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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

STEVE JOBS, O GÊNIO VISIONÁRIO QUE SOUBE ACEITAR A MORTE.

iTunes, iPod, iMac, iPhone (smartphone), iPad (tablet), e muitos outros avanços tecnológicos de gerenciamento de informação e comunicações decorrem da genialidade visionária de Steve Jobs. Bilhões de pessoas lamentam sua morte, ocorrida ontem, aos 56 anos.

O fato, além da serenidade de Jobs diante da morte, serve à reflexão sobre como as pessoas estão infantilizadas hoje em dia, com as notícias sobre viver um milênio, querer manter uma aparência de 20 anos aos 85 de idade, como algumas artistas idosas sem noção de Hollywood e outras cidades (no Brasil temos algumas), ou agarram-se ridiculamente ao poder terreno.

O patético uso de sua própria doença para querer eternizar-se no poder é algo que Hugo Chávez faz, inutilmente, todos os dias pela imprensa. Para nada. Sua vida não depende de fanfarronices e de suas armas, mas de Deus - no qual finge agora acreditar. 

A lamentável morte de Steve Jobs indica o quanto o mundo dos antigos, com sua imaginação,  nos colocava nas mãos do destino, da Sorte, de Fortuna, de Deus. Jobs morreu em família, junto aos seus amados, sem expressar pela imprensa amargor ou falar de si.

Como os antigos, retirou-se e morreu dignamente, em paz. Ficará para sempre em pouco de Jobs em tudo aquilo que criou. Sua empresa tem a marca mais valiosa do mundo, alcançando mais de 300 bilhões de dólares.

No passado, uns, mais sortudos que outros, talvez pudessem viver mais, e nem vivessem pensando nessas coisas. Um dia chegava a morte, a Grande Ceifadora e os levava. A alguns com algum sofrimento, a outros de imediato. Os ricos e os pobres. Mas as pessoas falavam sobre isso e aceitavam com resignação. A Ciência, não pelo seu próprio método ou natureza intrínseca, mas pela ilusão tola dos que fizeram dela um tipo de panacéia, permitiu surgir a esperança de uma vida sem sofrimentos e eterna. 

O século XX trouxe a arrogância dos cientistas e políticos, com a pretensão de dominar a Natureza, com os homens brincando de deuses. O totalitarismo comunista e o nazista são a expressão mais horrível dessa pretensão tola de reconstruir o homem, negar a Natureza Humana, negar Deus e reconstruir a sociedade.

Nada produziu mais mortes que o século passado, em que o homem pretendeu usar a ciência para brincar de Deus.

Só arrogância.

A ciência e o dinheiro certamente ajudaram Jobs a sobreviver, por algum tempo, mas não a torná-lo um imortal e nem a ser um híbrido, ou cyborg meio circuitos eletrônicos, e meio silicone, ou algo assim. 


Jobs, ao menos em público, nunca mostrou a arrogância dos tolos (e creio que mesmo em sua vida privada, a julgar pela sua expressão sempre tranquila). 

A ciência cabe no Mundo, mas o Mundo não cabe na Cência.

Nada, mas nada mesmo, poderia impedir que Jobs fosse para junto do Criador.

RIP. 

FOTO AFP

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