O que chamou a minha atenção no caso da morte de Chorão foi
a descrição feita em uma reportagem do ambiente em que ele estava, e a situação
em que ele se encontrava.
Um sujeito de 42 anos de idade, pai de um filho de mais de 20 anos, duas ex-mulheres, muito conhecido e admirado pela sua música, caído no chão, de bruços, com as mãos feridas e sujas de sangue.
Chorão lutou com a Morte. E perdeu.
A cena que me impressionou foi a seguinte: um homem, um adulto, cercado por garrafas de bebidas, estimulantes, remédios que não se misturam com álcool, e um pó branco que a polícia acredita ser cocaína (a ex-mulher de Chorão disse que ele era muito viciado em cocaína), e fitas pornográficas.
Se isso não é o retrato da própria solidão, não sei mais o que é a solidão.
Chorão morreu porque desafiou a Morte, e não se ligou na vida à sua volta.
Li numa das poucas entrevistas de sua ex-esposa, a estilista Graziela Gonçalves, 41 anos), que ela, a outra ex-esposa e o filho tentaram interná-lo compulsoriamente para tratamento em uma clínica para viciados. Não sei se funcionaria. Mas o estranho é que ela disse que alguém, ou algumas pessoas, os impediu.
Esses que impediram a internação, também não são os verdadeiros culpados pela morte de Chorão, mas facilitaram as coisas para as parcas. Leio em comentários de sites, que andam querendo por a culpa na ex-mulher. Um absurdo. A entrevista dela a respeito do sofrimento dele e do vício dele (Isto É) é muito clara e cheia de detalhes.
Chorão, um homem de 42 anos de idade, não importa o sofrimento na infância ou juventude, teria, como adulto, que aprender a lidar com seus demônios. O mundo dos artistas pode parecer glamuroso, mas pode ser bem complicado e traiçoeiro. Temos tantos exemplos!
Há bons amigos e há os que confundem espalhar amizade com porções de cocaína.
Mas, no fundo, no final das contas, meus amigos, entra nessa quem quer.
Chorão, de certo modo, atormentado por seus problemas internos, chegou perto demais da Morte; e ela o levou. A morte o levou mas, pensando bem, ele estava brigando era com a vida.
Um coisa é certa, e é sobre isso que todos deveriam refletir: a mensageira da Morte foi a droga. Drogas matam, ainda mais com a ajuda do desespero e da solidão.
GUTENBERG J.
Um sujeito de 42 anos de idade, pai de um filho de mais de 20 anos, duas ex-mulheres, muito conhecido e admirado pela sua música, caído no chão, de bruços, com as mãos feridas e sujas de sangue.
Chorão lutou com a Morte. E perdeu.
A cena que me impressionou foi a seguinte: um homem, um adulto, cercado por garrafas de bebidas, estimulantes, remédios que não se misturam com álcool, e um pó branco que a polícia acredita ser cocaína (a ex-mulher de Chorão disse que ele era muito viciado em cocaína), e fitas pornográficas.
Se isso não é o retrato da própria solidão, não sei mais o que é a solidão.
Chorão morreu porque desafiou a Morte, e não se ligou na vida à sua volta.
Li numa das poucas entrevistas de sua ex-esposa, a estilista Graziela Gonçalves, 41 anos), que ela, a outra ex-esposa e o filho tentaram interná-lo compulsoriamente para tratamento em uma clínica para viciados. Não sei se funcionaria. Mas o estranho é que ela disse que alguém, ou algumas pessoas, os impediu.
Esses que impediram a internação, também não são os verdadeiros culpados pela morte de Chorão, mas facilitaram as coisas para as parcas. Leio em comentários de sites, que andam querendo por a culpa na ex-mulher. Um absurdo. A entrevista dela a respeito do sofrimento dele e do vício dele (Isto É) é muito clara e cheia de detalhes.
Chorão, um homem de 42 anos de idade, não importa o sofrimento na infância ou juventude, teria, como adulto, que aprender a lidar com seus demônios. O mundo dos artistas pode parecer glamuroso, mas pode ser bem complicado e traiçoeiro. Temos tantos exemplos!
Há bons amigos e há os que confundem espalhar amizade com porções de cocaína.
Mas, no fundo, no final das contas, meus amigos, entra nessa quem quer.
Chorão, de certo modo, atormentado por seus problemas internos, chegou perto demais da Morte; e ela o levou. A morte o levou mas, pensando bem, ele estava brigando era com a vida.
Um coisa é certa, e é sobre isso que todos deveriam refletir: a mensageira da Morte foi a droga. Drogas matam, ainda mais com a ajuda do desespero e da solidão.
GUTENBERG J.
ENTREVISTA DE GRAZIELA PARA ISTO É
IMAGEM CHORÃO: Yahoo/Ag Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário