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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

TERRORISTAS DO HAMAS CRUZARAM A LINHA VERMELHA AO ATACAR COM FOGUETES TEL AVIV E JERUSALÉM. Ameaça de paralisar Israel é intolerável, e motivou a reação do país aos ataques vindos de Gaza.

PÁGINA DO SITE DO PARLAMENTO IRANIANO
O presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, confirmou hoje (21/11) que o Irã ajuda “militarmente” o grupo terrorista palestino Hamas, que controla a faixa de Gaza. “Temos orgulho de defender o povo palestino e o Hamas, com ajuda financeira e militar”, declarou, segundo o site do Parlamento (veja link abaixo) Larijani não detalhou, porém, em que consiste essa ajuda.

Teerã nunca fez mistério sobre a contribuição material e financeira ao Hamas e à Jihad Islâmica palestina, que lutam contra Israel, mas sempre evitou detalhar a ajuda militar. O Irã foi acusado nos últimos dias por Israel de também ter fornecido aos grupos palestinos mísseis Fajr-5, com alcance de 75 quilômetros, usados contra Israel após o início da ofensiva israelense na Faixa de Gaza, em 14 de novembro.

Dezenas de mísseis atingiram Tel Aviv e Jerusalém. Esse fato é que fez com que Israel resolvesse apertar o cerco sobre a Faixa de Gaza. Abaixo publico um texto de Moshe Ronen ("Terrorists crossed red line" - Os terroristas cruzaram a linha vermelha) em que o leitor entenderá a necessidade da forte reação de Israel. 

Os foguetes terroristas não estão mais caindo em cidades distantes das duas cidades mais importantes do país. Como diz Ronen, o sangus dos moradores de Tel Aviv nãoé mais vermelho que o de uma vila na fronteira, mas foguetes caindo em Tel Aviv ou jerusalém podem por em risco a economia israelense e levar a uma forte crise. Muito foguetes sobre as duas cidades podem levar à paralisação do espaço aéreo, assim como se os portos forem atingidos isso poderá aumentar o isolamente de Israel. 

Moshe Ronen explica claramente a necessidade de reação de israel. Mas, os terroristas, por serem terroristas, agem de modo pensado, lançando mísseis de pontos da Faixa de Gaza desamente povoados.
Isso dificulta a ação de Israel, pois mesmo que com o máximo cuidado, as explosões sempre podem atingir civis.

E essa é a verdadeira meta do Hamas. Fazer com que Israel mate civis palestinos para serem usados na propaganda anti-Israel. Os terroristas do Hamas usam a população civil de Gaza, inclusive crianças, como escudos humanos! Isso é algum tipo de humanismo moderno? 

IRÃ

O chefe da Jihad Islâmica, Ramadan Abdullah Challah, reconheceu à emissora Al Jazira na terça-feira que grupos palestinos de Gaza usam armas iranianas nos ataques contra Israel, mas não informou o tipo de armamento nem como foram entregues. ”Todo mundo sabe. Não é segredo. As armas da resistência palestina, diante da agressão israelense, são essencialmente de origem iraniana: são armas iranianas ou compradas com financiamento iraniano.” (As armas, sabe-se, chegam por terra, via Egito, e chegam ao Egito por mar, pois israel não cercou os portos egípcios, apenas o litoral de Gaza)

O general Mohammad Ali Jafari, comandante dos Guardiões da Revolução, disse hoje (21) à agência Isna que Teerã “fornece ajuda técnica e tecnológica a todos os muçulmanos que lutam contra a arrogância mundial”, expressão consagrada pela retórica oficial iraniana para designar o Ocidente e Israel.

Contudo, o general acrescentou: “Não podemos ajudar atualmente (a resistência palestina) porque Gaza está sitiada”. Jafari afirmou também que os mísseis Fajr-5 lançados de Gaza contra Israel “não foram fornecidos pelo Irã, mas a tecnologia dos mísseis foi”. “Esses mísseis podem ser produzidos rapidamente pelos grupos palestinos.” 

ARTIGO DO JORNAL ISRAELENSE YEDIOTH AHARONOT:

YEDIOTH AHARONOT


Terrorists crossed red line

Moshe Ronen
Published:11.21.12

Let me start with a clarification: The blood of the Tel Aviv metropolitan area's residents is not redder then the blood of Israel's southern residents. An Israeli living in Ramat Gan is not worth more than an Israeli from Kibbutz Zikim or Ashkelon.

But on the strategic level, there is a big difference between massive rocket fire on Ashkelon or Sderot and massive rocket fire targeting Tel Aviv or Jerusalem.

Taking Pride

Hamas man: Attacks on 'Tel Aviv, Ramat Hasharon' encourage Gazans / Elior Levy
Former Islamist group spokesman tells Ynet targeted killing of its leaders 'only strengthens us'; claims Israel was negotiating with assassinated Hamas commander Jabari, 'so why did you kill him?'
Full story
Tel Aviv is Israel's financial center. A barrage of missiles will paralyze the banks, take down the stock exchange and badly damage the economy. The stock market will respond immediately in a destructive manner – and Israel will find it difficult to recover from such a blow.

Jerusalem is the capital. The Knesset, the Supreme Court and government ministries are all located in the city. Targeting the capital is strategic as well.

Significant rocket fire on Ben-Gurion Airport will shut down Israel's main entrance and exit gate. Airlines will stop flying here. There will be no departures and no arrivals. This is a strategic blow, and Israel cannot afford such a situation.

Tel Aviv is home to institutions which are crucial for the State's existence: The IDF's General Staff is in the city center. Hitting it will not paralyze the army, but will damage it preparedness. The headquarters of major companies are located in the city. If their workers stay away from the office – perhaps in order to remain home with their children if schools are shut down – the economy will be paralyzed.

To a lesser extent, Ashdod – with its large industrial area, port and power station – is a strategic target as well. If a missile attack paralyzes the port, it will be a serious blow. Israel won't be able to fight for long with a paralyzed economy.

Hitting Tel Aviv or Jerusalem is a symbolic attack on the heart of Israel. As far as Hamas is concerned, it is a significant achievement which could be interpreted as victory. There is a big cognitive difference between an attack on New York and an attack on New Mexico, between bombing the capital of Moscow and bombing North Ossetia (a remote region in the Russian Federation).

The attacks on London during World War II and on New York on September 11, 2011 are etched in global memory, have been recorded in the books of history and significantly affected leaders' decision making, up to a declaration of war. We must always remember that.
(BY MOSHE RONEN)
SITE DO JORNAL ISRAELENSE YEDIOTH AHARONOT:   

SITE DO PARLAMENTO IRANIANO:



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