Geraldo Alckmin e Sérgio Cabral estão sob intensa pressão,
cada um por seus motivos, mas creio que parte do gás vem do Panalto Central. Após
ganhar a prefeitura paulistana com Fernando Haddad, o sonho de consumo do PT é
o governo do Estado de São Paulo. No Rio, outra capital nas mãos de outro
partido (PMDB), o PT quer, porque quer, romper a aliança e ter um candidato próprio.
Como Cabral também quer indicar seu substituto, está sofrendo uma oportuna onda
de protestos e manifestações.
Os episódios que presenciamos é que nos autorizam a pensar
como a Política tem uma faceta realmente nojenta. Para desalojar os adversários,
pode-se, até, permitir o prejuízo cotidianos a milhões de cidadãos que só
querem deslocar-se ao trabalho, ganhar a vida e pagar impostos.
São Paulo é, realmente, a locomotiva do País. Alckmin é um bom governador e estimado pelos paulistas. Cabral creio ser de outra linha, mas ambos sofrem com o fato de estarem em governos cobiçados.
São Paulo é, realmente, a locomotiva do País. Alckmin é um bom governador e estimado pelos paulistas. Cabral creio ser de outra linha, mas ambos sofrem com o fato de estarem em governos cobiçados.
Bem, Lula bateu o martelo, como diz a Folha e o ministro da
Justiça, Cardozo, foi-se para o beleléu. A alternativa é o tal Padilha, o
infectologista, que, nas Relações Institucionais, não sei se desinfetou alguma
coisa. Como no PT quem manda ainda é Lula, o candidato comunista será Padilha.
Este joga tudo no sucesso do programa Mais Médicos, uma
coisa confusa e criticada por pesquisadores, professores de medicina e
entidades médicas. Mas o efeito político pode ser interessante (em termos de números)
e ainda servirá para o candidato petista jogar a população contra os médicos,
fazendo parecer que estes não querem ir para i interior.
Na verdade, muitos médicos deixam de ir porque não existem
salas, ambulatórios, equipamentos mínimos e ajudantes como enfermeiros, por
exemplo. Os brasileiros sabem que a saúde pública é o principal problema do País.
Contudo, uma musiquinha bonitinha e fácil de assoviar, uma
letra falando de paz, amor e esperança, com imagens de crianças sorrindo e
idosos em pracinhas idílicas, e um bom marqueteiro político, pode-se fazer
milagres. Lula já elegeu dois postes com essa fórmula.
Se o que foi prometido será entregue? Ah! Isso é de outro
departamento. Vemos a desenvoltura de Dilma e Haddad no governo. Uma distribui
bilhões que o País não têm, endividando as futuras gerações; outro só chora que não tem
dinheiro (não sabia antes?) e passa o pires para o dinheiro que virá de Brasília.
Pura mágica.
PADILHA
Médico infectologista formado pela Unicamp, com especialização pela USP,
Padilha coordenou o Núcleo de Extensão em Medicina Tropical do
Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de
Medicina da USP (Numetrop/USP), entre 2000 e 2004, período que foi
também coordenador de Projetos de Pesquisa, Vigilância e Assistência em
Doenças Tropicais, no Pará, realizado em parceria com a OPAS e o Fundo
de Pesquisa em Doenças Tropicais da Organização Mundial de Saúde. Ainda
em 2004, assumiu o cargo de diretor Nacional de Saúde Indígena da
Funasa, órgão ligado ao Ministério da Saúde.
Nomeado ministro de estado chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República em setembro de 2009, Alexandre Padilha já atuava na coordenação política do governo Lula desde agosto de 2005, quando ingressou na Subchefia de Assuntos Federativos (SAF), a qual chefiou entre janeiro de 2007 e a posse como ministro.
Membro do PT, Alexandre Padilha integrou a coordenação das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (1989 e 1994) e de Dilma Roussef (2010).
Nomeado ministro de estado chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República em setembro de 2009, Alexandre Padilha já atuava na coordenação política do governo Lula desde agosto de 2005, quando ingressou na Subchefia de Assuntos Federativos (SAF), a qual chefiou entre janeiro de 2007 e a posse como ministro.
Membro do PT, Alexandre Padilha integrou a coordenação das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (1989 e 1994) e de Dilma Roussef (2010).
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