De modo geral, os representantes estudantis não representam nada, nada além dos interesses de seus respectivos partidos políticos, infiltrados nas universidades e faculdades pelo Brasil afora. São agentes partidários plantados nas instituições com o objetivo de conseguir manipular e agitar os estudantes na direção que interessar aos dirigentes partidários, geralmente de esquerda ou esquerda radical. É o que acontece sempre, de norte a sul. As esquerdas, no Brasil, aparelham até parque infantil.
Há casos de marmanjos. de quase 30 anos de idade, que continuam cursando faculdades para ocupar espaço e fazer polticagem, greves, passeatas, protestos, geralmente por causa abstratas como o avanço do agronegócio destruidor da natureza, o capitalismo global, as indústrias, o sistema bancário. Eles chegam ao jubilamento e começam outros cursos para continuar cumprindo seu papel de agentes partidários. veja o aso dos muitos "jovens" do comando da invasão da reitoria da USP.
Política estudantil, para essa gente, é manipular os alunos, a maioria silenciosa, na direção que convenha ao partido. Nunca se trata, nunca mesmo, das condições de ensino e pesquisa, de compra de equipamentos para aulas, de renovação de bibliotecas. Isso é assunto de nerds babacas e conservadores, burgueses desprezíveis. Sei exatamente do que estou falando, pois trabalho no meio a mais de trinta anos.
O bom, na política universitária, é defender ditaduras como Cuba e Venezuela, falar dos avanços da democracia em Havana, criticar os Estados Unidos, criticar os tucanos –sempre os tucanos-, defender a liberação das drogas, o aborto, a bandidagem, com aquele olhar cheio de compaixão pelos pobres e oprimidos.
Também é bacaninha exaltar as Farc, os maiores fornecedores da coacaína que destrói milhares de jovens brasileiros todos os anos. Também é preciso ter uma visão simpática de Hugo Chávez (o Chapolin de Caracas) , de Morales, o cacalero boliviano, e outros idiotas ligados ao Foro de São Paulo. Defender princípios cristãos? Nunca, jamais. O bacana é não crer em Deus e dizer que religião é bobagem,mas em seguida defender o islamismo radical que ataca o Ocidente. É bom, também ser politicamente correto e multiculturalista, conta muitos pontos.
Em suma, os líderes estudantis que o projeto de Valmir Assunção (PT da Bahia) quer proteger, de modo geral, são muito mais carrapatos ou sanguessugas sugando o sangue do contribuinte do que líderes estudantis.
Boletim da Câmara:
A Câmara analisa o projeto 1814/11, do deputado Valmir Assunção (PT-BA), que proíbe faculdades e universidades de desligarem de seus cursos alunos que atuem como líderes estudantis.
A medida beneficia as seguintes entidades: União Nacional dos Estudantes (UNE), uniões estaduais de estudantes, diretórios centrais de estudantes, centros e diretórios acadêmicos. O texto obriga as instituições de ensino a oferecer condições para que os dirigentes dessas entidades conciliem suas obrigações acadêmicas com as atividades das agremiações.
Provas e faltas
Assim, ficará garantida, por exemplo, a possibilidade de provas e avaliações em dias alternativos, quando coincidirem com as datas de assembleias, congressos ou reuniões. O projeto também proíbe a atribuição de faltas em outras atividades escolares nesses casos. A aplicação de outras penalidades que provoquem o desligamento desses alunos da instituição também será proibida se for motivada por atos praticados no exercício regular do mandato.
O objetivo, segundo o autor do projeto, é oferecer garantias legais para que esses estudantes não sejam prejudicados quando assumem cargos de direção em entidades estudantis. O parlamentar lembra a importância do movimento estudantil ao longo da história do País e acredita que a medida vai contribuir para consolidar o papel político das entidades representativas de estudantes.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. O projeto tramita em “caráter conclusivo”, não precisa ser votado pelo Plenário (apenas pelas comissões designadas para analisá-lo), a menos que seja rejeitado por uma das comissões ou que haja recurso contra esse rito assinado por 51 deputados.
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