Pesquisar este blog

sábado, 3 de agosto de 2013

LULA BATE O MARTELO. JOSÉ EDUARDO CARDOZO FOI-SE. ALEXANDRE PADILHA SERÁ O CANDIDATO COMUNISTA AO GOVERNO DE SÃO PAULO EM 2014. Infectologista, não está lidando bem com a saúde do SUS. Ao invés de criar e aparelhar hospitais para facilitar o trabalho médico, insiste na esdrúxula importação de doutores, idéia que chegava ao absurdo de alugar médicos cubanos que trabalhariam, na prática, como escravos.


Geraldo Alckmin e Sérgio Cabral estão sob intensa pressão, cada um por seus motivos, mas creio que parte do gás vem do Panalto Central. Após ganhar a prefeitura paulistana com Fernando Haddad, o sonho de consumo do PT é o governo do Estado de São Paulo. No Rio, outra capital nas mãos de outro partido (PMDB), o PT quer, porque quer, romper a aliança e ter um candidato próprio. Como Cabral também quer indicar seu substituto, está sofrendo uma oportuna onda de protestos e manifestações.

GOVERNO QUERIA RESOLVER PROBLEMAS DO SUS IMPORTANDO "MÉDICOS" CUBANOS

Os episódios que presenciamos é que nos autorizam a pensar como a Política tem uma faceta realmente nojenta. Para desalojar os adversários, pode-se, até, permitir o prejuízo cotidianos a milhões de cidadãos que só querem deslocar-se ao trabalho, ganhar a vida e pagar impostos.

São Paulo é, realmente, a locomotiva do País. Alckmin é um bom governador e estimado pelos paulistas. Cabral creio ser de outra linha, mas ambos sofrem com o fato de estarem em governos cobiçados.

Bem, Lula bateu o martelo, como diz a Folha e o ministro da Justiça, Cardozo, foi-se para o beleléu. A alternativa é o tal Padilha, o infectologista, que, nas Relações Institucionais, não sei se desinfetou alguma coisa. Como no PT quem manda ainda é Lula, o candidato comunista será Padilha.

Este joga tudo no sucesso do programa Mais Médicos, uma coisa confusa e criticada por pesquisadores, professores de medicina e entidades médicas. Mas o efeito político pode ser interessante (em termos de números) e ainda servirá para o candidato petista jogar a população contra os médicos, fazendo parecer que estes não querem ir para i interior.

Na verdade, muitos médicos deixam de ir porque não existem salas, ambulatórios, equipamentos mínimos e ajudantes como enfermeiros, por exemplo. Os brasileiros sabem que a saúde pública é o principal problema do País.

Contudo, uma musiquinha bonitinha e fácil de assoviar, uma letra falando de paz, amor e esperança, com imagens de crianças sorrindo e idosos em pracinhas idílicas, e um bom marqueteiro político, pode-se fazer milagres. Lula já elegeu dois postes com essa fórmula.

Se o que foi prometido será entregue? Ah! Isso é de outro departamento. Vemos a desenvoltura de Dilma e Haddad no governo. Uma distribui bilhões que o País não têm, endividando as futuras gerações; outro só chora que não tem dinheiro (não sabia antes?) e passa o pires para o dinheiro que virá de Brasília.

Pura mágica.


PADILHA

Médico infectologista formado pela Unicamp, com especialização pela USP, Padilha coordenou o Núcleo de Extensão em Medicina Tropical do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP (Numetrop/USP), entre 2000 e 2004, período que foi também coordenador de Projetos de Pesquisa, Vigilância e Assistência em Doenças Tropicais, no Pará, realizado em parceria com a OPAS e o Fundo de Pesquisa em Doenças Tropicais da Organização Mundial de Saúde. Ainda em 2004, assumiu o cargo de diretor Nacional de Saúde Indígena da Funasa, órgão ligado ao Ministério da Saúde.
Nomeado ministro de estado chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República em setembro de 2009, Alexandre Padilha já atuava na coordenação política do governo Lula desde agosto de 2005, quando ingressou na Subchefia de Assuntos Federativos (SAF), a qual chefiou entre janeiro de 2007 e a posse como ministro.

Membro do PT, Alexandre Padilha integrou a coordenação das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (1989 e 1994) e de Dilma Roussef (2010).

Nenhum comentário:

Postar um comentário