Quem foi o coronel Muamar Kadafi? Quem disser que foi um
grande ditador da Líbia,
incentivador do terrorismo em décadas passadas, ou um sujeito que
sonhava liderar todo o continente africano acertou em parte. Mas o perfil
somente estará correto se for incluído que ele foi um verdadeiro tarado, um
grande mentiroso, e um homem muito, muito perverso, especialmente com as
mulheres.
Um ditador nunca poderá ser um homem bom. Ditadores costumam
mandar matar pessoas, prendê-las, torturá-las, apenas por pensarem diferente.
Nem é necessário que tenham feito forte oposição.
FALSO SEDUTOR |
Ditadores governam por meio do espalhamento do medo e de
seduções. Espalham esmolas e bondades e, ao mesmo tempo, a sombra da dúvida, da
incerteza, do terror. Assim era o coronel Muamar Kadafi, que tomou o poder na
Líbia em 1969.
Até hoje, após a sua morte, tem legiões de admiradores, como
um grande representante árabe. Durante décadas, devido ao discurso
pseudo-revolucionáro hipnotizou os esquerdistas (esquerdistas vivem em
pré-transe) foi motivo de admiração pela esquerda mundial, pois desancava os
Estados Unidos a e Civilização Ocidental, assim como o seu imitador vagabundo,
outro coronel, o venezuelano Hugo Chávez.
Vendeu-se ao imaginário mundial como
um libertador das mulheres, um verdadeiro feminista.
Após anos de afastamento, aproximou-se dos EstadosUnidos,
mas foi morto, por ironia do destino, após os ataques à Líbia pelas forças
aliadas da Otan, por ordem do presidente americano Hussein Obama. Antes de
morrer foi torturado e sodomizado por soldados da força rebelde.
MANÍACO SEXUAL
Kadafi morreu vitima da prática que costumava manter com
escravas sexuais e homens. Muamar Kadafi era um tarado, um maníaco sexual que
usava do sexo para obter prazer mas, muito mais que isso, humilhar as mulheres
e poder dominar as pessoas.
Muitas de suas vitimas foram filmadas no ato sexual e as
imagens eram usadas como base para obter um comportamento passivo e obediente.
E ele. além das centenas ou milhares de mulheres que escravizou, também
chantageou soldados, comandantes militares, e diplomatas.
É parte dessa faceta pouco conhecida que é revelada pelo
livro o “Harém de Kadafi”, lançado recentemente no Brasil pela Verus Editora,
de autoria da jornalista francesa Annick Cojean. A jornalista fez um intensa
busca por informações a respeito do que ela chama de chaga da Líbia, isto é, de
algo que os líbios, de modo geral, admiradores ou não de Kadafi, evitam tratar.
É algo que revela um país machista e tradicionalista, que
foi enganado por Kadafi quando dizia valorizar as mulheres, e em que a
ideologia da igualdade entre homens e mulheres nunca foi bem aceita, apesar da
suposta revolução de Kadafi codificada em seu Livro Verde. Um país tão
tradicionalistas e machista que as milhares de vítimas de Kadafi, suas escravas sexuais, mesmo sendo vítimas
absolutas de sua perversão e maldade, posto que foram quase sempre raptadas,
ainda são consideradas culpadas por terem sido tratadas como as putas de
Kadafi.
No seu desprezo pelas mulheres, o coronel Kadafi, ao mesmo
tempo em que propagava a imagem de protetor de todas as mulheres da Líbia,
agia, de fato, como seu dono e senhor. As raptava, estuprava, mergulhava no
vicio do álcool, tabaco e cocaína. Kadafi era um verdadeiro monstro.
E muitas delas, que não eram militares de formação, também
viajavam pelo mundo com ele, uniformizadas, para manter a aura de valorização
da mulher. Eram chamadas as Amazonas de Kadafi.
COJEAN |
É disso que trata o livro de Cojean, escrito de forma
direta, sem linguagem rebuscada. Descrições pesadas, mas necessárias. Kadafi,
ao seu modo, não foi muito diferente de outro ídolo da esquerda, Mao Tse Tung,
outro conhecido tarado e perverso, chinês.
A jornalista, logo após a morte de Kadafi, no primeiro
semestre de 2011, percorreu a Líbia à busca das vitimas da tara sexual de
Kadafi. O livro está centrado em uma personagem, Soraya, com um nome trocado,
evidentemente, uma vez que está ameaçada de morte pelos próprios irmãos.
As mulheres vítimas de Kadafi vivem um inferno na Terra,
pois não podem repartir sua história para obter reparação. Na Líbia, onde sexo
fora do casamento ainda é crime, elas são culpadas, apesar de tudo. Como
poderiam resistir ao poder de um louco dotado de poder de vida e morte sobre
todos os cidadãos?
KADAFI NOS ANOS 70:
KADAFI RECENTE:
ANNICK COJEAN:
AMAZONAS DE KADAFI:
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