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sexta-feira, 25 de março de 2011

ENQUANTO MILHARES DE JOVENS MORREM DEVIDO AO TRÁFICO, ALGUNS QUEREM O "LIBEROU GERAL"

BAU DE TEXTOS -

Já expus em outras ocasiões as razões por que as drogas não devem ser descriminadas  — e é preciso falar de todas as drogas, não só da maconha, como se faz habitualmente, num truque vagabundo. A questão, aqui, é outra. No conjunto da obra, a atuação de Minc (ex-ministro) vai muito além da defesa da descriminação.
Atenção!
Há quem, parece, acredita que a maconha deva ser descriminada porque o dano da liberação seria inferior ao da repressão. Até onde entendo, é a posição de FHC, por exemplo. Está errado! Erradíssimo! Deveria parar de falar no assunto. Pensou mal a questão. Ademais, foi presidente da República por oito anos. Por que não tomou, então, as medidas conseqüentes? Porque um país não faz isso sozinho. Sua opinião está virando coisa de diletante. E vai acabar se misturando com irresponsáveis como Minc.

Este ministro, como nota, não está tratando da descriminação como um mal menor. Nada disso! Ele acredita nos valores positivos da maconha; ele acredita, como se nota, que ela abra os umbrais de uma nova consciência. Qualquer um sabe o que significa um “viva” a Jah e sua tribo!

FHC diga o que quiser, não é problema meu. Se sou de um partido da oposição digno deste nome — e desde que não defenda, claro, a liberação da maconha — pego este vídeo do Coroa do Rio e levo ao ar no horário eleitoral. Os brasileiros precisam saber o que pensa o ministro do Meio Ambiente. Enquanto mães arrastam a sua tragédia nas favelas do Brasil, enterrando seus filhos, perdendo-os para o narcotráfico, Minc brinca de fechar os olhos no placo e dar “vivas” à liberdade. A gente sabe bem o que isso significa.

Política de redução de danos, por mais idiota que seja, é bem-intencionada. A de Minc implicaria um aumento brutal dos danos. Entre outras razões, as pessoas podem passar a discursar como Minc…
Ademais, o Brasil não deve nada à Argentina nesse quesito.

A mesma lei que pune a apologia das drogas — e Minc fez apologia — já protege o usuário. Basta ler o Artigo 28. Aliás, ele tem até direito à assistência gratuita do Estado — sim, é uma obrigação pública tratar do drogado. Enquanto ele está dando vivas às drogas, não podemos importuná-lo com questões ou leis porque seria autoritário, reacionário. Quando o filho da mãe está todo estropiado, aí merece a assistência social por conta de um mal que adquiriu por vontade, por escolha, por opção.

A tara de certos brasileiros pelo estado é tal, que a gente estatizou até os viciados.

Ah, só para lembrar. Minc é o ministro que chamou os produtores rurais de “vigaristas”. Honesto é Minc.
Por Reinaldo Azevedo
Leia o texto integral em:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/minc-um-discurso-chapado-na-chapada-dos-veadeiros/


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Um comentário:

  1. Confesso que li só o titulo. Mas meter a mão no fundo do bolso no din-din do tráfico se passa pela legalização da maconha.

    O traficante é contra a legalização da maconha, e voce?

    Agora li meio por cima, mas dizer que o Minc, militante da marcha da maconha fez apologia, é o fim do mundo pra mim. Então discutir uma politica mais inteligente com relação as drogas é fazer apologia? AOnde estamos? Na inquisição?

    Obrigado caro laudaamassada por postar textos com idéias tão maquinizadas, artificiais, antigas e demonizadas, pois assim fica mais fácil a nossa conversa.

    Estou à espera de um texto que seja contra a legalização da maconha que tenha verdadeiramente argumentos consistentes e não esse emaranhado de ironias, preconceito e agressividade contra usuários e contra quem defende a legalização.

    Enquanto nós temos dados históricos, fatos, idéias, planos, propostas, vocês tem acusações, repressão e vendagem para por nos olhos da população. Parabéns.

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