“A ‘cumpanheira’ endoidou”
24 Novembro 2011
Parabéns, Mírian, você agiu com honestidade, esperamos que agüente o tranco.
Seu desabafo, de 05 de junho de 2011, somente agora teve a devida repercussão. Mas, tal qual a sua revelação, a confissão surge como um grito, e a sua ampla divulgação cinco meses depois, ainda é oportuna.
Sim, antes tarde do que nunca, diria um esperançoso na recuperação do gênero humano. Podemos creditar o desabafo, inoportuno para a Comissão da Verdade, como o peso de uma consciência, que sobrecarregada pelos anos e pelas falsas acusações que acobertara em seu íntimo, resolveu dar o seu brado de basta e lá foi a torturada jornalista livrar-se daquela pesada carga.
Parabéns, Mírian, você agiu com honestidade, esperamos que agüente o tranco.
Agradecemos o seu desafogo, embora na certeza de que ele de nada servirá.
A Comissão, não terá peito de chamá-la quanto ao outro lado, que legalmente não existe, não irá utilizar sua confissão para contrapor-se aos subversivos e comparsas.
Estamos certos de que você, após tantos anos carregando esta grande mentira, deve estar aliviada, satisfeita com a sua nobre e corajosa atitude.
Felizmente, acreditamos que você, finalmente, teve a paz que merece, mas não se esqueça, ainda custará caro, pois muitos irão acusá-la e perseguí-la.
Você, quando jovem, meteu-se no ninho de cobras que eram os escolados e tarimbados comunistas, que facilmente enrolavam os jovens, mormente estudantes.
Muitos deles foram presos, e todos tinham a orientação, de quando soltos, alegarem que sofreram terríveis torturas.
Infeliz ou felizmente, sua desdita tem sido a de carregar o ônus deste desabafo, sofrer o repúdio de velhos cumpanheiros mas como consolo, os tribunais revolucionários de antanho estão no ostracismo, e você não deverá ser vítima de nenhum justiçamento, como o foram, entre outros, assassinados pelos cumpanheiros de luta, o Geraldo Ferreira Damasceno, em 29 de maio de 1969, nem o Marcio Leite Toledo, em 23 de maio de 1971. (terroristas mortos pelos próprios companheiros)
Prezada Mírian, suas palavras servem de consolo, sublinham a cretinice que será a busca da verdade num lodaçal de mentiras e interesses; poderão ensimesmar mentes, mas não impedirão que a roda da patifaria siga em frente, como se nada tivesse acontecido.
E assim, graças à sua consciência, um felizardo escapou da acusação de ter torturado você.
E como disse o cretino, mais vale uma mentira na mão do que duas verdades voando.
Sim, antes tarde do que nunca, diria um esperançoso na recuperação do gênero humano. Podemos creditar o desabafo, inoportuno para a Comissão da Verdade, como o peso de uma consciência, que sobrecarregada pelos anos e pelas falsas acusações que acobertara em seu íntimo, resolveu dar o seu brado de basta e lá foi a torturada jornalista livrar-se daquela pesada carga.
Parabéns, Mírian, você agiu com honestidade, esperamos que agüente o tranco.
Agradecemos o seu desafogo, embora na certeza de que ele de nada servirá.
A Comissão, não terá peito de chamá-la quanto ao outro lado, que legalmente não existe, não irá utilizar sua confissão para contrapor-se aos subversivos e comparsas.
Estamos certos de que você, após tantos anos carregando esta grande mentira, deve estar aliviada, satisfeita com a sua nobre e corajosa atitude.
Felizmente, acreditamos que você, finalmente, teve a paz que merece, mas não se esqueça, ainda custará caro, pois muitos irão acusá-la e perseguí-la.
Você, quando jovem, meteu-se no ninho de cobras que eram os escolados e tarimbados comunistas, que facilmente enrolavam os jovens, mormente estudantes.
Muitos deles foram presos, e todos tinham a orientação, de quando soltos, alegarem que sofreram terríveis torturas.
Infeliz ou felizmente, sua desdita tem sido a de carregar o ônus deste desabafo, sofrer o repúdio de velhos cumpanheiros mas como consolo, os tribunais revolucionários de antanho estão no ostracismo, e você não deverá ser vítima de nenhum justiçamento, como o foram, entre outros, assassinados pelos cumpanheiros de luta, o Geraldo Ferreira Damasceno, em 29 de maio de 1969, nem o Marcio Leite Toledo, em 23 de maio de 1971. (terroristas mortos pelos próprios companheiros)
Prezada Mírian, suas palavras servem de consolo, sublinham a cretinice que será a busca da verdade num lodaçal de mentiras e interesses; poderão ensimesmar mentes, mas não impedirão que a roda da patifaria siga em frente, como se nada tivesse acontecido.
E assim, graças à sua consciência, um felizardo escapou da acusação de ter torturado você.
E como disse o cretino, mais vale uma mentira na mão do que duas verdades voando.
Brasília, DF, 18 de novembro de 2011
é general de brigada (reformado). Valmir Fonseca Azevedo Pereira
TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA:
http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/12602-a-cumpanheira-endoidou.html
“A ‘cumpanheira’ endoidou”. Esta é uma das versões que circula ou circulou entre a cúpula da subversão.
A outra é que a “cumpanheira” e jornalista Mírian Macedo, em decorrência das bárbaras torturas sofridas em 1973, teve uma repentina crise de amnésia.
A torturada, inexplicavelmente, não se recorda dos estupros, das tapas, dos chutes e dos choques elétricos que lhes foram aplicados pelos agentes da repressão.
A sua declaração circula pela internet, no seu blog, confessando que mentiu, descaradamente, por 30 anos ao alegar que havia sido torturada pela repressão. (este blog pubicou o texto de Mirian)
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