Bashar al-Assad, o ditador sírio, assumirá o governo da
Venezuela no lugar de Hugo Chávez, devido à falta de experiência de Nicolas Maduro para conduzir os bolivarianos.
Chávez ficará em Cuba para uma reciclagem, por tempo indeterminado. O dinheiro de
Assad (talvez mais de 1 bilhão de dólares) poderá ser trazido para a América
Latina, e parte doada aos condenados do mensalão para pagamento das multas aplicadas
pelo STF, em nome da parceira entre o Baath e o PT.
Pode ser que nada disso aconteça, mas não pense que seja
absolutamente impossível, considerando que o pano de fundo que une a todos
esses países e ditaduras mais ou menos disfarçadas, é o Foro de São Paulo, criado
em 1990 por Lula e Fidel Castro. Como queda do Muro de Berlim e o fim da União
Soviética, o Foro teria pormissão promover e recriar o sistema socialista aqui na região.
Fidel é inteligente. Com o fim da União Soviética e o fim da mesada bilionária que os russos mandavam a Havana, para sustentar a propaganda enganosa do milgare cubano, o velho ditador criou um clube em que consegue extrair ajuda constante para suas dificuldades econômico-financeiras. O Brasil despeja bilhões em Cuba. Terá, um dia, esse dinheiro suado do nosso povo de volta?
Faça uma pesquisa e verá que a maioria dos países da América
Latina é governada por partidos ligados ao Foro, que participam todos os anos
de suas reuniões. Há noticiário sobre os encontros na Internet, aos montes. Foi
assim que o Paraguai foi isolado no MERCOSUL, pois o Congresso paraguaio cassou
Lugo por incompetência e o Brasil, o Uruguai e Argentina suspenderam o Paraguai
e admitiram a Venezuela, que não poderia ser admitida devido à falta de liberdade.
Um golpe dado no Paraguai pelos seus aliados, pois este agiu dentro da Lei.
Isso é o Foro de São Paulo em ação. Distorcem até
as leis. Tentaram o mesmo em Honduras, mas o pequeno país central ainda
conseguiu interromper o golpe que Zelaya daria com apoio de Chávez. E o Brasil
ajudou Zelaya na época da ocupação da embaixada. Lembra-se?
Então, imaginar que Assad poderá fugir para a América Latina
não é absurdo. Trará dinheiro, muito dinheiro, e largará a Síria em chamas,
entregue aos radicais islâmicos. Uma ditadura substituindo outra.
NO INÍCIO ERA SURDO AOS PROTESTOS. |
Dado que o Brasil, apesar dos esforços petistas para
enfraquecer as instituições , ainda resiste, seria mais provável a ida de Assad
para a Venezuela, ou Cuba. Lá não existe mais qualquer traço de liberdade de imprensa. E, para os ditadores, o silência parece ser ouro. Dinheiro para injetar naqueles países não faltaria.
Mas no caso da Venezuela, como Chávez vai ficar um tempo indefinido afastado,
em tratamento em Havana, o cargo ficará desocupado.
Como Nicolás Maduro parece ainda verde para ser um ditador,
nada melhor que um ditador de verdade para ocupar o lugar de Chávez. Assad em
Miraflores!
O problema será se Chávez curar-se e resolver tomar o trono
de Assad. Bem, aí será uma outra história.
Só espero que Assad, se vier para cá, não esqueça na Síria a
bela Asma, a flor do deserto.
Gutenberg J
AGORA LEIA A MATÉRIA DO ESTADÃO SOBRE AS SONDAGENS DA SÍRIA NA REGIÃO:
Assessora de Assad esteve secretamente no Brasil
Ela não teve agenda oficial e só conversou com grandes
empresários sírios no País
09 de dezembro de 2012 | 7h 00
Lourival Sant'Anna, de O Estado de S.Paulo
Bussaina Shaaban, principal assessora pessoal do presidente
sírio, Bashar Assad, esteve secretamente em São Paulo, no Rio e em Buenos Aires, no fim
de novembro. Não cumpriu nenhuma agenda oficial, nem com o governo brasileiro
nem com os diplomatas sírios nem com as entidades que representam a comunidade
síria no Brasil.
Bussaina conversou com grandes empresários sírios no Brasil
- alguns com atividades legais, outros, mais obscuras - sobre a possibilidade
de transferir pessoas e grandes quantidades de dinheiro da Síria para cá. A
missão secreta de Bussaina coincide com a notícia, publicada pelo jornal
israelense Haaretz, de que o vice-chanceler sírio, Faiçal Mekdad, esteve na
semana retrasada em Cuba, Venezuela e Equador, averiguando a possibilidade de
Assad exilar-se em um desses países.
Em comum com o Brasil e a Argentina, os governos das três
nações ostentam simpatia pelo regime de Assad, embora o Itamaraty tenha nos
últimos meses mantido uma posição mais reservada sobre o tema. A própria
Rússia, parceira do Brasil nos Brics (junto com Índia, China e África do Sul),
e aliada da Síria, onde mantém sua última base naval no Oriente Médio, está
distanciando-se de Assad, diante das evidências de que seus dias estão
contados.
Duas fontes, uma de oposição e outra favorável ao regime,
confirmaram ao Estado a vinda secreta de Bussaina. De acordo com a fonte que
apoia Assad, a assessora do presidente veio fazer tratamento médico em São Paulo. O que não
explicaria por que ela esteve também no Rio e em Buenos Aires. Atualmente
assessora de comunicação de Assad, Bussaina começou a carreira como intérprete
do pai dele, Hafez, que governou de 1970 até a morte, em 2000. Foi ministra de
Emigração da Síria, cargo no qual visitou o Brasil pela primeira vez, e voltou
ao País em 2010, com Assad, já como braço direito do presidente. Sua intimidade
com Assad e com sua mulher, Asma, fica clara em e-mails interceptados pela
oposição, nos quais ela se mostra envolvida em compras de objetos pessoais e
viagens, e consulta um adido político da embaixada do Irã em Damasco sobre questões
de imagem do governo sírio.
Os movimentos de Assad e de seu círculo íntimo na direção de
uma fuga da Síria coincidem com avanços do Exército Sírio Livre (ESL) sem
precedentes em 21 meses de rebelião na Síria, que resultam numa asfixia
econômica do governo e num cerco militar das forças leais.
De acordo com fontes sírias ouvidas pelo Estado, o ESL tomou
entre 30 e 35 bases do Exército perto de Damasco, num raio de 30 a 5 km do
centro da capital, 3 bases aéreas e 12 instalações antiaéreas. Na avaliação
dessas fontes, as forças terrestres leais ao regime estão muito reduzidas, a
ponto de "200 combatentes" serem capazes de ocupar, pelo menos por um
tempo, uma instalação estratégica. Os insurgentes já chegaram a até 500 metros
da pista do Aeroporto de Damasco, que está fechado, e forma forçados a recuar,
mas mantêm um cerco a seu redor. Com o uso de granadas e foguetes portáteis,
neutralizaram 37 aviões no solo.
Além de derrotas nos combates de guerrilha e de maciças
deserções, o contingente do Exército leal a Assad tem sido reduzido pela
dificuldade de recrutar jovens dispostos a massacrar a própria população.
Diante disso, Maher Assad, o irmão do presidente, que comanda as Forças
Armadas, concentrou a elite do Exército, a Guarda Republicana, na capital, para
o que está sendo chamado de "a batalha de Damasco", que se avizinha.
Mediante a tomada das instalações antiaéreas, o ESL capturou
mísseis Sam 7, com os quais derrubaram 70 aviões, segundo as contas dos
oposicionistas. Há informações não confirmadas de que o ESL teria acabado de
receber cerca de 40 Stings - mísseis terra-ar fáceis de transportar e de
disparar - do Catar. Tanto Damasco quanto Alepo - principal centro econômico do
país - estão cercadas.
O cerco militar vem acompanhado da asfixia econômica. Os
insurgentes controlam dois campos de petróleo e um de gás na província de Deir
el-Zour, no nordeste, e estão trocando petróleo por armas e mantimentos na
Turquia e no Iraque, com os quais a província faz fronteira. Eles controlam a
M-5, estrada que liga Alepo a Damasco, e os 900 km da fronteira da Síria com a
Turquia.
Segundo um economista sírio, resta a Assad apenas US$ 1
bilhão em reservas em moeda forte - comparados a US$ 22 bilhões, no início do
conflito. Esse último bilhão poderia ser dispendido nas suas tentativas de
fuga.
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