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O tempo passa, passa muito rápido, e eu preciso encontrar um meio de ficar rico. Sei que não é mais que uma ilusão tola, não dá para ficar rico a esta altura da vida. Mas não custa nada gastar algum tempo pensando em como conseguir sucesso nessa empreitada.
Leio jornais, leio revistas, acesso sites de informação, acompanho telejornais, ouço boas emissoras de rádio. E o que aprendi, depois de muito cismar? Que no Brasil existem diversos modos de ficarmos ricos. Uns mais difíceis, outros mais fáceis. Uns mais respeitados, e outros menos respeitados.
O modo mais difícil é trabalhar 20, 30, ou 40 anos numa profissão e tentar juntar alguma coisa. E parece não ser muito respeitado, não. Mas isso não chega a ser riqueza, como imagino.
Leio nos jornais sobre pessoas que multiplicaram seu patrimônio muito rapidamente, em poucos anos, sem muito esforço e conhecimento, mas com algum risco: o tráfico de drogas proibidas. Parece dar muito, mas muito dinheiro, mas é para poucos, e gente que não respeita a Lei. Mas parecem não ter problemas com o fisco e nem com as autoridades, em geral.
Há também um serviço menos rentável, mas um pouco trabalhoso, e parece que está dando certo, tal a quantidade de notícias a respeito: roubar cargas de caminhões. Mas exige uma certa logística. Cansa demais.
Uma das coisas boas, pelo que tenho lido, dá muito dinheiro e parece ser pouco arriscado, é criar uma entidade fajuta, uma organização não governamental e ser amigo de alguém ligado a algum partido.
É bom ter algum conhecido de um conhecido de um conhecido de um vereador, um deputado estadual, um federal, ou um senador. Chegar próximo de um ministro já é mais difícil, mas não impossível, pelo que se lê. De governadores também não parece ser tão complicado assim.
Como se faz? Cria-se a ONG e inventa-se uma atividade assim como ajudar crianças de rua. É sempre comovente. Ou na área da saúde; são tantos os problemas nessa área, ou na cultura, melhor ainda, quem não quer ajudar a cultura, não é mesmo?
Com algum jeitinho (bota jeitinho ni$$o) você abre qualquer porta e qualquer cofre. Você pede o suficiente para um ano de vida de nababo, mas finge que não vê que a sua organização vai receber umas cinco vezes mais que o solicitado.
Claro, a diferença não ficará com você, mas com os intermediários. Se não for com muita sede ao pote poderá, ao menos, comprar apartamentos de uns dois milhões vez ou outra, carros importados, viagens a Paris (ou a Miami). Você ficará feliz, deixará seus $ócios felizes, e todos fingirão que as criancinhas ficaram mais felizes ainda com aquelas guloseimas das mais vagabundas que receberam no Dia das Crianças e no dia de Natal.
Se não abusar muito na ostentação, poderá enganar o Leão, descarregando os prejuízos em alguma empresinha fantasma. Ler jornais ensina muito. Mas é preciso ter estômago para essas coisas. E essas atividades todas envergonham aqueles que vivem com dificuldade para manter ongs honestas.
Eu não tenho estômago para isso.
Mas pelo que temos lido sobre os escândalos das ONGs ligadas a ministérios do Governo Federal, muita gente têm. E como gastar dinheiro do povo parece ser tão fácil...
Não é mesmo?
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