Para fazer tatuagens em lugares estranhos não é preciso
liberdade de espécie alguma, a não ser no campo moral, ou ético. Pode-se fazer
tatuagens anais em ditaduras, em regimes autoritários, até no fechado mundo
islâmico. Basta conseguir um tatuador, fazer a tatuagem e não fazer propaganda
depois. Poucos ficarão sabendo. Então, a tatuagem anal não resulta de liberdade
alguma, apenas da satisfação de uma vontade.
ROSE, EM BUSCA DA FAMA
Mas a tatuagem de
Rose é uma marca no corpo, e marcas sempre serviram para... marcar, estabelecer
diferenças. Para isso precisam ser mostradas, sinalizando o território. Para
isso precisa da liberdade de expressão. Rose quer a propaganda, mas não sei se
ficará mostrado a tatuagem a qualquer um, o que não deixa de ser paradoxal.
Mas e se Rose resolveu fazer a tal tatuagem para mostrar a
sua liberdade, a sua coragem, a sua ousadia? Mostrar ao mundo do que é capaz:
gravar as iniciais do nome de antigo namorado... em volta do ânus! Não deixa de
ser estranho, bizarro, meio perverso, não?
Qual seria a lição, no sentido coletivo? Vejam, quando
queremos fazer algo, não há limites para isso. Mas, quando queremos fazer algo
não há limite que impeça mesmo. E daí? Pode-se subir o Everest ou saltar da
estratosfera. Mas vejam, são viagens ao mundo exterior. Não estaríamos nestes
tempos valorizando apenas os aspectos externos?
Ela contou à imprensa que quando menor foi estuprada pelo
pai. Agora pretende escrever um livro sobre a façanha anal. Acredita que
chegará ao topo! De que tipo de ranking? Chegando ao fundo do poço! “Ganhei a
fama”, disse. Portanto, pode-se deduzir que ela pretendia destaque, fama rápida,
muito barulho, algum dinheiro com a venda de entrevistas, livro, fotos na
Playboy (ou em algum livro do MEC: como alfabetizar crianças?) Quem sabe um
filme: “Rose e o mistério anal”.
Milhares de pessoas salvam vidas, lutam contra bandidos,
combatem incêndios, perdem a vida em atos heróicos, mas permanecem anônimos.
Rose ganhou a fama, de um modo atípico, convenhamos, mas isso reflete,
sinaliza, alerta sobre a época em que vivemos.
O que leva os povos a lutarem contra as tiranias em busca de
liberdade? Livres para fazer tatuagens... no ânus. Livres para dizer... eu me
amo. Livres para vender a própria virgindade. Mas não sentem-se livres para
defender os valores mais elevados da civilização ocidental-judáico-cristã, a
única que, por incrível que pareça, lhes garante toda essa liberdade. Toda essa
exposição, mesmo bizarra.
TRABALHA COM CARROS |
A civilização que garante a liberdade individual é aquela
cujos valores gerais, incompreendidos, são os menos defendidos e mais
desprezados. Islâmicos defendem o Corão e Maomé. Cristãos ficam quietos ante as
ofensas a Cristo, a Maria e aos preceitos da Igreja.
E hoje em dia, época em que aumentou o número dos que se
declaram ateus ou que batem no peito e exigem um Estado laico, aumentou também
o número de descrentes, que zombam da idéia de pecado ou, no mínimo, de que
possa haver algo ainda considerado pecaminoso ou imoral, ou errado.
Os direitos humanos universais, de onde Maria Louise Del Rosário,
esse é o nome verdadeiro de Rose, tira a possibilidade de extrair a propaganda
de sua tristemente famosa tatuagem, foram possíveis por conta do cristianismo,
da defesa dos fracos, na luta contra os bodes expiatórios.
Os regimes totalitários são contra isso. Eles não gostam da
liberdade. A liberdade pode funcionar como um ácido contra o poder. Mas a
liberdade, como hoje, agora, girando solta de valores, de modo absoluto, como
um valor em si mesmo, leva a quê? A tatuagens anais? Ou a deformações como a da
Kirchner?, com botox e silicone? Haja!
A tatuagem anal chamou a atenção dos visitantes da 17ª
edição da South Florida Tatoo Expo, evento que reúne anualmente, além de
tatuadores, atrações musicais, carros, shows exóticos. Uma das participantes do
evento Maria Del Rosário contou ao site “New Times”, de Palm Beach, já ter
tatuado o nome de ex-namorado no ânus e garantiu que tatuar o local é “muito,
muito bom”.
Cada um use sua liberdade como quiser, mas volto ao começo,
para isso os povos lutaram tanto contra os tiranos?
*****
Maria
Louise Del Rosario: 8 Things To Know About The Girl With The Anal Tattoo
Ami
Angelowicz
August 17,
2012
Earlier
this week the world watched as 22-year-old Maria Louise Del Rosario screamed,
“Dude, it feels so f**king good,” as she got her boyfriend’s name tattooed in
her butthole. The video immediately went viral, receiving over 3 million views
in three days. The Broward-Palm Beach New Times’ music blog County
Grind tracked her down and got to know her better. Like, a lot better. After
the jump, eight things you should know about the woman behind the anal tattoo.
Pun intended. Be forewarned, some of the material is very graphic.
1. She
believes she was born from Satan’s spawn.
“My dad was
born on June 12, at 6:12. If you divide it by two, that’s 666. [Note: Her math
seems a bit off to me, but maybe I'm confused. -- Editor] I believe I was born
from Satan’s spawn. He ended up abusing me when I was three months old to the
point where I should have been dead. And so the man upstairs has given me a
sort of a free pass to do whatever I want … My dad had a drug problem and I was
left alone with him. Something happened that nobody has ever told me, but my
hip was dislocated, my skull was fractured. How do you do something like that
to an infant? … He went away for 7 years for that. And seven is my lucky
number, for what he did to me.”
2. She got
her first anal tattoo, 666, when she was 19.
“When I was
19, I was dating a pill-head. He couldn’t keep his d**k up so I started
watching porn, and the only thing that entertained me was butt sex … When I
broke up with the pill-head I asked my neighbor Vince to help me with moving
his stuff out. We were real comfortable together and I told him I was curious
about my little butt so he got me into it and stuff, and I was like y’know,
let’s brand it, but I want it in your handwriting. So he got a black marker,
and signed my ass in big bold letters and then put 999, so when you flip me
over it says 666 … When I got it tattooed, he held my cheeks open while I was
choking myself from the pain. Then we ended up breaking up because he said he
couldn’t see us getting married or starting a family.”
3. She was
not on drugs, just drunk when we saw her getting her most recent anal tattoo.
In fact, she’s against man-made drugs.
“I had ten
shots of Jager in me, and they’re calling me a crackhead, or a meth-head. I
took a drug test that morning for probation. I’m totally against man-made
drugs.”
4. She
wants to get into modeling and write a book.
“I ain’t
gonna stop till I reach the top. What I wanna do with all the fame is pursue my
modelling shit. I wanna show off my ink, butt naked, not clothes and crap like
that. When you show off your body, it’s what God blessed you with …I have
talents. I wanna write a book. I’ve been through hell and back, and my story is
gonna blow the whole world away. Now, I just wait till the money starts piling
up and I can just pull it out of my ass.”
5. She just
recently got out of jail for grand theft and dealing in stolen property.
“The guy
who had me put in jail was named Rockwood. He hated seeing Vince’s [tattoo
there] when we had sex, so for his birthday I covered [Vince's anal tattoo]
with ‘Rockwood’ because anyway if we broke up then ‘I rock wood in my ass.’So
we broke up and his mom put me in jail. She thinks I’m a whore from the
streets. Her son used to steal all her jewelry and pawn it for drugs, so she
manipulated the detectives into believing it was me. I was 21, I turned 22 in
jail. The day I got out, her father passed away. I said, ‘You fucked me over,
and you lost your father the day I got my freedom back, he dies, that’s karma.’
I went to court over and over, and I finally got probation for 18 months to
three years … Jail woke me up though.”
6. Her jail
nickname was “d**k s**t.”
“We were
all in one big room, full of bad bitches. I was showing them all my butt hole
tattoo. One girl nicknamed me “d**k s**t.” I still don’t know what it means. On
my birthday they even made me a card that said “‘Fuck Hallmark, this is
jailmark.’”
7. She’s a
mechanic.
“I work at
a mechanic shop part-time learning how to fix cars, picking up parts, answering
the phone. They know. They know everything about me. What’s awesome is we’re
open and honest about shit. I live right across the street and there’s more
than one shop so all the mechanic boys love me.”
8. She
considers herself a “beautiful disaster.”
“I can be
happy by myself with nothing. I don’t need love or hate. Those are two evil
things. Love can hurt you, and hate can hurt you. I’m just a beautiful
disaster.”
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