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terça-feira, 15 de março de 2011

CHILENO DAS FARC PODE SER EXTRADITADO PARA A COLOMBIA. Ou: as ramificações do narcotráfico na A. Latina

Por Graça Salgueiro

O assunto de hoje é, mais uma vez, em relação às FARC e suas relações internacionais. Notícias como esta não chegam ao Brasil, graças à espiral do silêncio, mas reporto pela importância e porque isto também acontece por aqui. Refere-se ao pedido de extradição de um cidadão chileno que pertence às FARC e foi capturado há algum tempo no Chile.
Todos os partidos comunistas têm nexos com as FARC. Se não têm guerrilheiros pertencentes atuando diretamente no bando, dão o suporte internacional. No caso deste chileno, Manuel Olate Céspedes, cognome “Roque”, que se diz “publicitário”, houve um extenso abaixo-assinado internacional promovido, como sempre, por “intelectuais”, “artistas”, “professores universitários” e, como não podia faltar, os tais auto-denominados “defensores dos direitos humanos” de vários.
No julgamento em primeira instância, um magistrado da Corte Suprema do Chile negou a extradição mas o caso ainda não está concluído. Temo que ocorra com este bandido o mesmo que tem ocorrido aqui, onde sempre arranjam um meio de “justificar” a não-extradição quando, na verdade, o que pretendem é continuar dando respaldo a este bando terrorista como foram os casos de “Oliverio Medina”, cuja mulher foi acobertada pela atual presidente do Brasil, e “Tatareto”, capturado em maio do ano passado e cuja extradição foi solenemente negada.
E eu continuo querendo saber: o quê fizeram com este terrorista das FARC, o “Tatareto”? Por que não se encontra nenhuma notícia mais a respeito dele, do irmão e dos outros terroristas que foram presos pela Polícia Federal no Amazonas, exceto a de maio passado quando da sua captura?
No último domingo (13) o Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido foi entrevistado pelo programa “Testigo Directo” do Canal 1 da Colômbia, e nos dá importantes informações acerca deste elemento das FARC.
 
Traduzo abaixo o texto que foi colocado em seu site e em seguida o vídeo da entrevista, onde pode-se ver a cara do terrorista e a declaração de uma terrorista capturada recentemente, de cognome “Waleska”. As declarações finais do coronel Villamarín e do repórter, são muito importantes e devem ser levadas em conta, sobretudo aqui no Brasil. Leiam o que diz o texto e assistam ao vídeo. Fiquem com Deus e até a próxima!
GRAÇA SALGUEIRO

Terrorista chileno, Manuel Olate, é membro ativo da Frente Internacional das FARC
Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido em “Testigo Directo” Canal 1
Em entrevista transmitida pelo Canal 1 da televisão colombiana, no domingo 13 de março de 2011 às 3:30 PM com o jornalista Alexander Oyola do programa “Testigo Directo” do Canal 1, o coronel Luis Alberto Villamarín Pulido analisou a forma de militância clandestina do terrorista chileno Manuel Olate, na Frente Internacional das FARC.
O coronel Villmarín destacou os nexos dos partidos comunistas do continente com as FARC, neste caso específico o do Partido Comunista Chileno, e além disso estabeleceu que terrorista não é só quem tem um fuzil e pertence a uma frente específica.
Também é terrorista quem financia ações ou promove o ideário extremista em busca da legitimação de um grupo terrorista como sucede com as FARC e o chileno Olate.
Também especificou que Manuel Olate não é um simples publicitário, como querem apresentá-lo seus cúmplices nas redes sociais e seus defensores empenhados em evitar que o extraditem à Colômbia, pois se esta extradição se concretizar, fica aberto o canal para que a Colômbia reclame a entrega oficial por cada país, dos delinqüentes de outras nacionalidades que aparecem relacionados com as FARC nos computadores de Raúl Reyes, Mono Jojoy e Tirofijo.
O coronel Villamarín ressaltou que, como delegado escolhido entre muitos militantes do Partido Comunista Chileno, além de visitar Raúl Reyes no Equador e Iván Márquez na Venezuela, Manuel Olate é um dos representantes internacionais dos grupos terroristas peruanos e a ligação entre as FARC e a ala extremista da etnia mapuche no Chile.


Comentários e tradução: G. Salgueiro

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