Qualquer dia destes a Assembléia de São Paulo aprovará uma lei responsabilizando o afogado em uma enchente por não haver aprendido a nadar. Multa de 220,00 reais.
Se o senhor ou a senhora tropeçarem na rua e machucarem o joelho e depois usarem o PS, serão multados por criarem despesas ao Estado. Onde já se viu tropeçar na rua? Concordo plenamente com o Macaco Simão, da Folha de São Paulo: “O Brasil é o país da piada pronta”. Isto é um verdadeiro hospício.
Como disse o blogueiro Aceveda sobre essa lei cretina de Jooji Hato, é como a piada do fulano que, chegando em casa, pegou a mulher com outro, em pleno ato sexual, e, para resolver o problema, vendeu o sofá.
O deputado toma todos os motociclistas por bandidos em potencial! Dezenas de milhares de famílias têm nas motocicletas o único veículo familiar! Milhares de motoboys trabalham honestamente. Então não podem levar uma carona? O veículo é fabricado conforme a lei, e é para até dois ocupantes.
Pelo que leio em jornais, assaltantes, às vezes quatro deles, usam automóveis para assaltar. Vamos proibir quatro ocupantes? Qualquer dia destes teremos um projeto propondo que em cada automóvel só poderá andar o motorista! Está bom assim, deputado?
O deputado pensou em criar projetos para melhorar ainda mais a eficiência da Policia paulista, uma das melhores do Brasil?
O deputado pensou em fazer projetos para aumentarmos o numero de cadeias e presídios para que vagabundos não sejam soltos por falta de vagas?
O deputado Hato acha que o problema da criminalidade se resolve cobrando multa das vítimas!!!
Sugestões para o deputado Hato:
a. projeto de multa para quem se machucar na rua e criar despesas para a área de saúde. Multa 200 reais.
b. proibição de ficar gripado para não contaminar o vizinho no ônibus. Multa 180 reais.
c. proibição de que a temperatura ultrapasse 22 graus para evitar incômodo aos paulistas. Multar São Pedro em 250 reais.
d. estabelecer rodízio preventivo contra assaltos. Metade da população fica em casa em dias pares e metade em dias ímpares! Multa 300 reais.
Deputado, alguém que a trabalho, e é muita gente, vá de Campinas ou Santos a São Paulo a trabalho durante a semana vai ter que transitar com o tal capacete ou colete caso contrario será multado? A sua lei para as cidades de mais de um milhão de habitantes afeta muitas outras, pelas consequências, além de ser ridícula.
O senhor vai propor um abono ou bolsa para aquele que deixar de levar os filhos à escola ou a mulher ao trabalho de motocicleta? Ou o senhor vai oferecer carona a todos no seu carro oficial?
Tenham a santa paciência, senhores deputados, deixem de criar leis estapafúrdias, sejam mais realistas, tenham bom senso!
Acho que estou gastando o meu latim, pois a lei foi aprovada. O que prova falta de bom senso dos deputados.
Então só resta apelar ao governador:
Senhor governador Geraldo Alckmin, por favor, tenha juízo, não sancione uma estupidez deste calibre. Leia a Constituição e o Código Nacional de Trânsito. Tenha respeito pelos contribuintes.
Senhores deputados, os senhores não têm vergonha?
NOTÍCIA DO G1
NOTÍCIA DO G1
A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou nesta terça-feira (22) o projeto de lei que proíbe garupas em motocicletas nos dias úteis da semana. Se sancionada pelo governador Geraldo Alckmin, a lei irá valer apenas nas cidades paulistas com mais de 1 milhão de habitantes, como São Paulo e Guarulhos.
O projeto de número 485 também torna obrigatória a fixação do número da placa da moto no capacete e em coletes. Os caracteres devem estar legíveis e em cor fluorescente para que possam ser vistos inclusive durante a noite. Quem descumprir as determinações receberá multa de R$ 130.
Segundo o deputado Jooji Hato (PMDB), autor da lei, os objetivos são diminuir os acidentes e combater o crime. “A maior parte dos crimes e assaltos no trânsito são feitos por garupas. O garupa com o visor escurecido ou espelhado não é identificado e, com a moto, foge em alta velocidade”, disse. A lei não valerá para cidades pequenas, onde o número de acidentes e de assaltos envolvendo motociclistas é menor.
Caso seja aprovada pelo Executivo, a lei, de acordo com o deputado, irá beneficiar a polícia. “O policial vendo dois na moto já aborda. Quero ver se os marginais vão assaltar a pé, de bicicleta ou de carro.”
Questionado sobre os motociclistas sem intenções criminosas, que costumam levar parentes e amigos na garupa, o deputado afirmou: “Quem usa para o lazer não será prejudicado. Terá os fins de semana e os feriados para andar de moto na garupa”.
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