Os ativistas militantes tentam nos separar, enquanto humanos, em índios,
negros, brancos, mestiços e sei lá mais o quê.
Eu gostava bem mais de quando éramos apenas da raça humana, e, no caso deste país, apenas brasileiros.
Eu gostava bem mais de quando éramos apenas da raça humana, e, no caso deste país, apenas brasileiros.
Sem cotas, sem divisões,
sem esse racismo importado dos americanos, que leva ao distanciamento entre as
partes.
A história contada por Lourdes Souza, do UOL de Goiânia. Mostra
claramente a bobagem das divisões e cotas e outros quetais politicamente
corretos.
É simples. João olhou para a mulher de Galvino. A mulher de
Galvino olhou para João. Ambos acabaram na cama. Ou na rede. Ou no chão de
terra batida. Tanto faz. Um traiu a mulher, a outra traiu o marido.
Galvino soube da história e foi tirar satisfações. A mulher
de João também soube história e, quando viu que a coisa iria ficar feia,
ofereceu-se, como prenda, para Galvino, Um tipo de indenização por dano moral.
Acontece que Galvino não gostou nada da oferta a resolveu de
modo inusitado o assunto. Pegou seu arco, flechas, e deu uma flechada no peito de João, que já havia sido “flechado”
pelo olhar da mulher de Galvino.
João Guajajara, 45 anos, é índio. Galvino Guajajara, 32
anos, seu sobrinho, também é índio. Aliás, tudo aconteceu na aldeia Tekohaw, no
último sábado, em Brasília. Portanto,
são todos índios.
Agora que ficamos sabendo disso, faz alguma diferença? Não.
Está certo que numa fazenda do interior talvez a coisa terminasse em tiros, ou facadas. Mas,
no fim das contas, o resultado seria um ferido e um traído. Há coisa mais humana?
ÍNDIO LEVA FLECHADA
Lourdes Souza
Do UOL, em Goiânia
O índio João Guajajara, 45, foi vítima de uma tentativa de
homicídio após confessar que teria mantido relações sexuais com a mulher do
sobrinho, Galvino Guajajara, 32. O crime aconteceu por volta das 15h do último
sábado (29), na aldeia Tekohaw, em Brasília (DF).
Assim que ouviu a confissão do tio e a oferta da própria tia
para manter relações sexuais com ela como "troco" para a traição,
Galvino se irritou e os dois começaram a brigar. A confusão, que teve agressões
mútuas, terminou com uma flechada desferida contra João.
Segundo o delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia da Asa
Norte, Rodrigo Bonach Batista Pires, a flecha atingiu o tórax da vítima perto
do coração. João foi levado ao Hospital de Base e já recebeu alta.
O autor do disparo foi preso em flagrante e confessou o
crime, segundo a polícia. Galvino disse ainda que a flecha estaria envenenada e
que, durante a briga, teria recebido pedradas na cabeça lançadas pelos filhos
de João. Transferido para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada
(DPE), ele está à disposição da Justiça.
De acordo com o delegado, há denúncias de que Galvino também
seria usuário e traficante de drogas. As suspeitas serão investigadas. Pela
tentativa de homicídio qualificado, ele pode pegar até 30 anos de reclusão.
O delegado conta que eles são descendentes de índios e
vieram do Maranhão para Brasília. Galvino cursava a 6ª série do ensino
fundamental em um colégio público da Asa Norte. "Ele responderá o crime
normalmente porque tinha pleno conhecimento dos danos de seus atos", disse
o delegado.
Segundo Pires, a vítima voltou para a casa, e a polícia está
acompanhando qualquer movimentação criminosa que possa envolver a aldeia.
IMAGEM FLECHADA
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