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domingo, 27 de março de 2011

UM POUCO DO PIAUÍ PARA OS DISTRAÍDOS. DO VELHO AO NOVO.

Domingos Jorge Velho, abrindo caminho para o novo

Por Fernando Rebouças

Bandeirante brasileiro, Domingos Jorge Velho nasceu em Parnaíba, Capitania de São Paulo, em 1641; faleceu em Piancó, capitania da Paraíba, em 1705. Trabalhou como Mestre de Campo no Governo de Estevão Parente.

Era filho de Francisco Jorge Velho. Começou a perseguir índios no nordeste brasileiro na segunda metade do século XVII. Foi proprietário de fazenda no interior do atual estado de Pernambuco, às margens do rio São Francisco.

Desbravou as serras de Dois Irmãos Paulistas, rio Canindé (região do estado do Piauí) , Chapada do Araripe, rios Salgado e Iço (atual estado do Ceará), entre outras regiões nos anos de 1671 a 1674.

No Ceará, seguiu sozinho para lutar contra os índios cariris, antes já havia acompanhado Domingos Afonso Sertão em expedição ao Piauí. Foi fundador do arraial do Piancó em 1676.

Logo depois, Piancó foi destruído pelos cariris, se vingou destruindo a tribo e reconstruindo o seu arraial. Em 1680, fixou-se na região do rio Piranhas, onde formou um fazenda no rio Piancó.

Assinou as condições do plano de atacar o Quilombo dos Palmares com o governador João Cunha Souto Maior, em 3 de março de 1687. As condições foram confirmadas em 1691, pelo governador de Pernambuco, Marquês de Montebelo, sendo o contrato ratificado pela Carta Régia de 7 de abril de 1693. (leia mais sobre a Guerra dos Palmares).

Dois anos depois, com a ajuda de Bernardo Vieira de Melo, destruiu o quilombo, fato que marcou a morte de Zumbi. Em 1699, chefiou expedição para combater a Confederação dos Cariris, acompanhado de missionários e tenentes. Domingos Jorge Velho recebeu patente de
mestre de campo.
Extraído de:

HINO DO PIAUÍ -
Versos de Antonio Francisco da Costa e Silva e música de Firmina Sobreira Cardoso

HINO DO PIAUÍ: LETRA

Salve! terra que aos céus arrebatas
Nossas almas nos dons que possuis:
A esperança nos verdes das matas,
A saudade nas serras azuis.

Piauí, terra querida,
Filha do sol do equador,
Pertencem-te a nossa vida,
Nosso sonho, nosso amor!

As águas do Parnaíba,
Rio abaixo, rio arriba,
Espalhem pelo sertão
E levem pelas quebradas,
Pelas várzeas e chapadas,
Teu canto de exaltação!

Desbravando-te os campos distantes
Na missão do trabalho e da paz,
A aventura de dois bandeirantes
A semente da Pátria nos traz.

Sob o céu de imortal claridade,
Nosso sangue vertemos por ti,
Vendo a Pátria pedir liberdade,
O primeiro que luta é o Piauí.

Possas tu, no trabalho fecundo
E com fé, fazer sempre melhor,
Para que, no concerto do mundo,
O Brasil seja ainda maior.

Possas tu, conservando a pureza
Do teu povo leal, progredir,
Envolvendo na mesma grandeza
O passado, o presente e o porvir.

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