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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

FAMÍLIA DE PMS EXECUTADA. O GAROTO MARCELO PESSEGHINI GOSTAVA DE ATIRAR EM CÃES E PASSARINHOS COM UMA ESPINGARDA DE PRESSÃO. Segundo informação prestada por amigo do pai de Marcelo à polícia, ele havia ameaçado a mãe porque ela queria que ele só atirasse em um alvo, no quintal. Marcelo, 13 anos, é suspeito de haver matado toda a família, na Vila Brasilândia, no último dia 5, e atirado na própria cabeça após a volta da escola.





Talvez os humanos tenhamos que conviver com um mistério: haverá, sempre, um monstro à espreita dentro de nós? Pode o Mal residir em nossa alma ou coração? Há um Mr. Hyde ou um Dr. Jekyll em cada pessoa?

Embora milhares de pessoas, pelo que observo nos comentários dos sites de jornalismo, ainda acreditem na inocência do menino Marcelo Pesseghini, 13 anos, suspeito de haver matado toda a família a tiros, na Vila Brasilândia, em São Paulo, no último dia 5 de madrugada, a cada dia os detalhes relatados por testemunhas indicam que o garoto pode ter sido o autor da barbaridade. Além disso, no mesmo dia, após as aulas, ao voltar para casa, deu um tiro na própria cabeça. 

SINAIS INDICATIVOS

Uma coisa é o que gostaríamos que fosse, outra é o que é, realmente. Assim, nem sempre os nossos sonhos e desejos coincidem com a realidade. Parece que existem pessoas que, apesar de as evidências serem tão claras (e crianças já cometeram e continuarão a cometer crimes horríveis no mundo inteiro) não aceitam a Realidade e preferem alimentar quimeras, boatos, fofocas ou teorias da conspiração.

Não será desta vez, provavelmente, que as tais teorias que querem que os crimes sejam uma articulação de policiais bandidos, ligados ao crime, será comprovada. Existem policiais criminosos, sim, mas o caso da família Pesseghini é doloroso, não só pelas cinco mortes, mas pelo fato de que tudo indica para a autoria pelo menino com  cara de anjo.

Um dos mais claros sinais de algum tipo de problemas de personalidade, caráter e constituição psíquica é o fato de crianças sentirem prazer em maltratar animais. Basta conversar com psiquiatras e ler sobre isso para compreender que não é coisa boa.  Não é coisa boa, mesmo.

Uma criança pode ser educada, quieta, bom aluno e ser, ao mesmo tempo, uma pessoa fria e sem sentimento de respeito pela vida de animais ou de pessoas. Não se sabe se esse era o caso do menino filho do Sargento PM da Rota Luis Pesseghini, ma sé impossível não pensar nessa hipótese também, após o depoimento de um amigo de seu pai à polícia.

Segundo a testemunha, colega do sargento na Rota, um dia ele recebeu uma ligação que o preocupou; a mãe de Marcelo, a policial Andréia Pesseghini telefonou para ele, que estava de serviço, e relatou que o menino a haveria ameaçado de morte por conta de uma espingarda de pressão.

O amigo do sargento Pesseghini disse que Marcelo era, sim, exímio atirador, tinha excelente pontaria. Segundo o que ele contou, o menino gostava de atirar em animais com uma espingarda de pressão, de chumbinhos, em animais como cães e passarinhos.




Vizinhos teriam reclamado disso e a sua mãe, Andréia, teria proibido que ele fizesse isso, dizendo para ele brincar de atirar em um alvo que havia sido colocado no quintal da casa, na rua Dom Sebastião, 42.

Marcelo teria ficado muito irritado, disse que gostava de atirar nos animais e a teria ameaçado de morte.

Bronca de adolescente? Sim, pode ser. Explosão de raiva infantil? Sim,pode ser. Mas é preciso somar todos os sinais, todos os indicativos para formar um quadro mais seguro.

O garoto gostava de jogos eletrônicos violentos, fantasiava mimeticamente ser um assassino de aluguel do jogo Assassin´s Creed, Desmond Miles, pesquisava sobre crimes familiares na Internet, como o caso do Massacre de Amityville, em 1974, nos EUA, em que um jovem matou seis pessoas da família, os pais e quatro irmãos.

Marcelo, já se sabe, havia formado um grupo chamado “Os Mercenários”, cuja meta do jogo era eliminar o maior número de parentes. Vários colegas confirmaram isso na polícia.

No dia em que as mortes foram descobertas no final da tarde, Marcelo foi às aulas e contou, segundo alguns amigos que havia matado os parentes. Um deles questionou sobre se ele havia conseguido eliminar a avó – que ele já havia tentado flechar – e ele disse secamente: “sim, matei todos eles”. 

Isso foi dito de manhã, antes das aulas acabarem e ele voltar ara casa. Aquela altura, de fato, todas as quatro pessoas (o pai, a mãe, a tia-avó e a avó) estavam motos desde o início da madrugada do dia cinco.

Após voltar de carona para a escola, Marcelo entrou em casa, perto do meio dia, e nunca mais foi visto vivo. Seu corpo foi encontrado caído junto ao de seus pais, sobre um colchão que estava no piso da sala. Marcelo estava com a arma sob o corpo, e um tiro no ouvido.

Tudo converge para o menino.

Familiares revoltaram-se com a suspeita recair sobre ele, no início, mas depois, em depoimentos à polícia, muitos revelaram que o garoto havia já, em reuniões familiares, apontado arma de fogo para diversos deles. Brincadeira? Sinal?

O menino sabia atirar com armas de fogo, foi levado pelo pai a estandes de tiro e sabia guiar, pois tirava sempre o carro da mãe da garagem. Contudo, embora como disse um psiquiatra consultado pela polícia, talvez nunca saibamos os motivos reais de sua ação ( para o médico não há dúvida alguma sobre a autoria das mortes ), uma coisa é certa: nunca é um bom sinal quando uma criança gosta de maltratar animais, especialmente com violência.

Hyde ou Jeckyll?, parecem imaginar os que acham que podem escolher, por votação ou plebiscito, se Marcelo é inocente ou culpado. Talvez tenham a desilusão de ter que aceitar que o ser humano carrega grandes mistérios, e que crianças podem, sim, fazer coisas terríveis e dolorosas.

Às vezes não é possível abrir e examinar a alma ou o coração das pessoas, como se fosse a caixa preta de um avião.

ACRESCIDO NO DIA 03 DE SETEMBRO:

A polícia divulgou hoje (3) laudo que mostra que Marcelo distendeu a mão esquerda ao usar a arma de sua mãe, uma pistola calibre 40, usada para matar seus familiares e no suicídio. O cano da pistola tinha cabelos de Marcelo chamuscados grudados e os cabelos na cabeça dele também estavam chamuscados, sinal de de que ele deu um tiro na própria cabeça.


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