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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A CAQUINHA PETISTA, OS DOIS PESOS E AS DUAS MEDIDAS. Ou, Mensalão no * dos outros é refresco. Chorôrô em São Paulo e na Bahia.





Nunca soube que os candidatos do PT tenham perdido a oportunidade de enredar seus adversários políticos em uma rede de denúncias, e nem sempre em tempo de eleições. Basta pesquisar os arquivos dos jornais para constatarmos essa verdade incontestável.  A ex-governadora gaúcha, por exemplo, Yeda Cruisius (PSDB) que o diga. 

Agora, em tempos de campanha, certamente imaginavam passar incólumes, brandindo estatísticas ufanistas de como o Brasil lulista e dilmista lidera o  Universo. E a coisa, sabemos, não é bem assim. Mas que seja, são tempos de campanha...

Mas, há sempre um mas, Fortuna resolveu que não seria tão tranquilo assim. Para desgosto de Lula e decepção dos petistas, os ministros do STF, o topo do Judiciário no Brasil, estão agindo como se esperava de um poder independente: aplicando as Leis e chamando os crimes pelos nomes que eles têm.  

Desse modo, ficou provada a existência daquilo que Roberto Jefferson (PTB), já condenado pelo STF, chamou de Mensalão. 

Pois bem, os candidatos que disputam contra candidatos do PT lembram, aos eleitores, que muitos petistas estão envolvidos com o Mensalão, e fazem referência a Dirceu, Genoíno e Delúbio Soares.

Em São Paulo Fernando Haddad, por meio de seus advogados, tentou proibir que os outros fizessem referência a Dirceu, por exemplo, e até ao nome do seu aliado Paulo Maluf. O motivo foi o mais absurdo possível: a citação daqueles nomes criaria constrangimento ao candidato do PT.

Até agora tento entender tamanha cara de pau. Então citar meu aliado (PT aliado do PP) me constrange? Mas há 3 meses Haddad não foi com Lula buscar o apoio de Paulo Maluf na casa deste nos Jardins, em São Paulo? Uau! Claroque a Justiça Eleitoral Paulista não cedeu e manteve a liberdade de expressão na campanha.

A coisa mudou de figura  na Bahia, governada pelo PT, quando os candidatos a vereador que apóiam o candidato do DEM, ACM neto, foram proibidos de citar o Mensalão e até o nome do ministro Joaquim Barbosa!!! Mas o candidato do PT, Nelson Pelegrino, não é do mesmo partido que os petistas? Ora...
Então a Justiça Eleitoral baiana está tomando partido. 


Não é ofensa dizer que alguém é do mesmo partido que um mensaleiro. É apenas uma verdade. Isso tem um nome: censura.

Então o candidato Pelegrino gostaria de usufruir os supostos bônus, mas nunca o ônus de ser petista? 

DEUS DO CÉU, QUANTA CARA DE PAU. 

    

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