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sábado, 30 de março de 2013

A MORTE RONDA O SÉTIMO ANDAR. As estranhas histórias de Viviane Alves G. Wahbe e Vivian Taniguti Javonne, vizinhas do sétimo andar de um mesmo prédio, no Morumbi, em São Paulo. Ambas pularam para a morte. A polícia desconfia do efeito de fortes antidepressivos, que poderiam induzir ao suicídio.

VIVIANE WAHBE
Viviane, 22 anos, era a estagiária supostamente estuprada e que teria se suicidado por não suportar a pressão, no dia 3 de dezembro passado. Vivian, 19 anos, teria saltado para a morte, 55 dias depois, após uma briga com o namorado. Ambas, segundo a imprensa (R7) usaram poderosos remédios de natureza antidepressiva, que poderiam haver induzido ao suicídio.  

Qual a chance de duas moças bonitas, com uma vida tranqüila, sem dificuldades econômicas, com um aparente longo futuro pela frente saltarem do sétimo andar de um prédio em busca da morte? E se essas duas moças morassem em um mesmo edifício, sendo vizinhas, no mesmo andar? Brincadeira, diriam uns; impossível, diriam outros.





Pois é, por mais incrível ou estranho que pareça, foi isso que aconteceu, realmente, segundo revelam as investigações policiais relatadas pelo R7.

Todos estão lembrados da estranha morte da jovem estudante universitária e estagiária de Direito, Viviane Alves Guimarães Wahbe, que participou de uma festa de fim de ano promovida, para os 800 funcionários, pelo escritório onde trabalhava, na noite do dia 23 de novembro. No dia 3 de dezembro, às 5h30 da madrugada, saltou do sétimo andar, indo ao encontro da morte.

As parcas andam normalmente ocupadas, neste mundo violento. Mas sempre encontram tempo para nos surpreender com as decisões que tomam. Duas moças, uma de 22 e outra de 19 anos de idade. O que leva jovens a usarem tais medicamentos? Se era necessário, suas famílias teriam sido avisadas dos riscos potenciais?

ESTUPRO

A comoção popular foi gigantesca por ocasião da morte de Viviane Alves Wahbe. Embora a festa tivesse acontecido em novembro, com o possível estupro, nenhuma denúncia foi feita à polícia. Quando ela morreu, em 3 de dezembro a morte foi encarada como suicídio. Alguns dias depois é que a mãe informou à polícia que Viviane havia se queixado de ter sido estuprada na festa, ou após a festa.

A revolta pelas redes sociais foi imensa, embora houvesse a suspeita do fato, apenas.

Li cartas e comentários raivosos sobre como o tal escritório estaria sendo protegido e a polícia negligente.

Aqui mesmo escrevi três ou quatro textos sobre o caso, mas ponderando, pela ótica da lógica jornalística, do bom senso, e da cautela, que não havia prova de nada. O jornalismo informa e cruza os fatos, buscado pontos de interrogação.

A polícia investiga com muitos mais instrumentos, e isso demora mais. Da morte de Viviane ficou para mim a constatação de que as pessoas agempor emoções. As redes aceleram essas sensações e o resultado tem que ser imediato: canalhas, estupraram a moça.

Bem, resta uma pergunta: e se ela não foi estuprada? No dia 4 de janeiro algumas notícias informavam que a polícia havia tomado conhecimento do uso de remédios poderosos, à base de topiramato, por Viviane, que poderiam, sim, induzir ao suicídio.

FEMINISTAS QUASE HISTÉRICAS

Algumas ativistas, creio, mais engajadas em militância, que em busca da verdade, não aceitavam analisar, como hipótese, que Viviane pudesse ter tido alucinações. O que não é nem um pouco incomum. 

Como jornalista há muitos anos fiquei pasmo com a dificuldade de análise e compreensão daquelas pessoas. As pessoas parecem confundir aquilo em que acreditam com a realidade concreta, objetiva.

A coisa seria mais ou menos assim: faz-se um plebiscito e a pergunta é: Viviane foi estuprada e morreu por conseqüência, ou não foi estuprada, teve alucinações e salto de seu prédio?

Se o plebiscito com a resposta favorável ao estupro vencer, então ela foi estuprada? É assim que se faz jornalismo ou se argumenta, ou se analisam os fatos?

Não gosto da idéia de que algum monstro estuprador ande à solta por aí. Tenho uma filha jovem. Mas aceito a possibilidade de que remédios mal utilizados podem ser muito, mas muito perigosos mesmo.

Após toda essa história, fiquei com a impressão, nada agradável, de que morrer por ter sido estuprada, teria sido muito melhor para as ativistas. Um absurdo. 

O que quero deixar claro é que mulheres morrem também por terem sido estupradas, mas nem todas as mulheres mortas morrem em decorrência de estupros. O ativismo parece emburrecer as pessoas.

De que adiantaria fazer um plebiscito para resolver pelo voto popular se a lua é quadrada ou a terra chata? Se todos votassem assim, isso mudaria a realidade lá fora?

VIVIAN TANIGUTI  JAVONNE

O episódio da morte de Vivian, 19 anos, relatado por R7 é chocante: 55 dias após a morte de Viviane que saltou do sétimo andar, a garota fez o mesmo, do apartamento vizinho, após uma briga com o namorado.

A mãe dela contou que ela ficou muito desesperada e, de madrugada pediu um lanche. Após o lanche, por volta das 2h30 da manhã, também saltou da varanda do apartamento.


FOTO ALEX SILVA/AE

Qual o motivo de tal impulsividade? Só os médicos podem falar. Segundo a polícia informou ao R7 Vivian também utilizaria um forte remédio antidepressivo que poderia induzir ao suicídio.

Não tenho elementos para analisar isso em detalhes. Lares desestruturados podem criar crianças inseguras. Excesso de mimo pode criar crianças voluntariosas, que não aceitam ser contrariadas. Todos nós conhecemos exemplos assim. Psicólogos e psiquiatras lidam com isso todos os dias.

O Estado de São Paulo publicou matéria, em 2010, sobre a mania entre jovens de fazerem implantes de silicone para aumentar os seios, o que não é recomendado. Um dos exemplos da matéria era Vivian Taneguti Javonne, que insistiu tanto coma família que esta, sem alternativas aparentes, acabou fazendo o que ela queria.


MATÉRIA DO R7

14/3/2013 às 15h16 (Atualizado em 14/3/2013 às 19h37)
Investigação da morte de estagiária de direito tem reviravolta e novas revelações

Polícia descarta tentativa de estupro e relaciona tragédia a uso de medicamentos

Lumi Zúnica, para o R7

Viviane Wahbe caiu do 7º andar do prédio onde morava, no Morumbi

 A investigação policial da morte da estagiária de direito Viviane Alves Guimarães Wahbe teve uma surpreendente reviravolta. Viviane, 22 anos, estagiária de um dos num maiores escritórios de advocacia do País, morreu no dia 3 de dezembro de 2012 às 5h30 da madrugada ao despencar do 7º andar no edifício em que morava com a mãe e a irmã na zona oeste de São Paulo.  

 Nas investigações, a polícia descobriu que no dia 27 de janeiro deste ano, a estudante Vivian Taneguti Javonne, 19 anos, amiga de Viviane Alves, moradora do mesmo edifício e vizinha do mesmo andar, morreu nas mesmas circunstâncias que a amiga, 55 dias depois.

No dia da morte, Vivian Taneguti teria discutido com o namorado, chorado muito e por volta das 2h da madrugada, acordou a mãe e pediu um lanche. Depois, ela teria saltado da sacada e morrido.  

 As duas moças fizeram uso de medicamentos com bulas que alertam para possível indução ao suicídio, ou “ideação suicida”, como é descrito tecnicamente pela indústria farmacêutica. Viviane Taneguti fazia uso de um medicamento antipsicótico. 

 Ambas tinham fixação com beleza. Viviane Alves era filha de um conhecido empresário de modelos em São Paulo e Vivian Taneguti, filha de uma médica dermatologista e chegou a ser personagem de uma reportagem  (VEJA ABAIXO) sobre cirurgias plástica na adolescência em 2010. Na época com 16 anos, convenceu os pais a colocar próteses para aumentar os seios. 

 As investigações sobre o suposto suicídio de Viviane Alves Guimarães apontavam para duas prováveis motivações. A primeira, de ter sido estuprada por um colega durante uma festa do escritório realizada no dia 23 de dezembro do ano passado numa conhecida casa de eventos de São Paulo, o que teria levado a entrar em depressão e tirar a própria vida. Cogitou-se até que a violência tivesse acontecido no interior do táxi que a estagiária e o colega tomaram ao deixar a festa. 

 Mas esta hipótese foi descartada pela polícia em base ao resultado dos laudos do IML (Instituto Médico Legal) e da Polícia Científica. Não foram encontradas lesões ou indícios de violência sexual, além das gravações de câmeras de segurança do local do evento mostram Viviane agindo normalmente, inclusive na saída da festa e no momento de subir ao táxi. O horário aproximado da saída foi às 4h32 da madrugada do dia 24, quando Viviane postou um torpedo para a colega chamada Amália dizendo “Ma, estou na fila do táxi”.

 De outro lado, a hipóteses de assédio sexual por parte de um chefe esta sendo considerada improvável. O chefe apontado como suspeito assumiu o cargo no dia 14 de dezembro. Neste mês, Viviane se ausentou ao trabalho entre os dias 16 e 20 e teve contato com ele apenas nos dias 15, 21 e 22, tempo curto demais, segundo a polícia, para se estabelecer uma relação ao ponto de induzir alguém a se matar. 

 Viviane começou a apresentar sinais de depressão no dia 24, chegando a contar para a mãe que se sentia suja por dentro e que fora estuprada, mas não deu detalhes nem nomes.  

 Na noite do dia 1º de dezembro, Viviane foi levada pela mãe até um hospital na região do Morumbi, onde a médica de plantão indicou uma série de exames e receitou “medicamentos à base de topiramato”, utilizado em anticonvulsionantes indicados para combate a epilepsia e enxaqueca.  

 Ao sair do hospital pouco após a meia noite, passaram por uma farmácia para comprar o remédio à base da substância topiramato, que foi ingerido por Viviane por volta de 1h30 da manha do dia 2. No dia 3, de acordo com a investigação, Viviane teria começado a ter alucinações auditivas afirmando que tinha alguém a chamando. Por volta das 20h, não reconheceu a mãe, que a levou até a casa do pai à meia-noite, retornando ao apartamento às 2h45 da madrugada. 

 Já em casa, Viviane teria ficado nua na sala e avisou que iria descer porque tinha alguém a chamando embaixo. Isto se repetiu pelo menos três vezes até a mãe convencê-la a colocar a roupa e ir dormir. Três horas depois, às 5h30 da manhã, Viviane despencou nua da sacada do apartamento.  

Outro lado

 Apesar de várias tentativas, a família da estagiária Viviane não foi encontrada para falar sobre os novos rumos das investigações. O pai de Vivian falou durante vinte minutos com a reportagem. Disse que não queria que seu nome fosse citado e afirmou apenas que os laboratórios que vendem remédios deveriam estar preparados para auxiliar pacientes que são vítimas de efeitos colaterais.



MATÉRIA DO ESTADÃO SOBRE IMPLANTES EM JOVENS


É cada vez mais comum jovens recorrerem a plásticas, sobretudo ao implante de silicone e lipoaspiração

20 de março de 2010

Fabiana Gonçalves - ESPECIAL PARA O SUPLEMENTO FEMININO

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), dos 629 mil procedimentos cirúrgicos estéticos realizados no Brasil entre setembro de 2007 e agosto de 2008, 37.740 (ou 8%) foram feitos em adolescentes. O dado deriva de um estudo inédito, que avaliou o número e o tipo de cirurgias registrados nesse período, tendo como fontes os 3.533 cirurgiões associados. Por falta de dados anteriores, não se sabe como era esse panorama. Porém, médicos atestam que jovens estão recorrendo, cada vez mais cedo, a cirurgias plásticas que, tradicionalmente, são feitas na idade adulta.

"Há cinco, dez anos, queriam corrigir pequenos problemas, como orelha de abano e imperfeições no nariz . Hoje, os adolescentes, em especial as meninas, querem se submeter a uma plástica por outros motivos", assegura o cirurgião plástico Sebastião Guerra, de Belo Horizonte, presidente eleito da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica 2010/2011. Segundo ele, assim como ocorre com as mulheres adultas, a maioria das garotas quer aumentar os seios ou fazer lipoaspiração. "As correções de nariz e orelha caíram para terceiro e quarto lugares na lista de procura."

Luís Gustavo Couto Gadioli, 18 anos, faz parte desse grupo. O jovem passou a infância e a adolescência queixando-se das orelhas. "Não era nada que chamasse tanto a atenção dos outros. Mas, para mim, tinha peso. Como tenho cabelo volumoso, era mais fácil de escondê-las. Mas quando cortava os cabelos, ficava complicado." Luís Gustavo diz que isso nunca foi motivo de chacota na escola, mas, mesmo assim, as orelhas eram um problema para ele.

Quando o jovem - que mora em Limeira, no interior do estado - veio para São Paulo, no ano passado, para tentar a carreira de modelo, convenceu os pais sobre a necessidade da cirurgia. Argumentou que até poderia perder trabalhos por causa disso. "Como tinha 17 anos e precisava da autorização dos meus pais, eles me acompanharam desde a primeira consulta médica." O cirurgião alegou que o problema não era tão acentuado, conta ele. Mas prometeu amenizá-lo. "Adorei o resultado."

O cirurgião plástico André de Freitas Colaneri, de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, diz que pacientes como Luís Gustavo são muito comuns. Conta, por exemplo, que operou uma adolescente que, no segundo retorno após a cirurgia, já usava os cabelos curtíssimos, coisa que nunca fazia por causa das orelhas. "Casos como esse são indicados para a cirurgia. E por que deveriam ser adiados?" Mas ressalva: "é claro que o médico deve ter o bom senso de perguntar logo na primeira consulta o porquê da cirurgia. E verificar se há um problema de fato, real, ou se o jovem quer modificar seu corpo para ficar parecido com alguém ou porque está na moda."

Corpo de mulher. Segundo o cirurgião Sebastião Guerra, enquanto os meninos são mais ponderados - pensam, planejam, decidem, desistem -, as meninas estão cada vez mais seguras do que querem. Muitas vezes, já chegam ao consultório dizendo que desejam uma prótese mamária e informando a quantidade de silicone que vão colocar. "Somos reticentes em operar uma adolescente de 13 anos, por exemplo. Mas isso não quer dizer que ela não possa ser operada", ressalva.

O que o cirurgião quer dizer é que não há uma idade mínima para que um jovem se submeta a uma intervenção estética. Mas deve-se tomar cuidado com relação à constituição corporal. "Hoje, uma adolescente de 13, 14 anos já tem o corpo de mulher. Além da autorização dos pais, é preciso fazer uma avaliação médica e, quando necessário, adiar a cirurgia para mais dois anos, no mínimo."

Esse foi o tempo máximo que os pais de Vivian Taniguti Javonne, 16 anos, conseguiram adiar a sua desejada plástica. Desde os 13 anos, a estudante queria colocar próteses de silicone. Para convencê-la de que era muito nova, os pais tentaram outros meios de levantar a sua autoestima. "Ela fez terapia, mas não adiantou. Autorizamos a cirurgia, mas queríamos que ela fizesse pelo menos quando completasse 18 anos, já que ainda está em fase de crescimento", lamenta o analista de sistemas, Vilson Javonne, 62 anos, pai de Vivian.

Mas, de tanto a filha insistir, foi convencido de que seu busto era desproporcional ao seu tamanho e de que isso lhe traria outros prejuízos psicológicos. Os pais decidiram, então, iniciar a busca por cirurgiões filiados à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. "A minha recuperação foi rápida. E acredito que o resultado valeu a pena", opina a adolescente, que trocou o sutiã 40 pelo 44 .

Por ser muito jovem e, por isso mesmo, ter maior propensão para sofrer alterações nos tecidos do corpo, cerca de um mês e meio depois da cirurgia, Vivian começou a notar estrias. "São o maior efeito colateral desse tipo de cirurgia durante a adolescência", afirma cirurgiã Luciana Pepino, de São Paulo. Ela acrescenta que cuidados como a hidratação mamária não anulam o problema. "De modo geral, essas jovens devem tentar adiar ao máximo o implante de silicone. Precisam estar entre o segundo e o quarto ano da primeira menstruação, além disso não devem colocar próteses muito grandes, pois a força da gravidade faz com que esse tecido se rompa, formando as estrias que futuramente podem levar à flacidez."

Fase de mudanças. Para o médico hebiatra (especialista em adolescentes) Mauro Fisberg, é preciso saber se a intervenção pode influenciar de maneira importante a vida do jovem. "Cirurgia plástica reparadora é uma intervenção estética e, ao mesmo tempo, reparadora", afirma. "Pode melhorar muito a autoestima da menina, além de corrigir a postura." Ainda assim, acrescenta, a indicação é a de que a paciente tenha chegado ao que os médicos chamam de "maturação sexual", com mamas no estágio 4 - no tamanho das de uma adulta.

O médico lembra que, atualmente, é comum adolescentes desejarem próteses de silicone como presente de 15 anos ou de formatura. "É preciso avaliar se a adolescente tem mamas realmente pequenas para a sua estrutura e se possui uma caixa torácica suficiente para suportar o tamanho das próteses." Segundo ele, é fundamental saber se a intervenção vai trazer benefícios a longo prazo. "É preciso bom senso dos pais e, principalmente, do cirurgião, pois essas cirurgias podem mudar o padrão de equilíbrio corporal."

O cirurgião plástico José Teixeira Gama é taxativo quando o assunto é intervenção cirúrgica estética em jovens com menos de 18: "Só opero adolescente com a indicação médica, e nunca por estética simplesmente.São muito novos para decidirem sobre mudanças no corpo. Além disso, toda cirurgia traz riscos à saúde e uma cicatriz."

OPINIÃO


Marcos De Tommaso, Psicoterapeuta, da USP

De olho no emocional

De Tommaso diz que os pais devem ficar atentos à insatisfação dos filhos, pois o problema pode ter fundo emocional. "É claro que a cirurgia pode proporcionar autoconfiança para uma pessoa tímida. Porém, não dá para achar que, assim, terá garantia de felicidade." Insatisfações irreais, alerta, podem fazer com que, depois, a menina queira mudar o queixo, o nariz, fazer lipoaspiração, etc.


UOL: Matéria de janeiro fala sobre os remédios:




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