Considerando que tudo o que petralhas dizem deve ser
analisado pelo avesso, quando eles chamam alguém de mequetrefe, especialmente
se for do seu próprio time, então é porque a pessoa não é mequetrefe.
A atribuição do adjetivo mequetrefe é uma forma nada sutil
de tentar dizer que Rosemary Nóvoa de Noronha não precisa ser investigada ou
chamada a depor no Congresso, por ser uma simples secretária de quinta
categoria, uma Zé-ninguém, uma mequetrefe, pois.
Ocorre que temos lido que nada disso parece verdade. Rosemary
seria tão mequetrefe como os dirigentes petistas teriam tentado fazer,
diminuindo a importância do Silvinho do Land Rover, do Soares, e de outros de
triste história. Na verdade, de mequetrefe, no sentido apontado pelos
dirigentes partidários ela não tem nada.
ILUSTRAÇÃO DO BLOG RESISTENCIA DEMOCRÁTICA |
Não é qualquer mequetrefe que assessora uma década Zé Dirceu
e depois secretaria o presidente da República. Nem pode ser mequetrefe quem
chefia o Gabinete da Presidência em São Paulo e parecia ter livre trânsito nos altos
escalões de estatais, do governo e agências reguladoras.
Mequetrefe é que Rosemary não era. Quanto mais tentam escondê-la,
mais cresce a curiosidade geral sobre o que tanto ela poderia estar sabendo ou
escondendo. Como ela era paga pelos contribuintes, embora pudesse ter algum
relacionamento particular com Lula (matéria da Folha de S Paulo informa que tinham
ou tiveram um caso), o que ela tenha a
dizer interesse sim, e muito, ao povo brasileiro.
GJ
DE UCHO.INFO:
Pano quente – Rosemary Nóvoa de Noronha, a vilã do momento
na barafunda em que se transformou o Partido dos Trabalhadores, foi guindada ao
governo Lula, em 2003, pelo próprio então presidente. O tempo passou e Rosemary
galgou posições, até ser nomeada chefe de gabinete do escritório da
Presidência, em São Paulo ,
onde mandava e desmandava à sombra da afirmação explosiva de que “era a
namorada de Lula”.
Por causa dessa intimidade que cada vez mais se confirma,
Rosemary de Noronha foi contemplada com um cartão de crédito corporativo,
exclusivo de altos funcionários da Presidência e do governo federal, além de
ter conseguido um passaporte diplomático, enquanto seus companheiros de jornada
oficial se limitavam a usar um passaporte de serviço.
Todas essas benesses não foram concedidas à toa e nem porque
Lula achava Rosemary simpática ou qualquer outro adjetivo que se encaixe no
caso. Além do suposto romance entre ambos, havia algo muito mais sério e escuso
nessa relação que justificasse tantos salamaleques a alguém que surgiu na cena
política como um objeto voador não identificado.
O mistério do passaporte diplomático e da respectiva “mala
diplomática, ou “bagagem diplomática, assunto aqui levantado com antecedência e
exclusividade, deve ser investigado a fundo.
Desesperados com os desdobramentos da Operação Porto Seguro,
da Polícia Federal, petistas ilustres agora circulam pelo País afirmando que
Rosemary não passava de uma assistente mequetrefe, adjetivo que foi
ressuscitado à fama durante o julgamento do Mensalão do PT.
Ora, se de fato Rosemary Nóvoa de Noronha era uma assistente
mequetrefe de Lula, é injustificável a preocupação crescente do PT com a
blindagem da “namorada de Lula”. De igual maneira, não justifica escalar Paulo
Okamotto, o trem-pagador de Lula, para cuidar de Rosemary e chamar às presas o
criminalista Márcio Thomaz Bastos para comandar a defesa da ex-segunda-dama.
Fato é que dessa vez a casa caiu de vez, mas há um punhado
de petistas tentando escorar as poucas paredes que sobraram em pé. Enquanto isso,
Lula prefere vestir a fantasia do fugitivo. Diz a sabedoria popular que “quem
não deve, não teme” e “quem cala consente”. Por enquanto Lula está consentindo
com a confusão.
TEXTO REPRODUZIDO DE UCHO.INFO:
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