Nada muda, onde há totalitários.
Combatem as empresas privadas, combatem a separação dos poderes da República, combatem os outros partidos (não como adversários, mas como inimigos), combatem os críticos (e querem calar a sua boca), combatem a liberdade de imprensa (porque a vêem como perigosa).
Gostam do silêncio dos covardes. Gostam da espinha de borracha dos aduladores.
Gostam dos que usufruem um naco de corrupção, pois esses
são aliados que podem ser chantageados.
Em suma, querem chegar ao poder total e se encastelar no Estado.
Vimos isso em muitas ditaduras totalitárias. Eles não aprendem a ser diferentes, é de sua natureza predadora.
E o povo parece nunca aprender sobre eles.
Gutenberg J.
A Privataria Petista
Leonardo Bruno
Rosemary Nóvoa de Noronha, surpreendida com a abordagem da
Polícia Federal, ameaçou ligar para o “chefe” dos policiais. Queria dar uma
“carteirada”. Percebe-se a petulância da favorita de Lula. Como uma matrona da
fazenda, queria dar pito na jagunçada.
Durante os dois mandatos presidenciais de FHC, a propaganda
petista inventou uma denominação pejorativa para criticar as privatizações da
telefonia, das fornecedoras de energia, das siderúrgicas e outras empresas
estatais: a privataria. Foi disseminada a falsa idéia de que privatizar
empresas estatais ou terceirizar serviços públicos seria uma espécie de crime
de lesa-pátria contra o Estado e a comunidade. Tal ideia, propagada por parte
da mídia e pelos formadores de cultura, como universidades e escolas, acabou
impregnando a mente da população.
Na prática, porém, as ações do governo foram perfeitamente
legítimas. Não havia nada contra a lei em privatizar, já que o Estado e a
sociedade ganham em níveis de eficiência e recursos. O governo privatiza e
terceiriza para melhorar os serviços à comunidade. E a telefonia é uma
concessão pública, como várias outras atividades pelas quais a iniciativa
privada realiza serviços públicos. Mas inventou-se a lenda de que as
privatizações foram ruins.
Será?
O serviço de telefonia só foi democratizado por causa das
vendas de telecomunicações. Na época das estatais, só ricos tinham telefones e
celulares. Pagava-se tão caro por uma linha como por um carro. Atualmente os
celulares são um artigo comum de qualquer classe social.
Graças às empresas privadas.
Graças às privatizações.
Siderúrgicas falidas hoje são bem mais produtivas. E a
Embraer, que estava no vermelho quando era estatal, virou uma empresa
brasileira de renome internacional.
Contudo, existe um outro tipo de privatização que é inimigo
do poder público. Não é o ônus da iniciativa privada em assumir funções
públicas e atos eficientes, em favor da comunidade.
É justamente o contrário, a usurpação descarada do bem
público, quando o Estado é usado como bem privado, aos caprichos de partidos,
camarilhas, quadrilhas e grupos de poder. Neste aspecto, como nenhum outro
partido, o PT conseguiu instalar uma verdadeira “privataria”, no sentido mais
corrupto e ilegal do termo. Estatais, ministérios, cargos públicos, tudo virou
propriedade do PT. Os bandoleiros socialistas transformaram a corrupção
endêmica num direito adquirido.
Dilma Rousseff não deu um carguinho de ministério para comprar o apoio da senadora Marta Suplicy, para dar força à campanha do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo?
Dilma Rousseff não deu um carguinho de ministério para comprar o apoio da senadora Marta Suplicy, para dar força à campanha do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo?
O ex-presidente Lula não comprou algumas alminhas através
destes mesmos cargos? Roberto Mangabeira Unger dizia que o governo Lula era o
mais corrupto da história nacional.
No entanto, certas pessoas têm preço. Tempos depois, Unger
aceitou um cargo no mesmo governo que ele declarou corrupto.
E o jornalista da Globo Franklin Martins?
Não virou também ministro, por serviços prestados ao
jornalismo chapa vermelha?
E o Mensalão?
Estatais, cargos, prerrogativas, dinheiro do contribuinte,
tudo usado em favor de uma quadrilha particular. Ou seja, os bens de um país
inteiro nas mãos de uma minoria.
Porém, mais outro caso de corrupção surge na seara política
petista.
A descoberta de um novo esquema de propinas, envolvendo a
Advocacia Geral da União e o Escritório do Gabinete da Presidência da República
em São Paulo, abre novas portas aos esquemas escusos da privataria petista.
Há algumas cenas curiosas deste caso, que refletem até que
ponto o PT se apropriou do Estado brasileiro.
Dilma Rousseff, ao ser informada de um novo escândalo,
extinguiu o cargo atribuído à Rosemary Nóvoa de Noronha, pessoa muito próxima
do ex-presidente Lula e uma das envolvidas no esquema de corrupção. E mandou
fechar o escritório da Presidência.
Em artigo publicado no Mídia Sem Máscara, o jornalista
Percival Puggina foi muito feliz em observar como o dinheiro público é jogado
na lata do lixo, para favorecer pessoas incompetentes e insignificantes. Para que
servia, afinal, o cargo de dona Rosemary?
Aliás, para que a Presidência da República necessitaria de
um escritório num dos bairros mais caros de São Paulo? Tudo indica que era para
fazer esquemas e engordar os bolsos dos companheiros.
Outra cena estarrecedora encontrada no local do crime: uma
foto do ex-presidente Lula chutando uma bola de futebol, na parede da sala do
escritório.
A pergunta que não quer calar é: o escritório era realmente
do Estado ou do PT?
O que o ex-presidente Lula estaria fazendo num lugar que é,
teoricamente, uma repartição pública?
O Ministério Público de São Paulo pode se revoltar contra
crucifixos ou louvações a Deus nas cédulas de real, mas parece fechar os olhos
para o culto idolátrico do ex-presidente.
Outro lance, igualmente perverso, reflete a psicologia do PT no governo.
Outro lance, igualmente perverso, reflete a psicologia do PT no governo.
Rosemary Nóvoa de Noronha, surpreendida com a abordagem da
Polícia Federal, ameaçou ligar para o “chefe” dos policiais.
Queria dar uma “carteirada”. Percebe-se a petulância da
favorita de Lula. Como uma matrona da fazenda, queria dar pito na jagunçada.
Para os petistas e seus comparsas, os policiais federais não são funcionários
públicos, sujeitos a uma legalidade democrática, dentro de um Estado de
Direito.
São capangas, paus mandados de um chefe em Brasília,
apaniguados do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Desde que o PT se
tornou governo, o Ministério da Justiça serve de advocacia privada do partido.
Márcio Thomaz Bastos, o criminalista, fez escola em Brasília...
Quanta insolência, não é mesmo? A Polícia Federal descobriu
mais uma falcatrua do PT!
Como eles se atrevem a invadir a intimidade de um escritório
da Presidência, já que é uma propriedade privada do partido? Só faltou chamar o
outro “chefe”, o ex-presidente Lula.
Como sempre, Lula é o último a saber. Ainda que todos os
seus contatos, indicações e amigos próximos sejam incrivelmente corruptos e
descarados, ele, coitado, é sempre uma pessoa ingênua e desinformada. Também é
“vítima” da enganação.
O problema é que Lula, o suspeito, quando cai na realidade,
foge da situação. Já caiu fora do país. Em 2007, ele também deu uma sumida
quando o avião da TAM explodiu em Congonhas, São Paulo, e quando a ANAC se
encontrava atochada em corrupção.
O ex-presidente ficou caladinho lá, encastelado na Versalhes
de concreto, esperando algum resultado satisfatório para se safar.
Não é mera coincidência a de que no governo de Dilma
Rousseff, a ANAC seja mais uma vez envolvida em bandalheiras, ameaçando a
segurança dos brasileiros nos aeroportos.
Agora dá pra entender as motivações do PT contra as
privatizações de estatais. Os petistas querem que o Estado controle tudo,
justamente porque não vão perder a boquinha, a mamata governamental.
Eles são o próprio Estado. Lula ou Dilma são versões
caricaturais e republicanas de Luís XIV.
E Dona Rosemary Nóvoa, como parte da máquina absolutista da
corrupção, já deu o recado aos policiais: L´État C´est moi!
TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA:
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