Hugo Chávez, o insano proto-ditador da Venezuela está, a
cada dia, fomentando mais e mais a violência, contando, ao fim, com um tipo de
guerra civil. Durante os anos em que está no governo, nos quais foi transformando, por meio de
manobras nem sempre legais, a Venezuela numa ditadura, montou as milícias
bolivarianas, cerca de 400 mil civis em armas, exatamente como o fez Hitler com
as suas tropas SA e os islâmicos radicais do Irã com a Guarda Revolucionária.
Os bravos venezuelanos, percebendo que estão sendo levados
ao matadouro sentiram que não haverá mais vida livre sob Chávez, perceberam que
a única saída é impedir que permaneça indefinidamente no poder. Chávez está
matando a Venezuela co seu comunismo tosco e o discurso isolacionista, alem de
alianças estranhas com ditaduras como a dos aiatolás do Irã.
Assim, as manifestações populares lideradas pela oposição
estão cada vez mais mostrando isso ao governo. No último final de semana mais
de cem mil pessoas foram às ruas em Caracas para mostrar a força da oposição e
seu líder Henrique Capriles.
Caso a oposição, com Capriles, vença as eleições que estão
próximas, Chávez poderia muito bem, apoiado em suas milícias, dividir as forças
armadas e tentar um golpe para impedir a posse do novo presidente. Pode ser, até,
dadas as condições peculiares com que governa, vencer a eleições, embora isso
pareça a cada dia mais improvável.
Chávez está ligado umbelicalmente ao Foro de São Paulo, e o
projeto do Foro é transformar a América Latina em um grande museu socialista,
isto é, seria transformada em uma região bizarra e patética em que todos os
governos seriam de esquerda, não democráticos, sem direito à oposição, com
severas restrições ao livre comercio mundial e sem garantias à propriedade
privada.
Liberdades individuais, de expressão e de imprensa seriam
coisa absolutamente obsoleta.
Basta ver que todos os governos ligados ao Foro caminham
nessa direção, de restringir aqueles direitos: Argentina, Uruguai, Bolívia,
Nicarágua, Equador, Peru e outros. Todos orgulhosamente liderados pela
fazendinha privada de Fidel Castro: Cuba. O mais incrível é que os jornais no
Brasil tratem tão pouco dessas questões. E se o fazem, é com simpatia pelas
restrições. As redações estão dominadas pelas esquerda alinhada às visões absolutistas
do Foro de São Paulo, fundado em 1992 por Fidel Castro e Lula.
Todos os movimentos de esquerda seguem a máxima do “quanto
pior, melhor”, e o lema leninista a respeito de que “os fins justificam os
meios”. Em suma, quando fomentam a discórdia entre as diversas partes da
sociedades, jogando uns contra os outros, criam o terreno apropriado para o incêndio
social.
General Barrientos alerta Chávez sobre as Milícias. "Não devem ser usadas" |
A especialidade da esquerda é piorar as condições sociais, e
as tensões já existentes, para obter vantagens políticas e eleitorais. Nesse
caso, a esquerda marxista-comunista em nada difere dos que eles adoram chamar
fascistas, como se tudo o que não fosse essa esquerda fosse direita.
Não, há liberais, há conservadores, e estes não são esquerda
e nem direita no sentido em que trato disso aqui. A direita seriam os nazistas
alemães, ou os fascistas italianos. Mas nada os difere, antes aproxima, pois acreditam
ter a solução para todos os problemas do mundo, desde que eliminem todos os
seus adversários.
São totalitários. E nisso não diferem, no campo estritamente político, dos
grupos religiosos intolerantes que não admitem a diversidade de credos, como
observamos em paises de hegemonia islâmica em que não existem outras religiões
ou as minorias de outras religiões são duramente reprimidas e perseguidas.
No caso do lema “os fins justificam os meios”, como estão
convencidos de que detém a visão correta sobre os problemas do mundo, então
podem usar de todos os recursos, éticos e não éticos, morais ou imorais, legais
ou criminosos, para chegar às suas metas.
A pior escolha é pretender construir um edifício sólido sobre
o pântano, sem alicerces.
Informações da imprensa em língua espanhola. (ABC y El Nacional)
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