Talvez haja alguma esperança. Lemos que uma chapa que se define como liberal pasmem, que apenas se preocupa com os problemas dos estudantes, venceu as eleições da UNB. A esquerda, representada por sete diferentes chapas, foi a grande derrotada. Na UFSC, feudo esquerdista, falsos democratas estão na mira da maioria silenciosa que parece não suportar mais a tirania dos radicais. Na USP, uma minoria, de esquerda radical, aliada a traficantes disfarçados de alunos, segundo se lê, ainda tenta manter a maioria no cabresto mas, pelo que se percebe, por pouco tempo.
Não há coisa mais melancólica, de modo geral, nas universidades, que o arremedo de eleições que se repete a cada ano. Em vários lugares do País chapas ligadas a partidos de esquerda, promovem eleições, na última hora, sem dartempo a que haja realmente discussão entre os estudantes.
Após o final da ditadura, e lá se vão 30 anos!, os DCEs e centros acadêmicos foram ocupados por minorias militantes que dizem falar por todos. Mas é mentira. Falam apenas por seus partidos. Ocupam espaço e dizem representar a maioria. Como o processo eleitoral é chatíssimo, ninguém vai votar. Assim, a militância organizada, mesmo em minoria, vence as eleições. A esquerda vence pelo cansaço.
As universidade foram tomadas como campo de propaganda. São madraçais para proselitismo marxista, revolucionário, bolivariano, apologia das drogas. Tudo, menos qualidade de ensino e pesquisa. Em qualquer canto do País, em escolas públicas ou privadas, sempre os mesmos assuntos, que são importantes, mas nada têm com a política estudantil: palestinos X Israel; Guerra do Iraque; Propaganda Gayzista; 11 de setembro; louvação a Cuba, Fidel e a Hugo Chávez; defesa de ditaduras cruéis.
Ninguém aguenta mais anos e anos de vagabundagem, propaganda enganosa e perda de tempo. Enquanto isso o nível do ensino caíndo, ausência de pesquisas por falta de linhas de pesquisa e rcursos. As universidades se afastando de suas finalidades e virando extensões de partidos políticos, como já aconteceu com a UNE, como ocorre com os movimentos dos sem terra, e outras chamadas forças da Sociedade Civil.
Tudo embromação. Tais entidades da Sociedade Civil são, sempre, partes de um conjunto que visa dominar todo o cenário poítico e cultural, não deixandobrechas para quem pensa diferente. E o pior é que quem pensa diferente é a maioria. Mas a maioria não se envolve e, então, acaba representada por gente do pior tipo.
É isso que parece estar sendo percebido, agora, com as movimentações na UNB, UFSC e USP. A maioria que ralou para consegiuir uma vaga percebe que pagou um preço alto demais para ficar ouvindo apologia da esquerda e de políticos vagabundos.
Como é típico da esquerda, na UNB tentarão anularas eleições ou, se isso for impossível, farão de tudo para tornar a vida dos vencedores e da universidade em um inferno. A esquerdalhada não gosta de democracia. Gostam apenas de quem concorda com eles. Quando perdem, observem o que acontece no Chile, tornam a vida da Sociedade um inferno. Não aceitam perder, não sabem perder, e não querem perder.
A esquerda nunca foi democrática.
Parabéns, ESTUDANTES UNB, USP e UFSC, mantenham a minoria esquerdista à distância e debaixo de pressão. Usem todos os instrumentos legais para mantê-los controlados e dentro da Lei. Eles não sabem lidar com isso. Eles têm vocação totalitária.
Reproduzo aqui texto do Aluizio Amorim sobre a UFSC
Aluizio amorim
Sexta-feira, Outubro 28, 2011
LIBERAIS DETONAM COMUNISTAS NA UnB
A hegemonia da esquerda no Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Brasília (UnB) foi quebrada de forma surpreendente nas eleições concluídas nesta quinta-feira. A chapa Aliança pela Liberdade, uma nota dissonante entre outras sete alinhadas aos ideais socialistas, foi a vencedora. Com 1.280 votos (22% do total) no turno único da disputa, os novatos derrotaram, de uma só vez, representantes de PT, PCdoB, PDT, PSB, PSTU, PSOL, PCO e PCB. Foi a primeira vitória de um grupo não-esquerdista desde que o DCE da universidade foi revitalizado, em 2000.
A chapa rechaça o rótulo de conservadora, aplicado pejorativamente pelos adversários: "Isso é absurdo. Somos liberais", diz André Maia, presidente do grupo. Mas talvez a melhor palavra para definir a Aliança pela Liberdade seja pragmatismo. Os integrantes da nova diretoria são alunos dos cursos de Direito, Economia, Administração e Engenharia. E defendem melhorias concretas na estrutura da universidade.
As propostas da chapa não tratam da reforma agrária, da destruição do capitalismo global ou da defesa de Fidel Castro. Tratam, isso sim, de propostas de interesse real dos alunos: o aumento da segurança, o incentivo a parcerias com fundações privadas e a melhoria na gestão da burocrática instituição de ensino.
Os novos comandantes do diretório não são militantes profissionais, alimentados com recursos de partidos políticos. "O nosos foco é a sala de aula. São os projetos de extensão, a pesquisa. Tem estudante que quer salvar o mundo ? Não somos contra. O problema é prioridade" resume André Maia.
A vitória da Aliança pela Liberdade cria um cenário raríssimo: o comando do DCE tem um perfil mais moderado do que a reitoria. Na UnB, aliás, a entidade que representa os servidores também está nas mãos de um grupo que se opõe à gestão de José Geraldo de Souza - um dos fundadores do PT. A guinada tem relação direta com o momento político vivido pela universidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário