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quarta-feira, 23 de março de 2011

CONFUSÃO NOS PAÍSES ÁRABES É RUIM PARA ISRAEL. Radicais palestinos podem provocar uma guerra

I - ATENTADO EM JERUSALÉM 
    24/03/2011 

Até agora nenhum movimento palestino ou islâmico assumiu o atentado cometido em um bairro judeu de Jerusalém. Uma mulher morreu e trinta pessoas ficaram feridas. Segundo a polícia, o atentado poder ter sido feito por militantes palestinos. O ministro da Segurança Interna, Yitzhak Aharonovitch informou que a bomba poderia pesar até dois quilos. Desde 2004 não havia acontecido um atentado assim. Muita gente em Israel teme que a confusão no mundo árabe acabe estimulando alguma aventura na Faixa de Gaza, envolvendo Israel em uma guerra contra o Hamas. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, prometeu uma reação "agressiva, responsável e sensata" ao ataque.

"Eles estão tentando testar nossa força de vontade e nossa determinação, e eles vão descobrir que este governo, o Exército e o povo israelense têm uma vontade de ferro para defender o país", declarou.

II - ISRAEL PROMETE PUNIR ASSASSINOS DE FAMÍLIA DE COLONOS



Um dos tres filhos mortos do colono Ehud Vogel.
Leia mais sobre o massacre da família
no http://veradextra.blogspot.com/
Imagens chocantes

NABLUS — Israel prometeu punir os autores do assassinato de uma família de colonos, praticado na noite de sexta-feira na Cisjordânia e atribuído a palestinos, exigindo da Autoridade Palestina que detenha os culpados. Um pai de família, Ehud Vogel, de 36 anos, sua esposa Ruth, de 35, e seus filhos, Yoav (11 anos), Elad (3 anos) e Hadass (3 meses) morreram apunhalados em suas camas, na colônia de Itamar, perto de Nablus (norte da Cisjordânia).

Outras duas crianças, de quatro e dois anos de idade, que estavam em casa, escaparam da matança. Outra filha da família, de dez anos, encontrou os cadáveres ao voltar para casa tarde e avisou os vizinhos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, exigiu da Autoridade Palestina "que ajude a encontrar e punir os assassinos" e pediu o "cessar da incitação (à violência) nas mesquitas e nos meios de comunicação sob seu controle". "Israel agirá com firmeza para defender a população israelense e punir os assassinos", anunciou Netanyahu, que ordenou ao exército e aos serviços de segurança que "atuem em todas as direções para capturar os terroristas".

Também pediu aos colonos para "não fazer justiça com as próprias mãos". O presidente palestino, Mahmud Abbas, "denunciou toda violência contra civis quaisquer que sejam os motivos", reiterando a necessidade de se conseguir o mais rapidamente possível um acordo de paz justo.

Na noite de sábado, durante entrevista telefônica com Netanyahu, Abbas expressou o pesar da Autoridade Palestina, segundo o gabinete do premier israelense. Por enquanto, os agressores não foram detidos e o ataque não foi reivindicado.

Na Faixa de Gaza, as Brigadas Al Qods, braço armado da Jihad Islâmica, estimaram em um comunicado que "esta operação é normal porque expressa o direito à resistência contra a ocupação (israelense) e seus crimes", mas não a reivindicaram.

Segundo o coronel Nimrod Aloni, comandante da brigada mobilizada no norte da Cisjordânia, "o atentado parece ter sido praticado por um grupo (palestino) local". No dia seguinte a este drama que comoveu os israelenses, o exército instalou blitzes nas estradas da região de Nablus e mobilizou numerosos soldados no povoado palestino de Awarta, situado perto da colônia de Itamar.

Os soldados revistaram casa por casa e detiveram "numerosos moradores" para interrogá-los, informaram os serviços de segurança palestinos. Segundo a rádio israelense, os assassinos, que aparentemente seriam dois, atuaram durante mais de uma hora depois de terem entrado à noite na colônia.

O vice-ministro israelense de Relações Exteriores Danny Ayalon exortou os colonos a não cometerem represálias, estimando que isto "seria o mais grave que pode acontecer".
Os colonos mais extremistas praticam com frequência uma política de represálias, vingando-se dos palestinos cada vez que as autoridades israelenses tomam medidas que eles consideram hostis à colonização ou que ocorrem ataques contra as colônias.

Os assassinatos foram condenados pela comunidade internacional. A Casa Branca condenou "nos termos mais fortes" o que qualificou de "ataque terrorista". E o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu "que os autores sejam levados ante a justiça e que todo mundo atue com contenção". A colônia de Itamar foi alvo em 2002 de um atentado palestino que matou uma mulher e três crianças.

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