com “B”. Talvez já estivesse excitado, talvez não. Que diferença faz?

Quando ela o viu ali na cama, seguro, como que pregado em uma cruz, com os braços abertos, foi até um local e pegou uma faca serrilhada.

Não se sabe se ele desconfiou de algo. Se achou aquilo estranho. Mas já era tarde demais.

Os uivos, os gritos de pavor. E aquela dor horrível. Muito sangue espalhado. Muito sangue.

Talvez eles tenham lido “50 tons de cinza” e se entusiasmado, mas ela tinha um plano para o traidor, e ele nunca desconfiou que ela soubesse de alguma coisa. 

PS. O homem perdeu o pênis, quase perdeu a vida. “B” perdeu “A” que perdeu ”C”, que sentiu-se vingada, mas infeliz.  



Um comentário:

  1. E daí? Ela se realizou? Depois que a mágoa passou, ela se sentiu feliz? O que ela ganhou com isso? Precisava disso tudo? Não poderia ter usado o bom senso e ter saído da vida do rapaz, com classe? ter recomeçado sua vida? Sinceramente, não sei o que leva um ser humano, se é que é humano, a praticar esses atos absurdos. Pra mim, pessoas psicologicamente doentes.

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