REPRODUÇÃO DO DIÁRIO DO CONGRESSO |
REPODUÇÃO:
“…Trata-se de uma reprodução do Diário do Congresso Nacional de setembro de 1992. Ali vocês lêem o fragmento de um discurso do então deputado do PT Jaques Wagner. Atenção! Houve uma greve de PMs da Bahia no governo de ACM, em 1991, e outra no governo de Cesar Borges, em 2001. Quando ocorreu a primeira, eu era redator-chefe do Diário do Grande ABC. Critiquei duramente o movimento, com o meu mantra de sempre: “Gente armada não faz greve!”. Em 2001, era diretor de Redação do site e da revista Primeira Leitura. Escrevi vários artigos contra os métodos a que recorreram os grevistas. E continuo contra em 2012. Mas e Wagner? AH, ELE APOIOU A GREVE EM 1991 E EM 2001! Nesse segundo caso, afirma o ainda líder do movimento, os petistas chegaram a dar apoio material aos organizadores da paralisação.
Volto à imagem do Diário do Congresso. ACM não perdoou os que tentaram articular a greve. Decidiu puni-los, o que se estendeu até o ano seguinte, 1992. E Wagner fez, então, aquele magnífico pronunciamento, optando pelo proselitismo à beira do caos. Mais do que isso: o deputado sindicalista Wagner incentivava de forma aberta a indisciplina. Destaco alguns trechos:“Em primeiro lugar solidarizo-me com nossos conterrâneos da Polícia Militar do Estado da Bahia, que há aproximadamente dez dias vêm se movimentando juntamente com seus familiares, particularmente as esposas, numa justa reivindicação por melhorias salariais. Infelizmente, a impermeabilidade do Governador do Estado fez com que o Comando da Polícia Militar punisse cerca de 110 militares.”
Como bom petista, apoiava tudo o que servisse para minar a credibilidade de um governo adversário.
(…)
“Acho um absurdo o atual vencimento dos agentes da Polícia Militar da Bahia, bem como o dos oficiais. Entendo que aqueles que têm por tarefa a manutenção da ordem pública precisam ter uma remuneração condizente com o risco de vida a que se expõem todos os dias.”
Notem o apelo sutil à indisciplina justamente dos oficiais. Mas o melhor vem agora.
“Por isso, registro minha solidariedade aos 110 oficiais e policiais militares já punidos e reitero veementemente meu apelo ao Comando da Polícia Militar para que, em vez de simplesmente seguir as ordens do Governador do Estado da Bahia, sempre impermeável às reivindicações do funcionalismo do nosso Estado, tente sensibilizar o Executivo do nosso Estado no sentido de que sejam atendidas as reivindicações das esposas dos militares que, na verdade, estão indo às ruas porque não têm como comprar alimentos para a família”.
Não lhes escapou, obviamente, que o companheiro Wagner estava convidando o comando da PM a se rebelar contra o governador… “ (continua)
(Reinaldo Azevedo)
O trecho acima foi reproduzido do blog de Reinaldo Azevedo.
Leia o texto integral no blog:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/jaques-wagner-em-1991-1992-“solidarizo-me-com-os-nossos-conterraneos-da-pm”/#respond
LÍDER GREVISTA MARCO PRISCO DISSE QUE WAGNER APOIOU A GREVE DE 2001
MARCO PRISCO Foto de Implicante |
SALVADOR – Apontado como líder da greve dos PMs baianos, o presidente da Associação de Policiais, Bombeiros e seus Familiares da Bahia (Aspra), soldado Marco Prisco, disse que o governador Jacques Wagner, quando ainda era deputado federal, participou com outros parlamentares do PT e de partidos da base do esquema de financiamento da paralisação dos policiais militares do estado em 2001. Ele acrescentou que o Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia, que tinha na direção o atual presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, alugou e cedeu, na época, seis carros para garantir a greve na Bahia, onde diz que foi perseguido e ameaçado de prisão pelo então governador carlista Cesar Borges.
- O motorista que me levou para Brasília era um funcionário do sindicato, Nelson Souto. Na capital, foi recebido pelo então senador petista Cristóvam Buarque – disse.
Prisco disse que, além de Jacques Wagnes, teriam apoiado e contribuído para a greve de 2001 os parlamentares Nelson Pellegrino (PT), Moema Gramacho (PT), Lídice da Mata (PSB), Alceu Portugal (PCdoB), Daniel Almeida (PCdoB) e Eliel Santana (PSC). Segundo ele, a ajuda garantiu a estrutura necessária ao movimento, incluindo o fornecimento de alimentação para os grevistas.
FONTE:
NÃO HAVERÁ ANISTIA PARA ATOS CRIMINOSOS, DIZ WAGNER
Segundo O Globo, o governador Jacqeus Wagner descartou anistia para os grevistas que realizaram o que chamou de “atos criminosos”, mas minimizou os atritos. "Anistia se concede em um regime de exceção e de guerra, e estamos em uma democracia. Conceder anistia seria um salvo-conduto (para atos criminosos)", afirmou.
"Evidente que aqueles que fizeram atos que não compactuam com a democracia, que violentaram a lei, que depredaram patrimônio público, que de arma em punho ameaçaram a população dentro dos ônibus, esses seguraramente terão que ser processados senão seria um salvo-conduto para que que qualquer movimento reivindicatório pudesse se utilizar do que quisesse", disse o governador
Vandalismo
"O que cria transtorno é esse medo e a violência de alguns que sobem em moto, atiram pra cima, andam encapuzados. Moradores de rua foram mortos, não tenho como acusar e dizer foi esse ou aquele, mas é óbvio que isso faz parte inclusive de uma tática", criticou.
"Esse movimento já é o 10º estado em que acontece. Eles têm como pano de fundo a chamada PEC-300 e eles têm inclusive uma cartilha e nela fica claro que a ideia é criar o pânico, amedrontar a todos, inclusive o governo do estado, para auferir aquilo que querem", concluiu.
LEIA NOTÍCIA COMPLETA SOBRE NEGOCIAÇÕES EM O GLOBO:
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/02/estamos-no-caminho-de-saida-negociada-diz-governador-da-ba.html
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